Bom Dia, Obvious

Poupança em dia, entrada no primeiro apartamento, um carro pra chamar de seu, pagamento dos boletos com sobra. Se essa é a sua realidade hoje, talvez esse não seja o melhor episódio pra você. Mas se quando chega a fatura do cartão você percebe que seu dinheiro foi pra aplicativos de transporte e comida, se não consegue nem começar a calcular como seria comprar um imóvel se o cheque especial é um conhecido seu, não se preocupe, você não está sozinha. Nunca existiu uma geração que soubesse lidar tão mal com dinheiro como a nossa e, por consequência, tão endividada. Para piorar, foi só em 1962 que nós mulheres ganhamos o direito de abrir conta em banco, ou seja: chegamos atrasadas no jogo. Mas se a sua meta para essa virada de década é começar a cuidar do seu dinheiro, vem com a gente.

Será que eu estou tomando decisões ou apenas reproduzindo velhos hábitos? As atitudes que eu tomo todos os dias realmente me fazem bem já são apenas impulsos já automáticos? Ter uma rotina que você ama é o caminho pra felicidade mas quando ela é formada por hábitos que queremos abandonar, nasce um grande desafio. O início do ano chegou e agora temos a oportunidade perfeita para repensar ações, descobrir o que não faz mais sentido e abrir novos caminhos. No segundo episódio da série de novos começos do Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a psicóloga Ciça Conte e com a comunicadora e podcaster Amanda Ramalho sobre os processos de quebrar velhos hábitos e abrir espaço para novas descobertas em 2020. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc.

Se somos a média da soma das cinco pessoas que mais convivemos, entender o efeito das pessoas ao nosso redor é também entender quem queremos ser. Os bons relacionamentos, seja amizade, amoroso ou até de trabalho geralmente começam como uma grande lua de mel e são pequenos os sinais de que a convivência começou a desandar. Uma crítica não tão construtiva assim, uma pressão que não cabe na sua vida no momento ou até aquela intuição de que a pessoa já não torce tanto pelo seu sucesso. É nessa hora que entra o detox. Nada de suco verde nesse caso, estamos falando de cuidar e, por que não, desintoxicar das pessoas que não te fazem mais bem. No terceiro episódio da série de novos começos, Marcela Ceribelli conversa com a astróloga Madama Bruna e com o psicólogo Renato Kenji sobre como identificar relações não saudáveis e abrir espaço para para as energias que você realmente merece. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc.

Quando pensamos em autocuidado, nossa mente automaticamente nos transporta para mil coisas como máscaras faciais, banhos demorados, hidratação nos cabelos e aquele famoso suco verde saudável e milagroso. E vamos ser sinceras? Tem um pouco disso tudo mesmo… Mas atenção: o verdadeiro autocuidado acontece um pouquinho antes de todas essas atitudes que tomamos em relação ao nosso corpo físico. Ele começa quando você encara sua mente e aprende a abraçar suas virtudes e até aquelas pequenas falhas difíceis de engolir. No fundo, se autocuidar simboliza o olhar para dentro. Conhecer e respeitar seus limites. Aprender a dizer "não" sempre que preciso. Confiar na sua intuição. E mirar na sua felicidade sem medo do que as outras pessoas podem pensar a respeito das suas escolhas. No quarto episódio da série de novos começos para 2020, Marcela Ceribelli conversa sobre autoconhecimento e autocuidado como formas de cura com a terapeuta e artista multidisciplinar Juliana Luna. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Quando falamos sobre mulheres ambiciosas, qual a imagem que vem a sua cabeça? Uma mulher poderosa? Talvez sozinha? Talvez dura demais? Mas e quando falamos sobre um homem ambicioso, o que você pensa? Se você imaginou estigmas bem diferentes, está dentro das estatísticas. Existe uma disparidade grande de percepções de como a ambição é vista em cada um dos gêneros. Ambição, para as mulheres, parece muitas vezes um palavrão. E não é por acaso que em Handmaid's Tale, o primeiro direito tirado das mulheres é a leitura e, em seguida, suas carreiras. Afinal de contas, onde dói na sociedade uma mulher que sabe o que quer e acredita em si? No episódio de hoje, Marcela Ceribelli conversa com a empresária Egnalda Côrtes sobre o verdadeiro papel da ambição na vida de uma mulher. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Sabe aquela sensação gostosa de que você tem tempo de sobra pra fazer tudo que precisa e gostaria de fazer? Pois é, parece que todas nós temos apenas uma vaga lembrança disso. Poderíamos até culpar a vida adulta, mas a real é que a tecnologia e o volume de informações que recebemos hoje, independentemente da idade, pode estar mexendo (e muito!) na nossa percepção do tempo. O ano é 2020 e se tem algo que nos une é a sensação de que não temos tempo pra nada. Talvez seja por isso que tá todo mundo ansioso e unidas no clube das exaustas... No episódio de hoje, Marcela Ceribelli conversa sobre a nossa percepção atual de tempo com Luiz Arruda, pesquisador de tendências e head da WGSN Mindset América Latina./ Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Alguém aí já disse que nunca mais assistiria ao BBB e, de repente, se viu vidrada nessa edição do programa? Se a resposta for "sim", minha amiga, saiba que esse sentimento é coletivo... Parece que em sua vigésima edição, o Big Brother Brasil já é um fenômeno na TV e fora dela, principalmente nas redes sociais. E não é para menos: dessa vez, metade dos habitantes da casa são pessoas famosas e influenciadores digitais. Além disso, assuntos políticos como machismo, racismo, gordofobia, sororidade e afins estão sendo discutidos na casa fazendo um retrato beeem fiel da sociedade brasileira, no melhor estilo "a arte imita a vida". Não dá pra escapar: durante alguns meses, vamos ficar de olho em tudo que acontece por ali e passar por discussões intensas sobre esse assunto nas nossas rodas de amigos. No Bom dia, Obvious de hoje, Marcela Ceribelli conversa com a produtora de conteúdo Maqui Nóbrega sobre os impactos culturais e sociais do BBB 20. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Morar sozinha. Geralmente começa como um sonho ainda na adolescência mas o momento certo, e da realidade, chega para todas. E aí começa o que pode ser um dos maiores desafios da vida da mulher adulta: se despedir dos pais, escolher um apartamento, organizar as finanças, assinar contratos e encarar um universo de descobertas todos os dias. A verdade é que não dá pra fugir do fato de que morar sozinha é um marco no amadurecimento e, muitas vezes, um exercício de escolha das batalhas que você deseja lutar. Pois é, amada... Agora é você por você mesma. O sabor pode ser um pouco agridoce no começo, mas existe luz no fim desse túnel e lá você descobre como a sua individualidade é preciosa. Neste episódio do Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a fundadora do appzinho, Fernanda Pereira e com a comunicadora Bruna Vieira sobre as dores e as delícias da vida das mulheres que moram sozinhas. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Podemos afirmar com certeza que a felicidade é o objetivo final de grande parte das pessoas. Mas afinal, o que significa ser feliz para nós, mulheres? Mais segurança? O fim da idealização da maternidade? Menos sobrecarga de funções? Direito de escolha? Legitimidade de fala? Mais representatividade em cargos públicos? Liberdade pra gozar? Sendo bem honestas, nós queremos tudo isso mesmo… tudo isso, a toda hora e em qualquer lugar. Porque cada uma de nós é um universo cheio de particularidades e só com essa liberdade poderemos ser felizes como merecemos. No primeiro episódio da série especial de Mês das Mulheres, Marcela Ceribelli conversa com comunicadora e podcaster Luiza Brasil e com a psicóloga e também podcaster Louise Madeira sobre o que é e como alcançar a felicidade feminina. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Nessa vida, podem tirar tudo de você, menos aquilo que você sabe. A educação liberta, quebra barreiras e desafia o status quo. Porém, infelizmente, ela ainda é considerada um grande privilégios, especialmente para as mulheres: hoje cerca de 132 milhões de meninas estão fora da escola. Os motivos são diversos: casamento e trabalho infantil, machismo enraizado, e veja só, até a menstruação. Lutar pela educação feminina é lutar pela equidade de gênero e um mundo com mais mulheres no poder. Michele Obama tem toda razão quando fez o apelo para crianças seguirem buscando o direito de ir a escola e Oprah, outra gênia do nosso tempo, diz que quando se educa uma menina, começa-se a mudar a cara de um país e por isso fundou sua própria escola para meninas na África do Sul. Nesse mês da mulher, não nos dê parabéns, nos dê educação de qualidade para mulheres.

Desde a semana passada, parece que estamos vivendo em um filme. A pandemia do coronavírus mudou o que entendíamos como "vida normal", o estado de alerta já é um sentimento coletivo e parece mesmo que estamos recebendo sinais de novos tempos. Mas em meio a notícias tão importantes e urgentes, nós precisamos, mais do que nunca, cuidar da nossa saúde mental. E é justamente por isso que nós gravamos uma série de 4 episódios especiais do Bom dia, Obvious via videoconferência pela segurança de todos. No primeiro deles, Marcela Ceribelli conversa com a médica cardiologista Ludhmila Hajjar sobre qual é a verdadeira situação da pandemia e como podemos fazer a nossa parte para evitar a disseminação do COVID-19. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Na segunda parte da série "Tempos de pandemia", Marcela Ceribelli conversa com a psicóloga e podcaster Louise Madeira sobre a cultura do medo presente no contexto social atual e a psicologia por trás da falta de empatia em tempos de pandemia. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Na terceira parte da série "Tempos de pandemia", Marcela Ceribelli conversa com a escritora e podcaster Camila Fremder sobre sobre as mudanças enfrentadas na rotina das mães durante o período de quarenta por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Na última parte da série "Tempos de pandemia", Marcela Ceribelli conversa com o psicólogo Renato Kenji sobre como o isolamento social muda o nosso entendimento de relacionamentos e a nossa relação com a solidão. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

A construção da auto-estima, diferente do que muitos querem que a gente acredite, não vem do dia para a noite. Na verdade, ela funciona mais ou menos como uma estrada: o início dela, logo na nossa infância, parece um caminho livre e solar. O quanto você vai ser prejudicada logo do crescimento, são como rodovias mal pavimentadas no meio do caminho. Quando chega na adolescência, sua primeira parada, são poucas que encontram conforto ali - as lombadas são infinitas. Com sorte e trabalho de autoconhecimento, as informações vão ficando mais claras, você passa a confiar mais no que você acredita que seja o caminho e de repente essa estrada parece fácil de trafegar. Pareceu uma grande viagem ou vocês estão comigo? Hoje, em que parte dessa estrada você está? Já consegue ver o destino final?

A ciência diz que nós, seres humanos, somos compostos de 70% água. E tudo bem, não dá pra negar esse fato, mas parece que os outros 30% são feitos de todos aqueles sentimentos que invadem a nossa mente o tempo todo. Alguns, como a felicidade e a esperança, parecem ter propósitos claros: que delícia é se sentir assim... Outros, como a ansiedade, não são tão agradáveis, mas entendemos que o estado de alerta faz parte do instinto de sobrevivência. Mas qual seria a vantagem de sentir raiva? Tristeza? Ou até nojo? Em quarentena então, não dá pra fugir: o momento fez com que as nossas emoções se mostrem mais poderosas do que nunca e parece estamos todos um pouco perdidos sobre o que fazer com elas.

“Uma cultura focada na magreza não revela uma obsessão com a beleza feminina. É uma obsessão sobre a obediência feminina. Fazer dietas é o sedativo político mais potente na história das mulheres; uma população passivamente insana pode ser controlada”. Essa é uma frase da escritora feminista e autora do livro "O mito da beleza", Naomi Wolf. Nós sabemos que ouvir essas palavras assim, tão de repente, pode causar um desconforto difícil de engolir. Mas precisamos falar sobre isso, principalmente agora, um dia depois da Páscoa e no meio de uma pandemia que está mudando nossos hábitos e trazendo tantas sensações até então desconhecidas. Em meio a tantos relatos de medo de engordar na quarentena, como se não tivéssemos medos suficientes, não seria a hora de remodelar a relação com a imagem que vemos no espelho? E os alimentos, que são um combustível para a nossa sobrevivência, não deveriam enfim perder o título de vilões?

Parece que nesse momento de isolamento social, solidão é a palavra da vez. Algumas pessoas sentem falta de encontrar os amigos, outras temem o desconforto de passar 24 horas por dia dentro de casa e outras, ainda, encontram a solidão mesmo que estejam acompanhadas. Sim, isso é possível e principalmente para nós, mulheres, que somos uma espécie de ser onipresente em todas as esferas da sociedade. Vou tentar te explicar: você já ouviu falar sobre "trabalho emocional"? Esse é um termo que existe para explicar todo aquele esforço invisível que nós fazemos todos os dias, tanto dentro, quanto fora de casa. Sabe aquela coisa de saber o que tem na geladeira, quando deve ser feita a próxima compra do mês e até o que você vai cozinhar amanhã no almoço? Pois é. Não é por acaso que, nesse período a sobrecarga mental feminina tenha ficado escancarada e essa coisa de "solidão acompanhada" fique cada vez mais evidente.

Algumas pessoas dizem que o amor é o melhor analgésico que existe. E, pra dizer a verdade, não dá pra discordar dessa frase. Quando estamos amando, tudo fica mais colorido: as conversas apaixonadas, os mil planos pro futuro, conhecer os amigos, viajar juntos… mas às vezes a vida coloca alguns obstáculos pelo caminho e esse mundo mágico passa a ganhar doses de realidade um pouco assustadoras, como essa que vivemos no último mês. O mundo está enfrentando uma pandemia, nossos hábitos se transformaram e, inevitavelmente, o nosso jeito de amar também. Para quem está passando a quarentena com o parceiro ou a parceira, um universo de negociações e concessões se fez necessário. Para quem está longe da pessoa amada, a saudade vem batendo forte e sem piedade. Pros solteiros? Parece que o Instagram nunca foi tão necessário para exercitar a arte do flerte...

Você já deve ter escutado por aí que o sucesso não é algo que se constrói do dia pra noite. Mas pensando bem, quem foi que inventou essa história de sucesso? Será que precisamos mesmo encontrar nosso lugar no apogeu das conquistas a qualquer custo? Pode até parecer o cúmulo do clichê, mas se pensarmos um pouquinho, vamos perceber que o que importa de verdade é aquela plenitude que sentimos quando fazemos o nosso melhor. Afinal, nós não temos o controle de tudo, mas não nos falta vontade de sermos seres humanos cada vez melhores. Porque uma coisa é certa: a magia acontece na busca e nas pequenas descobertas dos dias. E para chegar onde você deseja nesse momento, é preciso confiar no seu processo, que é único e só seu.

Respirar fundo, esvaziar a mente, viver o presente. Ensinamentos poderosos mas que no momento atual, parece que escaparam de nós. Os últimos meses trouxeram dores que praticamente todas nós não imaginávamos que iríamos sentir e corpo, ah, o corpo fala. Insônia ou sono demais, fome, ansiedade e até falta de ar. Sejamos honestas: muitas vezes, essa máquina complexa transmite sinais importantes que fomos ensinadas a ou tratar, para que passe o mais rápido possível, ou até ignorar. Mas qual será que seria o efeito em nós, como sociedade, se fossemos capazes de estar tão conectadas a nossa natureza a ponto de diagnosticar quando os incômodos físicos estão conectados a nossa mente? Bom dia, Obvious.

Sabe aquela sensação gostosa de se sentir querida, amada e acolhida? De saber que, aconteça o que acontecer, sempre vai existir alguém ali para te dar todo o carinho que você precisa depois de um dia difícil? Pois é: muitas vezes todo esse suporte vem justamente dos nossos inseparáveis companheiros de quatro patas e das festas animadas que eles fazem quando chegamos em casa, das surpresa silenciosas na cama durante a noite ou daqueles latidos altos que pedem sem vergonha: "ei, sai do computador e vem brincar comigo, poxa!" Talvez um lambeijo ou o barulho de um gatinho ronronando no peito sejam mesmo os melhores remédios para espantar qualquer solidão e tristeza no meio dessa quarentena, né? Mas o que nós podemos fazer para retribuir todo esse amor? Como podemos ajustar essa nova rotina para que nossos companheiros continuem felizes e saudáveis?

Você sabia que, segundo dados do IBGE, 68% das mulheres brasileiras nunca praticaram esportes na vida? Esse número é tão alto que até parece mentira. E é por isso que nós temos um claro sinal de que precisamos falar mais sobre esse assunto. Discriminação de gênero, falta de incentivo dos órgãos públicos, pressão estética da sociedade e uma cultura que insiste em fragilizar mulheres são alguns dos motivos pelos quais a nossa relação com o esporte ainda é tão distante. Como você já sabe, movimentar o corpo como forma de bem estar é uma premissa em muitas das discussões que temos por aqui. Lembra de quando a gente conversou sobre isso lá no já clássico episódio Chapadinhas de Endorfina? Desde então muita coisa mudou, menos a nossa vontade de cuidar do nosso corpo e da nossa mente com a maior gentileza possível. Afinal, em que momento fomos excluídas do mundo dos esportes? Por que uma mulher forte e resistente assusta tanto a sociedade?

“Sabe, eu nunca conheci um homem que me fizesse sentir tão segura… Ele não é como os outros, tão bobos e imaturos. Mas tem uma coisa atrapalhando o nosso romance: quando a gente vai pra cama, não é legal. É um show de vergonha alheia e você acredita que ele nunca me fez gritar?” Calma, calma... Antes que você pense que o Bom dia, Obvious virou um divã psicanalitico, a gente te explica: essa é uma parte de Not fair, uma música da Lily Allen, na qual ela lamenta o quanto o cara que ela gosta é fofo, mas ruim de cama na mesma proporção. E nós imaginamos que se você é uma mulher heterossexual, talvez se identifique com essa história. Afinal, provavelmente todas nós vamos passar por isso em algum momento da vida: homens que não sabem nada sobre prazer feminino. Mas masculinidade tóxica a parte, precisamos nos empoderar do nosso prazer.

Apesar de ser um assunto da moda no instagram e no twitter, a responsabilidade afetiva é uma pauta muito séria, principalmente para nós, mulheres. Será que nós somos responsáveis pelas expectativas que criamos? Será que os homens são mesmo mais desligados emocionalmente ou é tudo culpa do sistema patriarcal da nossa sociedade? Por que ser iludida dói tanto, meu deus? E o combo empatia + altruísmo, onde entra nesse papo? No segundo episódio do Mês do Amor do Bom dia, Obvious, Marcela Ceribelli conversa com a comunicadora e pesquisadora do corpo feminino, Maria Chantal, sobre todas as infinitas camadas da tão falada responsabilidade afetiva. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Certamente você, mulher, assistiu a vários clássicos do entretenimento que te fizeram acreditar que almas gêmeas existem, que existe um homem ou mulher incrível para te salvar do fardo da solidão e que o casamento é um eterno café da manhã de domingo com as crianças brincando no jardim. Mas segura esse spoiler da vida real: as coisas não são bem assim... O amor é infinitamente mais misterioso e complexo do que nos disseram e não é de hoje que nos contam essas ilusões em forma de história: até na mitologia grega, acreditava-se que os amantes perfeitos viviam unidos e foram divididos em dois. O amor, portanto, seria o desejo de encontrar aquela parte que se perdeu. Mas como nós, feministas, podemos acreditar em um amor em que não somos um todo quando sós? Pois é, a vida a dois pode ser deliciosa, mas nem sempre ela será um conto de fadas e definitivamente antes de ser dois, precisamos saber ser um.

Se você acompanha o Bom dia, Obvious, sabe que a nossa missão com esse podcast é criar um espaço de felicidade feminina por meio de discussões sempre relevante para a vida das mulheres. Ao longo dos nossos programas, já falamos sobre temas como educação, sexualidade, relacionamentos, arte como ferramenta de cura, aceitação do nosso corpo e muitos outros que permeiam esse vasto e mágico universo do que que é ser mulher. Mas hoje nós vamos conversar sobre o que queremos para a nossa história daqui pra frente. Será que o futuro é mesmo feminino? Honestamente, eu espero que sim. Porque cada uma de nós abriga um universo sensível, poderoso e cheio de mistérios na nossa existência. Mas através de toda essa força que carregamos, quais seriam as atitudes que devemos tomar para que as meninas de hoje sejam mulheres cada vez mais empoderadas e seguras de suas potências pessoais?

Lembra daquela sensação gostosa de dar um abraço apertado em uma amiga que mora longe? De receber um cafuné atencioso e demorado que faz a gente se sentir a pessoa mais querida do mundo... Ou até daquele aperto de mão robusto e quase tímido de um primeiro encontro profissional. Hoje em dia essas coisas parecem muito distantes e, às vezes, até inalcançáveis. Pois é... esse momento nada usual pelo qual estamos passando modificou a maioria dos nossos hábitos e fez com que o simples ato de estar presente se tornasse um verdadeiro tesouro. E não é para menos: você sabia que, quando nascemos, o primeiro sentido que desenvolvemos é o tato? Isso só prova que somos mesmo movidas pelas relações que cultivamos e que o toque físico é algo super importante para a manutenção da nossa felicidade. Mas, se estamos separadas dos outros e muitas vezes a nossa única companhia somos nós mesmas, o que podemos fazer para superar esse constante sentimento de falta?

"O futuro não é real, é abstrato. O agora é tudo que temos. Um agora após o outro. O agora é onde devemos viver. Há bilhões de versões diferentes de você mais velho, mas só uma versão sua no presente. Concentre-se nela. Talvez não exista um jeito certo de ser feliz. Talvez, existam apenas talvezes. Se, como disse Emily Dickinson "o pra sempre é composto de agoras", talvez os agoras sejam feitos de talvezes. Talvez a grande questão da vida seja desistir das certezas e aceitar a bela incerteza da vida." Este é um trecho do livro "Observações sobre um planeta nervoso", de Matt Haig, que guiou a conversa desse episódio especial do Bom dia, Obvious. Nele, Marcela Ceribelli recebe Jana Rosa, Camila Faus, Lauro Justino e a jornalista Renata Ceribelli para falar sobre os tabus do envelhecimento, as delícias do amadurecimento e a vida pós retorno de saturno com a chegada dos 30 anos. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Neste episódio especial criado para celebrar o Dia de Tereza de Benguela & dia Internacional Mulher Negra Latino-americana e Caribenha que acontecem no dia 25 de julho, convidamos as meninas do podcast Afropausa para falar sobre suas perspectivas pessoais como mulheres pretas, sororidade e dororidade. E aí, vamos juntas aprender com elas? / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Borboletas no estômago, mãos geladas, expectativas lá nas estrelas, você vestindo a sua melhor roupa e, claro, se perguntando o que será que vai acontecer nessa noite. Achou que não poderia sentir tudo isso estando em isolamento? Então pode comemorar porque em 2020 tudo é possível. Até pouco tempo atrás, o web namoro era uma modalidade de relacionamentos super julgada, afinal, como é possível namorar alguém que você não pode nem encostar? Mas se realmente existe um novo normal, os aplicativos de paquera merecem uma versão 2.0 até porque, né, é tudo que temos agora… Pros solteiros, solteiras, e aqueles em relações não monogamicas, as videochamadas se tornaram as novas filas do banheiro das baladas e é por isso que tem gente pensando em 1001 soluções para fazer com que os corações continuem batendo aquecidos mesmo nesse contexto tão difícil em que estamos vivendo.

"Uma mulher na política, muda a mulher. Muitas mulheres na política, mudam a política." Essa frase da ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, serve como um ótimo gancho para este episódio do Bom dia, Obvious. Você já imaginou o que aconteceria com o Brasil caso 50% dos cargos públicos fossem ocupados por mulheres nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos órgãos federais, estaduais e municipais, além de órgãos autônomos? Essa realidade é bem menos utópica do que parece: está acontecendo logo aqui do lado, na Bolívia. Mas o motivo disso parecer tão distante no Brasil está nos resultados da pesquisa do projeto Eleitas, realizado pelo Instituto Update. No programa de hoje, Marcela Ceribelli recebe a cientista social, cofundadora do @institutoupdate e investigadora de novas imaginações políticas, Beatriz Pedreira, para falar sobre o contexto político feminino na América Latina. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Fetiches, fantasias, tabus, vontade demais, vontade de menos, masturbação, romance LGBTQIA+, sexo em baixa, namoros longos, casamento, libido, menage, traição… Ufa! Você ainda nem apertou o play e o Bom dia, Obvious já jogou um monte de polêmica no seu ouvido? Parece que sim, mas é por uma boa causa. Porque além de um monte de polêmica, todos esses assuntos também carregam uma generosa dose de bom humor. E se esse programa é totalmente dedicado à felicidade feminina, existe coisa melhor do que gozar e dar risada? Ok, talvez um brigadeiro ou dinheiro caindo na conta… Mas uma coisa não exclui a outra: rir faz bem, gozar também e é por isso que nós estamos aqui hoje. Nesse programa, Marcela Ceribelli recebe a apresentadora do Prazer, Obvious, Jude Paulla, pra falar sobre sexo, relacionamentos, novos desafios e, é claro, dar boas e sonoras gargalhadas. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Se você carrega culpa, pode acreditar que merece ser punida. Se você carrega vergonha, pode acreditar que precisa se esconder. Se você não se sente amada, pode sentir a necessidade de ser perfeita. Se você se sente desestruturada, pode querer parecer invencível... Essa sequência faz parte da fórmula da auto sabotagem que claramente é bem mais complexa do que qualquer equação matemática como tudo que envolve nosso inconsciente - são aquelas motivações e reações que depois que entramos em processo analítico conseguimos entender da onde vieram. Todas nós precisamos nos questionar de tempos em tempos e isso é bom! Mas quando estamos repetidamente vendo amizades, relacionamentos, trabalho e até saúde indo para os caminhos contrários do que desejamos, chega a hora de se questionar: será que estou vivendo ou apenas me auto sabotando?

"O amor que existe entre mulheres é singular e poderoso porque nós precisamos amar para nos mantermos vivas. Desde sempre, o amor tem sido a nossa forma de sobreviver." Essa é uma frase da escritora americana e ativista pelos direitos humanos, Audre Lorde. No dia 29 de agosto, é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica e como você deve ter percebido pelo título desse episódio, o programa de hoje será totalmente dedicado a falar sobre as lutas, vivências e desafios dessas mulheres, desde as suas questões mais pessoais, até todos os impasses que elas enfrentam como cidadãs diariamente. Afinal, ser uma mulher lésbica no Brasil de 2020 é um constante ato de coragem e resistência. Neste episódio, Marcela Ceribelli conversa com a gerente de relacionamento com artistas e gravadoras no Spotify Brasil, Ingrid Esser e com a pesquisadora, colunista e também podcaster, Ana Claudino. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

"Como assim, você não vai mais comer carne?", "Entendi… mas nem peixe?", "E as proteínas?" Provavelmente, todo mundo que passou pela transição onívoro-vegetariana já escutou essas e outras perguntas sobre as suas dietas que, por mais simples que sejam, ainda causam tanto incômodo e curiosidade na maioria das pessoas. É claro… além de ser uma ferramenta de nutrição do corpo, comer também é um ato de celebração, indulgência e um fortíssimo pilar da construção da cultura de uma sociedade. Mas você sabia que quando uma amiga abre mão do consumo de carne ela está ajudando o planeta em que todas nós vivemos? Pois é: quando uma só pessoa deixa de comer carne em um dia da semana, ela economiza aproximadamente 3.400 litros de água de uma vez. A atitude pode até parecer pequena, mas o impacto que ela causa é gigante. E é por isso que nós estamos aqui hoje: para investigar como a nossa alimentação pode ser uma potente ferramenta de autocuidado, bem estar e transformação social.

Em um mundo onde as personalidades se tornaram mercadorias em pontencial, quem você escolhe ser online? Esse e outros questionamentos serão trazidos por aqui em setembro, com o início de uma investigação do Bom dia, Obvious sobre como o modo que nos relacionamos com a internet é capaz de moldar nossas existências online e offline. Pronta paa mergulhar com a gente nessa série especial de quatro episódios?

A internet é a primeira coisa construída pela humanidade que a humanidade não entende, a maior experiência em anarquia que ja tivemos. É essa frase dita pelo ex-CEO do Google, Eric Schmidt, que abre o papo de hoje. Porque por mais nativo digital que você se sinta ou por mais coração da geração Z que você possa ser, a verdade é que a internet e os efeitos da conexão 24h por dia ainda são mistérios para a humanidade. Você pode até acreditar naquela previsão de que no futuro estar conectado o tempo todo nos parecerá tão absurdo quanto fumar num avião, mas não parece existir uma saída de emergência simples daqui. Ter contato com amigos, se informar em velocidades nunca vistas antes e todas as praticidades e vantagens desse universo não invalidam o fato de que a internet está nos deixando ansiosas. Os algoritmos, talvez estejam destruindo a nossa empatia.

Nossa, esse feed tá precisando de um pouco de cor... Realmente, esse café da manhã vai gerar likes, impossível croissants floparem. Essa legenda, será que passa o que eu quero pra minha vida? Meu Deus, 30min e nem 100 likes? Vou apagar. CADÊ O ENGAJAMENTO, MEU DEUS? Talvez mais posts políticos? Parece que é isso que tem dado certo na internet. Ou talvez mais selfies... Mas eu odeio meu nariz! Será que eu ganharia dinheiro como influenciadora? Ufa, 200 likes, tenho um bom tweet na minha cabeça, tomara que não me interpretem mal... Você pode até dizer que não é do tipo "blogueirinha", mas nós temos uma verdade para te dizer: no mundo digital, o incentivo a performance é inerente. Afinal, como bem disse Jia Toletino, no mundo real pra existir você precisa apenas andar livre por aí. No mundo virtual, para que os outros te vejam, você precisa agir.

Se a comparação é um hábito próprio do ser humano, compreender os motivos que nos levam a acreditar na máxima de que a grama da vizinha é sempre mais verde ou, em tempos atuais, que a vida da influenciadora é mais interessante que a nossa não é uma tarefa difícil. Segundo a psicóloga americana Heidi Halvorson, entre outros motivos, nos comparamos porque temos a necessidade de nos mantermos informadas. Então vamos lá: uma das formas de receber informações sobre um determinado assunto é recorrendo a especialistas. A outra, é olhando para as pessoas ao nosso redor, aprendendo de forma prática tudo aquilo que queremos saber. E o que todas nós, sobreviventes de 2020 sabemos, é que se a comparação já era um super problema no mundo “real”, esse labirinto de sentimentos e busca constante por novas informações ficou ainda mais difícil de desbravar no mundo virtual.

Quem nunca se pegou triste ou furiosa depois de ler os comentários de um grande portal de notícias? E quantas vezes, estando online, você já disparou uma resposta um pouco mais ácida do que de costume? Também tem aquele pensamento recorrente de “em que mundo essa pessoa vive, meu deus?” Alerta de spoiler: no mesmo mundo que você, mas em espectros totalmente distintos. Chegamos à reta final da nossa série especial sobre internet e está na hora de falar sobre uma das questões mais incômodas que o mundo online salientou: o conflito. Segundo o pesquisador e especialista em comunicação não-violenta Dominc Barter, “o conflito é um mecanismo de retorno. Um aviso de que alguma coisa mudou e que a situação atual está desatualizada. É como aquela mensagem que aparece na tela do celular falando: você tem uma atualização, deseja instalar? E você tem um botão sim ou não.

“Será que o que eu coloco no prato hoje está respeitando a saúde do solo e preservando a biodiversidade ou está fomentando o desmatamento? O que passo na minha pele está fazendo bem para o meu organismo ou o está adoecendo e gerando resíduos químicos nocivos à vida marinha? O meu comportamento está coerente com a minha visão de mundo ou preciso praticar mais empatia? A partir de agora o mundo não será mais o mesmo. Não podemos voltar ao normal, porque o normal era justamente o grande problema." É com esse quote da nossa convidada de hoje iniciamos mais um episódio do Bom dia, Obvious.

A Obvious tem como missão trazer a felicidade feminina e até hoje a nossa maneira de conquistar essa missão foi por meio de conteúdos. Mas, vem cá, será que dá pra tangilibizar felicidade em roupas? Junto com o time da C&A pensamos em como poderíamos fazer uma coleção que trouxesse ares mais leves pra um momento tão denso como esse que estamos vivendo. Então as modelagens, as cores, e as mensagens foram criadas para serem aquelas roupas que mudam o nosso astral depois que vestimos. Uma vez definido o norte, tivemos a ideia de que seria incrível se a coleção transitasse entre as principais narrativas da Obvious. Por isso, pensamos as peças em quatro diferentes moods: despertar, logomania, astral e chapadinhas de endorfina. O mood despertar tá totalmente conectado com a nossa editoria de autocuidado e, como você já deve imaginar, com o Bom Dia, Obvious.

Se você tem uma mãe, irmã, tia ou amiga querida, com certeza o papo e hoje vai trazer reflexões importantes para que você ajude a cuidar de todas essas mulheres tão especiais que te ajudam a construir sua história. O Outubro Rosa pode até parecer uma data comercial e publicitária, mas a verdade é que existe um propósito muito importante por trás da campanha: falar sobre o câncer de mama e como podemos tomar atitudes diárias para prevení-lo. No episódio de hoje, Marcela Ceribelli entrevista a médica Renata Arakelian para desmistificar e esclarescer tudo que precisamos saber sobre o câncer de mama. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc / Episódio em parceria com www.americasmed.com.br.

Segundo o dicionário Aurélio, a palavra traição significa o ato de trair alguém, a infidelidade, a perda completa da lealdade que resulta de uma ação traiçoeira. Se você já se encontrou em uma situação semelhante a essa, seja bem-vinda ao clube das pessoas que sabem muito bem a dor de perder a confiança em alguém importante. Sim, perder a confiança. Essa outra palavra também não demorou a aparecer aqui já que quando falamos sobre traição, o contraponto da confiança aparece rápido e sem pedir licença. Afinal, assim como o sol não nasce se a noite não ceder o espaço, a traição não acontece se a confiança não for quebrada... E se o comum é que sejamos pegas de surpresa quando traídas por terceiros, pior ainda é lidar com o abismo da traição que acontece de nós para nós mesmas.

Todo mundo conhece uma amiga, uma amiga de amiga, uma conhecida, uma prima ou uma colega de trabalho que enfrentou o drama da mudança de casa em 2020. E se não conhece, é porque provavelmente essa pessoa é você. Brincadeiras à parte, o que todas nós concordamos é que a maioria das mudanças que enfrentamos ao longo da vida nos trazem certos desconfortos e isso não é pra menos: sempre que nos dispomos a ajustar o mínimo que seja da nossa rotina para uma nova realidade, precisamos fazer uma série de adaptações para enfrentar um novo passo da nossa jornada. E em um ano que mais pareceu um longa metragem de ficção, se adaptar ao desconhecido não foi nada fácil e apesar de tanta confusão acontecendo lá fora, nossos microcosmos particulares mais conhecidos como casa, também passaram por uma série de ressignificações.

Vamos começar o programa de hoje com um convite: eu quero que você se olhe no espelho e observe seu cabelo. Como ele está hoje? Quando você toca nele, o que sente? É difícil explicar o papel dos nossos cabelos na nossa autoestima e muitas vezes até nosso humor. Você já deixou de sair porque sentiu que ele não estava como gostaria? Já ouviu comentários absolutamente necessários na escola ou até na vida adulta? Ou então: já sentiu que um dia que você está feliz com ele é um dia feliz por si só? Pois é, quando falamos de cabelo estamos falando muito além de um atributo físico. Para mulheres negras, os cabelos contam sobre suas histórias, mas não só delas: de suas mães, avós e todas as mulheres que vieram antes. E então chega o nosso desafio: como ter confiança e autoestima em uma sociedade onde muitas vezes apenas cabelos específicos são considerados admiráveis? É isso que vamos tentar descobrir no programa de hoje.

"Pensem em todas as garotas que poderiam se tornar grandes atletas, mas largam o esporte porque têm medo de ter músculos definidos demais e serem ridicularizadas ou chamadas de não atraentes por isso." Quem disse essa frase foi Serena Williams, um dos nomes mais influentes do tênis mundial. Infelizmente, em 2020, a frase de Serena ainda faz muito sentido, já que as meninas e mulheres de todo o mundo continuam tendo uma relação conturbada com a prática esportiva. E não é para menos: sempre que avançamos um pouquinho, surgem milhares de críticas sobre a aparência do nosso corpo, nosso desempenho e os comportamentos que precisamos adotar durante a prática. De uma unha cortada e sem esmalte, um coque alto e desajeitado que limpa a nossa visão, passando pela recriminação das roupas que vestimos e até pelo suor que nosso corpo produz naquele momento de esforço.

Sim, eu posso sair hoje à noite mesmo que eu esteja exausta e precisando descansar. Sim, eu posso trabalhar no final de semana mesmo que seja aniversário da minha avó. Sim, eu posso aceitar aquele convite pra almoçar num restaurante caro mesmo sabendo que meu orçamento está apertado esse mês. Sim, sim, sim, eu posso fazer tudo que for preciso para não desapontar as pessoas que eu amo, mesmo que isso me obrigue a negar todos os desejos e pactos que eu estabeleci comigo mesma. Mas cansa, né? E quem nunca se viu em uma situação dessas aí pode se considerar uma mulher de sorte, nível 1 em 1 milhão mesmo… Mas é aí que vem a pergunta: porque enfrentar um possível climão sendo sincera e soltando um claro e direto "não" é tão difícil assim? Será mesmo que nós nascemos para agradar todo mundo? E quantas vezes precisaremos trair a nós mesmas só para evitar a frustração dos outros?

Em uma de suas últimas entrevistas para o programa Panorama, da TV Cultura, a escritora Clarice Lispector afirmou que todo adulto é triste e solitário e que as crianças são menos sozinhas porque possuem a mente aberta para fantasiar. Ainda depois, quando perguntada sobre em qual momento os adultos se tornam tristes e solitários, ela respondeu que isso era um segredo, ou que talvez baste passar um choque muito grande para que nos tornemos assim. Apesar de caetano ter feito com maestria, falar sobre solidão nunca foi fácil, mas se conscientemente sabemos que somos seres singulares e naturalmente sós, porque isso ainda é um tabu tão grande? Por que ainda sentimos tanto medo do silêncio que existe em nós mesmas? E será que a solidão é mesmo um sinônimo de tristeza ou uma eficaz e insubstituível ferramenta para o autoconhecimento?

Quando você pensa que o verão está chegando, quais são os pensamentos que vem na sua mente? Se algum deles passa a possibilidade de mudar algo no seu corpo para se sentir mais à vontade nos dias de sol, não se culpe, até porque, definitivamente, você não está sozinha nessa. Isso é uma construção social que não é nada culpa sua. Parece que enquanto a temperatura e as preocupações estéticas aumentam, a autoconfiança feminina despenca. Por mais resilientes que sejamos, é um desafio mesmo ignorar todos os estímulos que recebemos por todos os lados: "projeto verão", "corpo de praia" e por aí vai. Estamos juntas com Natura Todo Dia nesse verão, para você tirar com gosto o biquíni da gaveta, para ser muito feliz nessa estação e viver o que sempre esteve aí dentro de você. Bom dia, Obvious. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, conversa sobre a construção da autoestima sólida e resistente à todas estações do ano, com a jornalista e influenciadora, Ray Neon.

Parece que faz parte da nossa essência, buscar a felicidade a todo custo e desejar que os nossos dias tenham a maior quantidade de momentos alegres possíveis. Porém, para algumas pessoas, a ideia de felicidade é um tanto quanto assustadora. Você sabia que existe uma fobia caracterizada pelo medo de ser feliz? Sim, parece estranho mas é a mais pura verdade. As pessoas que sofrem com Querofobia, possuem uma dificuldade enorme em aceitar os prazeres da vida e mesmo antes que eles comecem, já se preparam para fazer com que eles acabem. Isso te lembrou a boa e velha autossabotagem? Tudo bem, faz sentido, mas são coisas diferentes, ta? E é justamente por isso que estamos aqui hoje, na missão de desvendar os mistérios desse sentimento e descobrir se no fundo, Tom e Vinícius estavam certos ao dizer que tristeza não tem fim e felicidade, sim.

Recomeçar: tudo novo de novo. O mundo se divide entre as pessoas que ouvem essa frase e sentem calafrios e aquelas que já se sentem prontas para essa aventura. Talvez, a diferença entre deixar o medo paralisar ou encarar de peito aberto essa vida passe pela nossa auto confiança. Afinal, confiar no desconhecido exige que confiemos em nós mesmas. Mas a vida não pára e muito provavelmente se você não teve que recomeçar até hoje, é porque a hora deve estar chegando: uma nova casa, um novo relacionamento, um novo trabalho. Todos marcando uma nova fase que traz também uma nova você. Mas como conquistar essa autoconfiança para enfrentar novos começos? Bom Dia, Obvious. Hoje, nesse episódio especial com apoio da Natura Todo Dia, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, recebe a comunicadora e criadora de conteúdo Marimoon, para um papo poderoso sobre autoconhecimento & autoconfiança como ferramentas para recomeçar.

Ao longo da vida você provavelmente já sentiu a sensação de arrependimento por falar algo que não deveria, também já deve ter se incomodado com aquele sentimento de raiva incontrolável que começa com um tímido desconforto no estômago e termina com palavras ácidas, jogadas na cara da pessoa que provavelmente você mais ama. Precisamos admitir que além disso, não é fácil esquecer de todas as coisas que deveríamos ter dito mas optamos por engolir seco para não cair no poço profundo de um conflito. Diante do inevitável contexto em que todos nós precisamos conviver uns com os outros durante a nossa existência, parece que se comunicar é realmente uma arte, que poucos mestres dominam. Escutar o outro, pensar na resposta e argumentar com sensatez são habilidades que a escola não ensina mas que muitas vezes aprendemos por meio da dor durante certos deslizes da vida.

Oi! Tudo bem?? Enfim, chegamos no último episódio de 2020, nossa abertura hoje vai ser um pouco diferente porque o tema do episódio de hoje, é também uma chamada. Uma chamada para você se conectar com o momento presente. Não, a Marcela não virou locutora de meditação guiada, mas em uma ano em que tivemos que rever todos os nossos planos, o que podemos levar para 2021, é que se preocupar com o futuro ou o passado, muitas vezes nos impede de viver o agora, só que é no agora que a vida acontece. Também queremos te agradecer, 2020 não foi nada fácil mas esperamos que o programa tenha trazido momentos de alegria e reflexão para você. Bom dia, Obvious. Hoje, Marcela Ceribelli, CEO e diretora criativa da Obvious, recebe a brilhante jornalista e podcaster, Helena Galante para bater um papo sobre viver no momento presente.