A aldeia de Beirais continua em perigo de ficar submersa pelas águas de uma barragem. Apesar de o povo ter conseguido travar o avanço das máquinas para a construção da barragem, é necessário não baixar os braços. Diogo continua a apelar aos habitantes que lutem pela sobrevivência da aldeia. Passaram três meses e a história da barragem continua a ser alvo de grande atenção. Diogo consegue atrasar o processo da barragem, o que deixa Agostinho e o engenheiro muito irritados. O engenheiro faz um plano para tramar Diogo: quando Diogo está nas estufas com o Ramiro, o engenheiro aparece e mete conversa. Mais tarde, Diogo e Ramiro afastam-se das estufas e o engenheiro repara que o portátil do Diogo está sozinho e envia um e-mail a Carlos com a intenção de prejudicar Diogo. Carlos vê o e-mail na Sociedade Recreativa. Todos pensam que afinal o Diogo não está interessado em salvar a aldeia da barragem e que ele anda a negociar por fora fingindo que defende Beirais só para interesse próprio. Diogo vai ser confrontado por toda a gente e vai sentir que muitos não acreditam na sua inocência, incluindo o seu amigo Carlos. Será que Diogo vai conseguir provar que está inocente?

Tozé tem saudades dos tempos antigos quando tinha tempo para fazer brincadeiras com o Manel. Tozé desafia Manel a ressuscitar o bando Mancha Negra. Manel fica reticente pois acha que já não tem idade para brincar, mas acaba por aceitar o pedido de Tozé. A aldeia irá sofrer pequenos actos de vandalismo: um gato tosquiado, uma bicicleta coberta a fita adesiva; na sociedade encheram os saleiros com bicarbonato. A lista é interminável. Em todos os actos há sempre um bilhete a dizer "cumprimentos do..." e tem uma mancha de tinta preta. Júlio e Vítor tomam conta da ocorrência e mais tarde descobrem que afinal o bando Mancha Negra não é apenas uma pessoa como todos pensavam, mas sim duas. Diogo consegue finalmente provar a sua inocência. Viriato aparece na aldeia para incentivar Diogo a enfrentar Agostinho e o engenheiro. Desta vez é Diogo quem trama o engenheiro. Diogo enfrenta o engenheiro que admite o ter incriminado para conseguir avançar com a construção da barragem. Diogo consegue gravar a conversa com o seu telemóvel (escondido no casaco) e Carlos ajuda-o a passar essa conversa na rádio. Todos os habitantes da aldeia ficam a conhecer o verdadeiro culpado do e-mail.

Luís e Marina chegam a casa de um jantar na cidade e ambos partilham como foi bom poderem estar juntos sem os olhares reprovadores que sentem na aldeia. Marina convida Luís para ficar mais um pouco pois não está mais ninguém em casa, mas Luís mais uma vez tenta fugir de Marina e acaba por ir embora. São chega à aldeia a pedido do seu padrinho Fernando. É uma mulher jovem e vistosa que aparenta ter muita autoconfiança. Fernando fica muito contente ao vê-la e tem uma proposta para São. Fernando pergunta-lhe se já alguma vez pensou em enveredar por uma via política. Marina está na sala a beber um chá. Sente-se desanimada. Benjamim chega a casa e percebe que Marina não está bem e comenta que o serão dela com Luís acabou cedo. Marina diz que Luís tinha coisas para fazer. Benjamim diz que são normais as reacções de Luís pois ele era padre e isso torna-o mais cortês. Marina irrita-se com Benjamim pois ele comenta que no meio de tantos homens Marina tinha que se apaixonar por um padre. Fernando e São continuam à conversa. São tenta perceber porque é que Fernando não aposta no candidato Diogo e Fernando explica que ela é a pessoa certa, que nasceu para governar e que não é comparável com as pessoas da aldeia. O plano de Fernando é fazer com que São seja o braço direito de Agostinho para tomar o sentido ao trabalho e quando São estiver preparada assume o lugar de presidente. Fernando considera que o mais importante é São ganhar primeiro a confiança dos beiralenses. Fernando pede-lhe que se mude rapidamente para Beirais e fique a viver na casa de turismo.

Olga queixa-se a Susana que nunca consegue ir à missa na cidade pois os horários do autocarro de Carlos não coincidem com os das missas na aldeia. Nuno ouve a conversa e oferece-se para levar Olga à missa na cidade. Olga aceita mas não pára de refilar. Carlos está na rádio e Nazaré aparece. Nazaré está grávida de 20 semanas e está cheia de desejos. Nazaré pede a Carlos que arranje amoras e Carlos entra em pânico porque em Beirais não há amoras. Ainda tenta convencer Nazaré a mudar os seus desejos ao perguntar se ela não prefere antes uns tremoços ou uns pickles. Nazaré não fica convencida, desespera por amoras e faz chantagem com Carlos ao dizer que se ele gosta dela tem que arranjar amoras e Carlos fica desalentado. Clara conversa com Hortense no minimercado. Sente-se desanimada pois não se sente realizada. Sente-se uma quinta roda do carro pois acha que as suas sócias não precisam dela e que a sua presença é dispensável. Hortense incentiva Clara a fazer algo que goste. Clara fica pensativa com as palavras de Hortense e diz que se calhar o que precisa é mesmo de um pedaço de terra. Na Sociedade Recreativa está Carlos a tomar café. Entretanto chega Olga que se dirige a Carlos e queixa-se que ele como responsável de transportes, o horário das viagens à cidade não está de acordo com as necessidades espirituais pois não respeita as horas da missa. Carlos responde a Olga que nunca ninguém se queixou e pergunta a Olga o que é que quer fazer. Olga quer que Carlos ajuste o horário ao das missas. Carlos explica a Olga que tem os horários ajustados com os expressos de Lisboa e Porto e que não pode mudar os horários do autocarro. Olga fica chateada e diz que Carlos vai arrepender-se de tal atitude. Moisés e Joaquim saem a correr da Sociedade Recreativa onde ouviram a conversa de Olga com Carlos. Joaquim chama Olga e pede para ela esperar um instante e diz-lhe que têm uma solução para o seu problema.

Joaquim e Moisés estão na Sociedade Recreativa quando Joaquim recebe um telefonema. Joaquim atende e percebe que é o seu primo Dino, o que deixa Moisés alarmado. Joaquim diz-lhe que não o pode receber em Beirais e mente ao referir que ele e Moisés não vão estar na aldeia pois vão fazer uma peregrinação para se purificarem. Roberto está a ensaiar com a banda filarmónica. Júlio sente-se traído porque acha que Roberto roubou-lhe a banda. Vítor pede a Júlio que se acalme pois perder a cabeça não vai adiantar nada. No minimercado Júlio continua furioso com Roberto. Acha que a banda já não toca nada de jeito e que é uma vergonha. Alzira diz a Júlio que a inveja é uma coisa muito feia e Júlio responde a Alzira que ela não sabe o que diz e que não precisa da banda para nada pois nem sabem manter uma melodia. Vítor comenta que até acha que são muito afinados e dão bons espetáculos. Alzira pergunta a Vítor se ele também sabe tocar e ele diz que toca trompete e que já foi maestro de uma banda no ateneu da juventude da sua terra. Júlio continua a refilar e Alzira diz-lhe que ficou insuportável desde que ficou sem a banda e incentiva-o a enfrentar Roberto para ter a banda de volta. Os cangalheiros tentam perceber porque é que o primo Dino quer vir ter com eles. Joaquim chega à conclusão que Dino não tem mais nenhum sítio para ir e que por isso quer vir a Beirais. Dino está quase a sair da prisão e não tem casa nem trabalho. Joaquim acha que a ideia de Dino vir à aldeia partiu da iniciativa da sua mãe Cândida, que já não a vê há algum tempo. Joaquim está magoado com a mãe pois acha que ela sempre preferiu o seu sobrinho Dino. A relação de Joaquim com Cândida e Dino nunca foi pacífica e ainda hoje Joaquim está magoado com as atitudes deles no passado. Moisés também não suporta a sua tia Cândida. Ainda se lembra quando era maltratado por ela.

Joaquim e Moisés pensam num plano de negócio inovador para ganhar dinheiro. Ambos escrevem ideias num caderno e estão à procura de sócios. Os cangalheiros tentam convencer as sócias da casa de turismo a desenvolver um projecto em parceria com eles: programas radicais de fins-de-semana. Alzira, Agostinho, Carlos e Nuno também serão abordados com propostas de negócio dos primos. Mas como sempre as ideias de Joaquim e Moisés surpreendem tudo e todos. O que será que os cangalheiros andam a tramar desta vez? Olga continua a refilar porque não há um padre na aldeia. Olga arranja uma solução: convence Alzira e Nazaré para irem todas rezar às escondidas para o gabinete do padre. Vestem-se de negro e tampam-se com lenços para passarem despercebidas. Todos pensam que são ladrões e para espanto de Júlio percebe que afinal os supostos ladrões são Olga, Alzira e Nazaré.

Rita continua à procura de um novo amor. É na Casa de Turismo que conhece um hóspede com bom ar e que a deixa a suspirar. Quando Rita descobre que Duarte é escritor fica desiludida pois os escritores não trazem boas recordações a Rita, como é o caso do seu ex-marido João. Duarte escreve livros de auto-ajuda e o próximo será sobre felicidade. Duarte vai inspirar-se nas histórias de vida dos beiralenses para escrever o livro. Rita descobre que Duarte já teve um cancro e que o seu primeiro livro conta a sua história, o que a faz ter admiração por ele. Duarte, que só iria ficar três dias em Beirais, resolve ficar mais tempo. Sandro regressa de Paris e é recebido pela família com alegria, mas estranham a sua vinda. Sandro disfarça e diz que veio passar férias a Beirais, mas Tânia não se convence. Sandro acaba por confessar à irmã que estava sem trabalho em Paris e por isso regressou à aldeia. Alzira também acaba por saber a verdade e exige a Sandro que não conte nada ao seu pai Manel nem a ninguém da aldeia. Tânia censura a atitude da mãe.

Diogo e Carlos tentam convencer Manel a apoiar a candidatura de Diogo à Junta de Freguesia. Sabem que o seu apoio é importante para Diogo conseguir mais votos. Diogo já conta com o apoio de Hortense e de Carlos, os seus dois mandatários. Agostinho e São tentam também convencer Manel a ser o mandatário deles. Manel decide preparar a sua própria lista, ideia da sua mulher Alzira. Hortense faz Manel desistir da ideia e ele aceita ser mandatário de Diogo. Joaquim prepara um espectáculo de magia no Largo da Igreja. Joaquim e Moisés animam os beiralenses com alguns truques de magia vinda do misterioso Oriente longínquo. Marina apresenta Joaquim como "o grande Al-Hassan" e Moisés como "o grande Sharif". As gargalhadas do público são muitas com a animação dos cangalheiros. Pedro faz anos e é na Sociedade Recreativa que Joaquim e Moisés continuam o espectáculo.

Gabriel está muito simpático para Susana e Nuno. Susana estranha tanta simpatia do seu filho. Gabriel resolve tirar uma fotografia a eles os três e continua a dar elogios à sua mãe. Quando Susana e Nuno vão dormir, Gabriel pega no cartão da máquina fotográfica e vai buscar a carteira de Nuno e pega no cartão de crédito. Gabriel inscreve-se no torneio Steven Silva Poker online e faz-se passar por Nuno. Só podem participar no torneio os maiores de idade e Gabriel ainda é menor. Tânia alerta Gabriel que não devia ter feito isso pois é roubo de identidade. Gabriel acaba por contar a Nuno o que fez e o médico fica furioso e começa a discussão. Será que Nuno vai contar a Susana o que Gabriel fez? Carlos mostra a Diogo e Clara autocolantes e panfletos antigos do tempo em que foi presidente da associação de estudantes da sua escola. Rita oferece-se para ajudá-los a repensar na campanha pois estagiou numa empresa de consultoria de imagem e pode contribuir com algumas ideias de publicidade. Diogo quer envolver todos os habitantes de Beirais na sua canditatura e informa na rádio que gostava que fossem os beiralenses a criar o seu slogan da sua campanha. Diogo sabe que esta ideia o vai ajudar a conquistar mais votos.

Clara continua dedicada aos seus morangos biológicos, mas sente-se frustrada pois eles nascem estragados. Augusto oferece umas sementes transgénicas de morangos a Clara. Augusto explica a Clara que essas sementes fazem os morangos mais doces e crescem mais rápido. Clara percebe mais tarde que essas sementes têm efeitos estranhos para quem come os morangos. Diogo fica sem falar durante algum tempo e quando recupera a fala não diz coisa com coisa. Todos os habitantes da aldeia que comeram os morangos sentem-se mal. Nuno é chamado para diagnosticar o efeito dos morangos e descobre que estão cheios de químicos capazes de induzir délirio em massa. Clara sente-se mal e pede desculpa a todos. Ela própria foi enganada por Augusto. Não está fácil o negócio de Clara. O que será que ela vai fazer a partir de agora?

Olga refila porque a aldeia continua sem padre. No minimercado, Olga e Alzira conversam sobre Deus e questionam quem será o novo padre. Eis que ele aparece: o padre Justino. Luís e Padre Justino já se conhecem pois foi o Padre Justino quem deu o seminário a Luís. Entretanto, Carlos e Diogo continuam a tentar arranjar ideias para a campanha eleitoral. Carlos acaba por ter uma ideia interessante: fazer um brainstorming onde podem pedir aos beiralenses que pensem em ideias. Sandro está na oficina do pai a arranjar um carro. Alzira diz a Sandro que ele não pode arranjar carros pois um estilista famoso não faz esse tipo de coisas. Sandro diz que precisa de ganhar dinheiro e Alzira diz-lhe que não tem que se preocupar pois ela dá-lhe o dinheiro que ele precisar. Alzira relembra Sandro que tem que continuar a mentir sobre o seu regresso a Beirais. Manel ouve a conversa e Alzira fica muito atrapalhada. Manel confronta-os muito irritado por o terem enganado e mentido. Na Sociedade Recreativa, Luís vai trabalhar com Marina.

Júlio e Vítor andam pelas estradas de Beirais no Jipe da GNR. Vítor pede a Júlio que encoste o carro pois tem de atender uma chamada. Vítor bate com a porta do carro e vai para fora falar quando se depara com um vestígio de um ovo muito grande. Vítor pensa que é um fóssil de ovo jurássico e sonha já com os títulos dos jornais a dizer: "Guarda Vítor Lobo descobre ovo de dinossauro em Beirais". Júlio diz que ele não percebe nada de história e mais uma vez a conversa aquece entre eles. Vítor explica que os dinossauros andam muito pela zona do país e que já ouviu falar de pegadas encontradas em vários sítios de Portugal. Júlio acaba por ficar animado com a situação pois pode ser uma descoberta histórica. Vítor e Júlio partilham a história do ovo com Diogo pois se for provado que é um fóssil de ovo de dinossauro há uma forte possibilidade de travar a construção da barragem. Diogo decide chamar uma equipa de paleontólogos para analisarem o ovo. Todos os beiralenses falam sobre o assunto pois Beirais pode ser classificada como património histórico da humanidade. A equipa chega à conclusão que o ovo é de avestruz e todos ficam desiludidos. Nazaré passou a noite toda com desejos e Carlos está desesperado. No minimercado, Carlos desabafa com Alzira e Clara e diz que Nazaré passou a madrugada a pedir gelado de romã, tostas barradas com malagueta e gaspacho. Clara pergunta-lhe se ele conseguiu satisfazer todos os desejos e ele diz que não, que é um falhanço como pai, marido, homem e como ser humano. Os desejos estranhos de Nazaré continuam. Carlos tenta descobrir onde se vende pavlova, o mais recente desejo de Nazaré.

Clara apresenta a Susana e Rita a sua nova compota "Claras e Morangos", feita com os seus próprios morangos. Rita e Susana não ficam muito entusiasmadas pois os últimos morangos que foram cultivados por Clara deixaram muitas pessoas doentes. Clara explica que esta nova compota é precisamente para compensar tudo o que passaram com os "malditos" morangos. Ela quer vender algumas compotas na casa de turismo e colocar à venda outras no minimercado. Rita e Susana provam a compota e dizem que está boa, deixando Clara entusiasmada. Na rádio, Tânia pergunta a Carlos se o cantor "Ricardo Ricardo" vai dar um concerto em Beirais pois repararam em alguns cartazes na rua. Carlos confirma e Tânia e Inês começam aos saltos, quase histéricas de alegria. Carlos informa-as que os bilhetes vão estar à venda na sociedade recreativa e que é melhor elas despacharem-se a comprar os bilhetes porque esgotam sempre rápido. Tânia diz a Inês que não queria contar ao seu pai Manel que tem um namorado, mas seria perfeito se ele a deixasse ir com o seu namorado Narciso ao concerto. No meio da conversa, Carlos interrompe Tânia e informa-a que vai haver uma excursão até Lisboa e Hortense pode ter interesse em ir. Na casa de Hortense, Tânia conta à avó que estão a organizar uma excursão a Lisboa para maiores de 50 anos e que o passeio inclui a visita à Torre de Belém e ao Mosteiro dos Jerónimos e um almoço. Clara dá a provar a sua compota a Alzira. Ela diz que está boa e que arranja uma bancada no minimercado para colocá-las à venda. Olga aparece no minimercado e Alzira põe o seu ar de vendedora tentando convencer Olga a comprar uma compota.

São está no minimercado a fazer umas compras quando se depara com algumas giletes de depilação. São comenta com Alzira que há muito tempo que não lhe passava pelas mãos lâminas para a depilação. São aconselha Alzira, Nazaré e Hortense a fazer a depilação a laser. Elas olham para São muito sérias e Nazaré diz-lhe que em Beirais as mulheres não são assim tão radicais como as mulheres da cidade. São faz questão de sublinhar que não há mulher da aldeia e da cidade e que ela não é da cidade, apenas tirou o curso lá. São vai-se embora com as compras e Hortense comenta que ela não lhe inspira confiança. Nazaré partilha da mesma opinião e acrescenta que São é muito convencida. De repente, São regressa e pergunta-lhes se já estavam a falar mal dela e Nazaré e Hortense ficam atrapalhadas, tentando disfarçar a conversa. São percebe que estavam a falar mal dela e Hortense pergunta-lhe o que é que São fazia antes de se mudar para Beirais. Ela refere que estudava e que começou por ajudar o seu pai nos negócios. Nazaré tem curiosidade em saber se São tem namorado e ela responde-lhe que não, mas que é passageiro pois sabe que anda por aí vários homens para ela. Carlos está na sociedade recreativa a beber um café e Marina informa-o que chegou uma encomenda em seu nome. Carlos pede-lhe que guarde um segredo pois Nazaré não pode descobrir o que está na encomenda. Ele explica-lhe que encomendou uma sofisticada arma do futuro, um phaser, uma pistola do caminho das estrelas, duma série que Carlos é fã. Marina repreende-o e diz-lhe que ele não tem juízo, mas Carlos pede-lhe que guarde a pistola enquanto ele prepara Nazaré psicologicamente. A conversa sobre São ainda continua. Alzira até acha alguma graça a São porque é diferente delas e diz tudo, como os malucos. Nazaré não partilha da mesma opinião e confessa que está de pé atrás em relação a ela. Hortense também tem a mesma opinião que Nazaré e refere que há

Sandro não desiste da carreira de estilista e resolve concorrer a um reality show sobre moda chamado "Temos Estiloso". Ele recebe um telefonema onde é informado que passou à seguinte fase da eliminatória e recebe também um envelope a explicar o que tem que fazer para ficar entre os vinte finalistas. Sandro está eufórico pois considera que esta é a sua oportunidade de ficar famoso. Sandro abre o envelope cheio de confiança e Alzira e Tânia perguntam-lhe o que é que vai ter de fazer. Sandro responde, desanimado, que vai ter que desenhar uma coleção para cães. Tânia vai lendo a carta e refere que Sandro vai ter que desenhar uma coleção e fazer um vídeo caseiro do desfile que vai organizar. Sandro está apavorado porque não sabe nada sobre moda para cães. Alzira e Tânia dão-lhe força e Manel não gosta da ideia pois não quer o nome Pedroso enxovalhado no horário nobre da televisão. Alzira e Sandro zangam-se com Manel pela sua atitude. É na sociedade recreativa que acontece o desfile de cães. Carlos está com enjoos. Diogo e ele conversam sobre a campanha eleitoral e Carlos não consegue sentir o cheiro do café. Carlos diz-lhe que já não toca numa cerveja há dois dias e Diogo brinca com ele e pergunta-lhe se já fez o teste de gravidez. Nazaré explica a Carlos que ele está a sentir os seus sintomas de gravidez. Carlos é examinado por Nuno que chega à conclusão que Carlos está com uma intoxicação alimentar e Carlos fica feliz por não estar "grávido". Rita, Clara e Susana estão a ver um anúncio na televisão sobre glúteos firmes: "Bumbumdex é o milagre ao alcance das suas nádegas". Elas desabafam e confessam que sentem saudades de ir ao ginásio pois sentem-se flácidas. Rita dá a ideia de começarem a fazer corridas matinais e avisa que têm que cuidar do corpo pois qualquer dia já não há solução. Clara compra a máquina de exercício.

Júlio pede a Carlos que o deixe ter um programa na rádio. Carlos diz-lhe que ninguém quer ouvir músicas para dormir e Júlio refere que toda a gente gosta de uma boa marcha e que isso até dava diversidade à programação. Olga informa-os que Eládio Clímaco está em Beirais, hospedado na casa de turismo. Carlos e Júlio vão a correr para a casa de turismo pois querem uma entrevista e umas fotografias com Eládio. Rita não quer que eles incomodem o seu hóspede e Júlio pergunta a Rita se ela tem noção de quantos festivais da canção o Eládio Clímaco já apresentou. Já no minimercado, Carlos refere que Eládio também já apresentou o programa jogos sem fronteiras e por isso tem mesmo que falar com ele. De repente, entra Eládio e Carlos e Júlio ficam sem reação. Júlio pede-lhe um autógrafo e Carlos convida-o a passar na rádio para falarem um pouco. Na sociedade recreativa, estão dois grupos agitados. Um grupo defende Diogo e outro Agostinho. Carlos assiste à agitação e lembra-se de organizar uns jogos sem fronteiras apresentado por Eládio Clímaco para fazer promoção à aldeia. Eládio aceita o convite e apresenta as duas equipas: os Beiralenses, a equipa de Diogo, e os Beiralinos, a equipa de Agostinho. As provas começam e as equipas estão empenhadas. No fim das provas fica declarado um empate técnico. Fernando conversa com Rodrigo que lhe mostra uma fotografia tirada de imagens de uma câmara de vigilância. Fernando pergunta-lhe se ao fim deste tempo todo é apenas uma fotografia turva numa portagem que ele conseguiu sobre Cristina. Rodrigues responde-lhe que ao menos sabem que Cristina está em Portugal. Fernando não fica satisfeito e quer que a encontrem pois ela está grávida de um filho seu. Rodrigues diz-lhe que os detetives estão a fazer de tudo para a encontrar. Fernando vai à agência funerária ameaçar Moisés e Joaquim pois desconfia que os cangalheiros sabem onde está Cristina.

Carlos quer colocar a aldeia de Beirais no livro do Guinness e para isso pretende fazer o maior cozido beiralense do mundo, o prato que se faz em Beirais há séculos. Carlos apela para quem souber a receita original do cozido, que a faça chegar à rádio. Diogo considera que esta ideia vem na altura certa por causa da barragem e que o Guinness pode ser uma maneira de chamar a atenção do país inteiro para a aldeia. Marina aceita ser ela a cozinhar o cozido, mas a receita levanta muitos dilemas pois uns dizem que as carnes eram temperadas com vinagre e outros dizem com azeite e alho. Como os habitantes da aldeia não chegam a um consenso sobre a receita, a ideia de Carlos acaba por não avançar. Ele tem outra ideia: concentrar muitas pessoas no Largo da Camioneta, em Beirais. Carlos e Diogo estão vestidos com roupas elegantes e Carlos diz-lhe que foi uma cerimónia bonita. No telejornal, a pivot informa que "em Portugal, uma aldeia é notícia em todo o mundo, por ter entrado hoje para o mais conceituado livro dos recordes. É a aldeia de Beirais, atingindo o recorde mundial da aldeia com mais beiralenses do mundo". Júlio está a fazer a ronda pelas ruas de Beirais e Tozé está à porta da sua barbearia. Tozé pergunta-lhe se ele não quer dar um jeito no cabelo pois está a precisar. Júlio acaba por aceitar e quando sai tem um penteado moderno: o cabelo todo espetado e despenteado, com gel. Tozé quer acompanhar os tempos modernos e resolve começar a fazer penteados estilosos. Júlio não fica muito convencido com o penteado. Carlos também resolve ir à barbearia e acaba por sair com o cabelo pintado com uma cor berrante.

Nazaré está lavada em lágrimas pois acaba de saber que o posto dos correios vai fechar. Ela está desesperada e desabafa com Carlos que ficou desempregada e está grávida. Nazaré está muito preocupada pois tem o enxoval todo dos bebés para comprar. Nazaré conta a Marina que ficou sem trabalho e pergunta-lhe se ela não precisa de ninguém para trabalhar na sociedade recreativa. Marina aceita o seu pedido e Nazaré fica à experiência na sociedade. A experiência não corre bem pois Nazaré troca a maioria dos pedidos dos clientes e parte muita loiça. Nazaré acaba por ser dispensada por Marina. Ela resolve pedir trabalho a Tozé e começa a trabalhar na barbearia. De repente, Nazaré começa a sentir dores enquanto trabalha e Carlos, aflito, chama uma ambulância. Nazaré fica em observação e os bebés estão bem. Diogo, Marina, Vítor e Padre Justino resolvem ajudar o casal e fazem uma surpresa: oferecem um carrinho de bebé para gémeos, pacotes de fraldas, latas de leite, biberões, roupas, dois berços, peluches. Todos os habitantes da aldeia contribuíram para esta causa. Manel e Sandro conversam na oficina sobre mulheres. Eles estão a ver uma revista para metrossexuais, homens que gostam de cuidar de si. No meio das revistas, Sandro encontra uma da playboy. Manel comenta que essa é uma revista em condições e que tem com cada mulher que até fica com a garganta seca. Alzira está escondida a ouvir a conversa e entra na oficina. Manel fica muito atrapalhado e Alzira oferece-lhe uma cerveja bem gelada para ver se lhe passa a garganta seca. Alzira fica a pensar no assunto e acha que é altura de fazer alguma coisa pois acha que Manel perdeu o interesse nela. É então que Alzira decide procurar Nuno e diz-lhe que quer fazer uma cirurgia estética para ficar mais atraente. Nuno pede-lhe para ela não se precipitar. Manel acaba por saber da ideia da plástica e confronta-a. Alzira diz-lhe que ele já não quer saber dela e Manel refere que isso não

Diogo dá entrevista ao telemóvel sobre solidariedade em Beirais, ao mesmo tempo que avista Samuel, com ar de mendigo e que se afasta assustado ao passar por Diogo. Samuel entra na barbearia e Tozé desafia-o para um corte de cabelo a que Samuel acede, pedindo para ficar irreconhecível na esperança que os extraterrestres não o reconheçam. Samuel começa a contar que foi teletransportado para o planeta Terra, e que ele vem do ano 2057, tem a ocupação de procurar formas de viajar no tempo para evitar a destruição da terra e foi seguido por piratas alliens. Tozé ri-se mas Samuel garante que os alliens andam atrás dele e se descobrem que ele está em Beirais são capazes de arrasar a aldeia num segundo. Entretanto, na sociedade recreativa Patrícia fica muito abalada quando André lhe diz que vai trabalhar para a Noruega. Lamenta que ele não tenha falado com ela antes de tomar a decisão de partir. André explica que não pensava que fosse escolhido numa seleção de centenas de pessoas. Quando Marina se aproxima para registar o pedido, André acaba por se levantar e sair deixando Patrícia chorosa, acabando por consolar-se junto de Marina. Mais calma, Marina aconselha Patrícia a repensar a oportunidade que André teve e que também ela podia acompanhá-lo e ir dar aulas em Oslo. Samuel, já de cabelo cortado, ouve disparos na rua e sai perturbado da barbearia. Cruza-se com Moisés que intrigado entra na barbearia. Tozé justifica os disparos com a história dos alliens que Samuel acabou de contar. Moisés entra em pânico e combinam avisar os restantes habitantes de Beirais, enquanto falam em preparar mantimentos, armas e construir abrigos. Júlio caminha nas ruas de Beirais e não percebe que tem Samuel atrás dele, imitando-o e usando-o como disfarce. Sobressalta-se e mostra-se perplexo com a explicação bizarra de Samuel sobre os alliens e acaba por prende-lo e levá-lo para o posto. Ao mesmo tempo ouvem-se mais dois tiros de canhão que deixam Samuel

Diogo prepara-se para um debate decisivo com Agostinho. Tem vários projetos como a reparação do pavimento rodoviário e iluminação das ruas, mas neste ultimo ponto, Tozé e Hortense são da opinião que isso é coisa de cidade e preferem manter a escuridão da aldeia, adormecer com a noite e acordar com o sol. Diogo tenta também a simpatia do voto de Viriato, mas este mantém o sigilo alertando que simpatia não é suficiente para o convencer e não confirma se estará ou não presente no debate. Diogo sente-se pouco apoiado. Entretanto Fernando e São conspiram um plano para que São chegue a Presidente da Junta de Freguesia de Beirais, para isso, Fernando propõe uma aliança secreta a Carlos, denunciando um acordo fraudulento de Agostinho com empreiteiro, fala-lhe de um documento que o comprova e sugere que a candidatura de Diogo se apodere desse documento o quanto antes. Já que São não tem popularidade para enfrentar quer Agostinho, quer Diogo, Fernando aposta na eleição de Diogo para depois poder agir, convencido que Diogo não cumprirá as promessas eleitorais provocando desilusão no seio dos beiralenses. Carlos partilha a fraude de Agostinho, ambos sabem que Fernando quer tramar Agostinho para beneficiar São, mas concordam em convencer Júlio a fazer uma visita a Agostinho. Júlio e Carlos vão ao gabinete de Agostinho e acusam o presidente atual de ter entregue vários trabalhos a um empreiteiro como pagamento por obras que ele fez em sua casa. Agostinho acha muito conveniente que seja feita esta acusação logo no dia em que se dá o debate. Agostinho para não manchar a sua imagem face à ameaça de Júlio levá-lo para a esquadra até ter um mandato judicial para abrir o cofre do seu gabinete, acaba por aceder ele próprio abri-lo. Mostra-lhes o papel, e sob o olhar perplexo dos dois, rasga o documento e engole-o com a ajuda de um copo de água. Os dois tentam impedi-lo mas não conseguem. Os habitantes de Beirais assistem a um debate f

Agostinho dirige-se até ao balcão do minimercado e repara num poster colado na parede com a cara de Diogo que diz o seguinte: "O candidato que não é só promessas". Agostinho fica desagradado e diz-lhe que ela tem um cartaz de Diogo e não tem nenhum dele. Alzira diz-lhe que já fez a sua escolha e que desta vez não vai votar nele. Ela diz-lhe que lá fora Agostinho pode ter algum poder de decisão, mas dentro do minimercado quem decide o que está nas paredes é ela. Agostinho fica preocupado com a atitude de Alzira e refere a São que isso é catastrófico e que perder os votos de Alzira é impensável. São comenta que ainda há pouco ele estava tão convicto que tinha as eleições na mão e Agostinho defende-se dizendo que em política o que é bom hoje, amanhã já pode não ser. Para ganhar alguns votos, Agostinho resolve condecorar alguns dos habitantes de Beirais. Ele oferece a Patrícia uma medalha por lutar pela educação. Patrícia percebe que Agostinho está a fazer campanha na sua própria sala de aula e rejeita a medalha. Agostinho também resolve condecorar Benjamim e Hortense por serem um dos habitantes mais antigos e ilustres de Beirais. Vítor vai receber a visita do seu tio-avô Constantino. Ele vai estar de passagem por Beirais, mas que ele não sabe que Vítor é GNR. Carlos questiona-o como é que isso aconteceu e Vítor explica-lhe que desde miúdo que quer ser uma força da autoridade, mas que os seus pais não gostavam muito da ideia. Vítor refere que o seu tio-avô Constantino é completamente contra a existência de agentes da autoridade na família. Carlos pergunta-lhe se ninguém da sua família sabe que ele é GNR e ele explica-lhe que os pais sabem, mas obrigaram-no a esconder pois têm medo que o seu tio-avô lhe corte a herança. Por este motivo, Vítor pede sempre colocações em zonas longe para não receber visitas. Vítor arranja um plano para esconder a verdade a Constantino e pede a Rita, Clara e Susana para fingir qu

Olga caminha pelas ruas de Beirais e depara-se com um muro pintado onde diz "o mais importante é o amor". Tozé repara na mesma frase e comenta que é uma grande verdade, mas Olga rejeita a ideia e diz-lhe que isso é um ato de vandalismo. Tozé refere que de vez em quando é bom ler esse tipo de frases para não desistirem do amor. Tozé fica inspirado com a frase e vai para a barbearia dizer frases como o "Amor é fogo que arde sem se ver e eu já não ardo". Entretanto, Júlio entra e Tozé pergunta-lhe se acha que ele ainda tem hipóteses de voltar a ser feliz com alguém. Júlio pergunta a Tozé se ele refere isso por causa da fuga da sua ex-mulher e ele diz-lhe que para todos os efeitos ainda são casados e explica-lhe que a aldeia de Beirais era demasiado pequena para ela. Júlio descansa-o dizendo que ele vai ser capaz de reencontrar o amor. Júlio agarra num jornal e começa a ler anúncios de mulheres que procuram homens solteiros e Tozé agradece a ajuda, mas refere que não é num jornal que vai encontrar a mulher da sua vida. Júlio refere que pode ser ele a escrever o seu próprio anúncio e que assim vão chover propostas. Carlos e Diogo conversam sobre Clara. Diogo acha que chegou a altura de demonstrar a Clara o quanto gosta dela e resolve pedir-lhe em casamento. Carlos questiona-o se é isso que ele quer e Diogo não tem dúvidas, sublinhando que não tomou essa decisão de ânimo leve. Diogo conta a Carlos que já tem tudo combinado com Susana e Rita para o pedido de casamento. Na casa de turismo, Susana e Rita penduram pequenos corações, colocam velas sobre as mesas e criam um ambiente romântico. Elas querem dedicar cinco dias ao amor com ementas alusivas, decoração romântica e promoções para casais. Elas acham que é uma boa ideia pois as pessoas andam tão negras por causa da crise e do estado do país que mal têm tempo para o amor. Susana diz a Rita que já têm dez reservas e que Clara não desconfia que Diogo vai pedir-lhe em casam

Na sociedade recreativa, Zezinha comenta com Marina a captura de um gang de septuagenárias que levou a cabo. As senhoras faziam-se passar por beatas para ficar toda a noite na igreja a jogar à bisca a dinheiro convencendo outras beatas a gastarem as suas reformas no jogo. Júlio, irónico, comenta que podiam fazer uma menção honrosa a Zezinha. Esta sente-se magoada e apesar das tentativas de Júlio explicar, Zezinha sai. Mais tarde Júlio tenta em vão contactar Zezinha mas esta não atende o telemóvel. Marina dá-lhe então a ideia de fazer um jantar surpresa na sociedade recreativa, deixando Júlio entusiasmado. Tozé e Luís planeiam um jantar, para comemorar as obras que fez na barbearia, o que causa alguma confusão pois pretendem fazer este jantar na sociedade recreativa para os beiralenses, e Júlio anda a convidar também todos os beiralenses para um jantar surpresa para Zezinha. Marina resolve conversar com Tozé e Júlio, mas encontra os dois ao despique pelo jantar. Propõe então que juntar as duas festas já que os convidados são os mesmos, mas eles não acedem à proposta de Marina. Entretanto Joaquim e Moisés receiam que a guarda descubra as suas operações de tráfico depois de terem descoberto a rede de jogo das falsas beatas. Manel recebe a visita de um primo, Jacinto, mas não o reconhece. Jacinto mostra a Manel o carro que acaba de comprar fora do país e pede a Manel para alterar algumas coisas no automóvel, entre elas a matrícula e a cor. Manel estranha, mas Jacinto diz que tratou a legalização da matrícula e da autorização de alteração da cor, mas que a papelada está coma namorada. Manel acede. Mais tarde comenta com Alzira esta visita inesperada, e Alzira na esperança que ele seja um emigrante endinheirado, comenta que ele podia ajudar o Sandro a voltar a Paris. Já com o carro pronto, Jacinto pede a Manel se pode pagar-lhe daí a uns dias quando voltar a Portugal, desculpando-se com a demora na transferência do dinheiro

Alzira e Manel preparam-se para tomar lugar na mesa de voto. Pedem ajuda ao filho para se vestirem pois querem marcar a diferença e mostrar boa aparência. Manel pede a Sandro para tomar conta da oficina. Fernando também se prepara e sente-se muito confiante. Mais uma vez afirma para São que o seu plano não vai falhar. Diogo vence as eleições, Agostinho é escorraçado, Diogo não consegue cumprir as suas promessas e São aparece para salvar Beirais. São não está tão confiante o que provoca estranheza a Fernando que começa a achar que ela esconde algo. Na casa de turismo, Moisés que se ofereceu para ser guia de Beirais aos turistas, consegue a primeira reserva do serviço, para espanto das sócias. Diogo deposita o seu voto na urna. Olga não vota porque acha que votar é uma fantochada. Carlos faz sondagem à boca das urnas contra a opinião de Nuno que acha que o voto é secreto. Manel critica Nuno dizendo que não vivemos numa ditadura. Quando Diogo pergunta a Carlos qual a amostragem com que ele está a fazer a sondagem fica surpreendido com a explicação. Carlos calcula que as pessoas votam em Agostinho ou Diogo pela aparência e atitude e pelas suas contas acha que gostinho leva vantagem sobre Diogo. Este não acredita na veracidade das sondagens mas fica preocupado. Agostinho opta por votar ao final da tarde para não parecer que está desesperado, o que estranha Fernando que considera que dá um ar de desleixado. Agostinho prefere não ir já pois não quer ser atacado com as suspeitas da fraude com as obras de sua casa. Fernando apela ao facto de estarem em período de reflexão, mas Fernando diz que beiralenses não respeitam esse período, o que deixa São preocupada. Viriato em conversa com Diogo tenta perceber qual o seu projecto eleitoral. Responsabiliza não só o presidente da junta que cometeu as fraudes mas também alerta para os outros intervenientes, como o empreiteiro, querendo dizer que é muito fácil ser enganado. Diogo sublinha

Patrícia entra muito contente na sociedade recreativa porque ganhou um concurso de escrita de contos infantis. O seu conto será publicado na semana seguinte numa revista. Pedro reage ao facto de Patrícia não ter lido a história na sala de aula primeiro deixando Patrícia preocupada. Sandro cruza-se com Gabriel e falam sobre a a Xana em Paris. Sandro comenta que tem saudades dela mas está a habituar-se aos seus dias sem ela, pois foram muitos anos juntos. Sente-se arrependido de estar longe de Xana mas não dava para ficar em Paris com ela. Os dois seguem para a sociedade recreativa onde encontram Tânia e o namorado Narciso e Pedro. Gabriel e Sandro jogam uma primeira partida de snooker e falam sobre o namoro de Tânia. Gabriel pergunta a Sandro se não lhe faz confusão ver a irmã a namorar ao que Sandro responde se a ele lhe faz confusão ver a mãe dele a namorar. Gabriel não gosta da comparação e os dois continuam o jogo de orgulho ferido e muito sérios. No entanto Sandro fica a pensar nesta conversa e quando está com a irmã questiona-a sobre Narciso, com um ar fraternal e preocupado. Tânia não lhe responde às questões, estranhando o comportamento dele e dizendo que não é nenhum bebé e que sabe cuidar dela. Tânia sai e Sandro fica sozinho no escritório da oficina de volta com os seus tecidos. Xana entra sem que ele dê conta e tapa-lhe os olhos. Sandro reconhece que é ela e sorri, virando-se para ela, abraça-a e beija a namorada. Sandro nem acredita que ela está ali com ele. Na sala de aula da escola primária, Patrícia dá a noticia aos seus alunos sobre a publicação do seu conto infantil, mas Pedro interrompe-a amuado dizendo que já contou a todos os colegas e manifesta-se intransigente levando com que Patrícia lhe peça para sair da aula e entrar quando estiver mais calmo. Mais tarde Marina dá um grande raspanete ao filho ao saber que ele foi mandado para a rua na aula. Xana brinca com Alzira e Clara elogia o visual de Xana, que

Clara que tem andado preocupada com a sua colheita de morangos descobre que foi destruída por uma praga de minhocas. Apesar de Hortense a tentar convencer que Clara tem que aceitar as agruras da Natureza, Clara sente-se muito triste e acha que a destruição da sua colheita é como uma metáfora da sua vida. Júlio está eufórico pois quer transformar Beirais numa cidade cinematográfica. Adianta a Carlos a notícia antes de falar com Diogo e espalha pela aldeia que vai haver grandes mudanças em Beirais. Carlos promove que vai dar uma grande notícia na emissão da rádio e todos estão expectantes. Carlos e Júlio falam então com Diogo que considera ótima ideia Beirais apoiar o projeto cinematográfico. Carlos desfaz o suspense transmitido aos beiralenses e anuncia que Beirais vai ser cenário para a rodagem de um filme. Todos acolhem a ideia com entusiasmo à exceção de Olga que reprova prevendo "sem vergonhice". Já Alzira sonha em expandir o seu negócio e Manel espera angariar mais clientes. Júlio fica numa situação muito atrapalhada pois deu como garantida a participação de Beirais na rodagem do filme e ainda nem fez a candidatura. Apesar de Zezinha lhe dar força para que ele desfaça o equívoco, ele evita contar a verdade ao escutar aplausos e elogios dos beiralenses que fazem grandes planos para Beirais. Mais tarde é bombardeado com tantas perguntas que acaba por contar a verdade deixando todos indignados. Sandro acaba por mobilizar grupo para lutar pela candidatura da aldeia. A casa de turismo recebe a visita de jornalista de uma revista de culinária que vai dar muito trabalho a Susana que quer apresentar os seus melhores pratos. Embora Clara não partilhe do mesmo entusiasmo, a reportagem corre muito bem e as sócias brindam ao sucesso. No final Clara comunica que decidiu desistir da horta. No final, Diogo anuncia que Beirais ganhou a candidatura. Todos festejam e elogiam Sandro.

Moisés encontra à porta da agência funerária um morto, apressa-se a chamar o primo e os dois resolvem levar o corpo para dentro. Decidem ganhar dinheiro com ele fazendo o funeral mas não encontram nenhum indício do seu paradeiro, resolvem então atribuir responsabilidades à guarda. Júlio fica alvoraçado quando sabe que eles mexeram no corpo e apressa-se a investigar. Para desespero dos dois primos, a agência fica interdita à entrada de clientes até Júlio, Vítor e Nuno averiguarem a causa da morte que acaba por se revelar ser causa natural, mais concretamente devido a um AVC. Júlio não fica satisfeito e insiste em investigar melhor. Entretanto dá ordem a Moisés e a Joaquim para tratarem do funeral e que peçam o pagamento dos custos a Agostinho que recusa de imediato. Até ao dia seguinte, Joaquim pensa num plano, mas o morto acaba por ficar vedado no escritório da agência funerária. No dia seguinte, em emissão de rádio Júlio e Agostinho pegam-se e só o padre Justino consegue por fim a tamanha discussão sobre o pagamento do funeral do morto. Dois dias passaram desde que o morto apareceu e Moisés e Joaquim decidem colocar o morto na rua de novo, munidos de máscaras de gás para fazer pressão sobre Agostinho. Os populares aproximam-se intrigados mas logo de afastam incomodados com o cheiro nauseabundo. Agostinho vê-se assim obrigado a pagar as e a cumprir as condições dos primos. O Padre Justino pede a Carlos para iniciar uma rubrica com a sua participação convidando vários beiralenses a participar também. Carlos alerta-o que os habitantes são muito imprevisíveis mas o padre está empolgado com a sua ideia. Os programas não correm nada bem com os convidados exaltados a discutirem.

O minimercado é assaltado e Alzira faz queixa na esquadra. Júlio revista a loja enquanto Alzira e Manel tentam organizar a desarrumação em que a loja ficou. Olga incrimina Moisés e Joaquim que foram vistos bêbados a cantarolar pelas ruas de Beirais, enquanto São aproveita a situação para atribuir responsabilidades a Diogo. Apesar de Júlio repreender Olga pela sua acusação, decide investigar e visita os primos que ainda ébrios, negam a autoria do assalto. É lançado um envelope para dentro do estabelecimento que desperta a atenção de todos incluindo de Júlio que resolve abri-lo. Limita-se a intimidá-los e sai, deixando-os muito confusos se terão ou não feito algo e não se lembram. Ao mesmo tempo, Olga recebe também um envelope em sua casa igual ao que a agência funerária recebeu, ao abri-lo lê a mensagem que acusa Nuno de ter vandalizado o minimercado. Susana incrédula defende-o mas Olga exige que ele saia de casa. No minimercado as arrumações continuam, e também os Pedroso recebem uma denúncia anónima que acusa os primos deixando Alzira furiosa. No largo da Igreja Alzira e Manel cruzam-se com os primos, tentam agarrá-los mas os primos conseguem fugir. Alzira mostra denúncia a Júlio. Também Vítor recebe um envelope, este denuncia Tozé que nega ter assaltado o minimercado. Perseguidores e perseguidos esbarram-se na sociedade recreativa e Nuno, Joaquim, Moisés e Olga caiem, Júlio tanta por ordem e dispara para o ar declarando prisão a todos. São continua a não perder todas as oportunidades para que Diogo faça alguma coisa, mas Diogo está concentrado, conforme pediu a Júlio, em descobrir o autor das denúncias. São que espera uma encomenda a ser entregue por estafeta, acaba por não receber porque o estafeta entrega-a a Marina. Marina abre e vê que no interior estão envelopes e cartões iguais aos que todos têm recebido com denúncias. São é desmascarada e é levada para a esquadra. Nega ser autora do vandalismo ao mini

Nuno observa Manel no consultório e sugere-lhe um copo de vinho tinto às refeições para prevenir enfarte. Manel sai satisfeito com esta "receita médica" e ao almoço Moisés e Joaquim juntam-se a ele num copinho de vinho. A sugestão de beber vinho às refeições é levada tão a sério que a divulgam a Vítor e Júlio. Cedo todos ficam bêbedos e a banda filarmónica que acaba de entrar na sociedade filarmónica junta-se a eles. Diogo desabafa com Carlos os seus medos de desiludir quem o elegeu e do rancor de Agostinho. Confessa-se enfadado com os procedimentos da cerimónia de tomada de posse que Carlos lhe explica. Xana acha que a sua relação com Sandro esfriou porque nunca podem estar sozinhos. Sandro rapidamente encontra uma solução pedindo-a em casamento. Xana fica tão entusiasmada que Sandro tem dificuldades em refrear o entusiasmo dela. Os dois pretendem comunicar a decisão à família de Sandro, mas têm dificuldade em tirar Manel da sociedade filarmónica. Já no minimercado, Xana e Sandro anunciam o casamento à família, Manel está tão ébrio que não percebe mas Alzira fica receosa, os noivos tranquilizam-na dizendo que se amam. Agostinho esvazia o seu gabinete e pretende descobrir quem o tramou o que deixa São inquieta. Passa a sua pasta de documentos a Diogo e comunica que não pretende ser sua oposição, colocando em dúvida que Diogo consiga manter a sua honestidade no poder. A bebedeira coletiva no salão da sociedade filarmónica atrapalha o discurso de Agostinho. Diogo faz a sua intervenção e mais tarde diverte-se a comentar com Viriato o fiasco que foi a tomada de posse.

Marina elogia Diogo e diz-lhe que é bom ter um presidente da Junta compreensivo e tão diferente de Agostinho. Diogo fica agradado e diz-lhe que está a tentar mudar as coisas em Beirais, mas que ainda vai demorar algum tempo para isso acontecer. Marina confessa a Diogo que gostava de lhe pedir umas coisas para a sociedade recreativa e também para a rua da sua casa, como por exemplo, uma lomba para que os carros abrandem. Diogo pede a atenção de todos na sociedade recreativa e pergunta quem é que gostava de lhe fazer um pedido enquanto presidente da Junta. Agostinho refere que precisa de verbas para a sua agropecuária e critica-o dizendo que acha indecente não dar mais apoio aos agricultores locais. Diogo fica espantado porque todos têm um pedido a fazer. Carlos informa na rádio que a casa de turismo não vai servir almoços pois está em serviço de manutenção e o atendimento retomará a normalidade rapidamente com um ensopado de cabrito. Entretanto entra Diogo e desabafa que desde que foi eleito toda a gente quer cobrar-lhe alguma coisa. Carlos descansa-o dizendo que o começo é sempre assim e que as pessoas ainda não estão habituadas a que seja ele o presidente. Carlos mostra-lhe uma data de multas que recebeu e pede a Diogo que as retire já que ele é o presidente. Diogo não acha piada a ideia e refere que a maioria das multas nem foram passadas em Beirais e que não há nada a fazer. Carlos continua a insistir no assunto, mas Diogo não vai na conversa. João chega a Beirais com a sua nova namorada, a Cátia. Ela diz-lhe que Beirais é mais no fim do mundo do que pensava. João responde-lhe que não há nada como regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto mudou. Na casa de turismo, Rita, Susana e Inês pintam as cadeiras da sala de estar quando de repente entram João e Cátia. Rita fica surpreendida com a presença de João e pergunta-lhe o que ele está a fazer em Beirais. João responde que as sócias são as únicas que al

Padre Justino está a fazer obras na igreja e Olga entra e começa a criticá-lo pois está quase na hora do terço. Padre Justino responde-lhe que ela pode rezar mais tarde nos bancos novos que são acolchoados, o que é muito melhor para os joelhos de todos. Olga responde-lhe que os seus joelhos nunca se queixaram da madeira dura e ele diz-lhe que os joelhos de Olga são masoquistas. A conversa entre os dois começa a azedar pois Olga não concorda com as obras e padre Justino acha que ela não se deve meter no assunto. Marina procura Patrícia na escola primária e desabafa com ela. Ela está preocupada com Pedro porque ele disse que um colega de turma chamou-lhe "filho do padre". Marina tem noção que há crianças que conseguem ser cruéis quando querem e que Pedro até costuma lidar bem com isso, mas desta vez tem receio que ele esteja a sofrer e não diga nada a ninguém. O mesmo tema de conversa surge entre Luís e Padre Justino. Luís desabafa e diz que não quer que Pedro sofra por sua causa. Patrícia fala com Pedro e diz-lhe que a sua mãe contou que ele anda triste. Pedro refere que é impressão dela, mas Patrícia reforça a ideia de que se alguém estiver a perturbá-lo ou se alguém lhe fizer mal, ele pode falar com ela. Enquanto conversa com Pedro, ela repara que recebeu um email de André e refere que vai ter que sair. Desta vez é Patrícia quem procura Marina. Ela vem atordoada e conta-lhe que recebeu um email de André a dizer que não consegue viver sem ela e que encontrou uma casa ideal para eles, e quer que Patrícia se mude ainda este mês para a Noruega. Na rádio, Carlos anuncia que tem uma surpresa muito especial. Um poema de um alegado beiralense chamado Valeriano Bugalho que vivia na aldeia de Beirais no ano de 1916. Segundo consta, ele escrevia poesia e um dos seus poemas foi encontrado recentemente na igreja, que dizia o seguinte: "No ano que fecha em três, um homem de rosto manso... prometerá para Beirais, paz sossego e descanso.

Agostinho está na sociedade recreativa a dar a provar o seu vinho a Tozé. Agostinho refere que desde que deixou de ser presidente da Junta que está mais difícil a sua vida financeira, daí apostar novamente em fabricar vinho. Agostinho conta a Marina e a Tozé que já tinha vendido o vinho, mas que os distribuidores cancelaram o negócio à última da hora. Marina fica pensativa e pergunta-lhe porque é que eles cancelaram o negócio e quando Agostinho vai responder, Tozé prova o vinho e cospe-o de seguida. Marina cheira o vinho e diz-lhe que não o vai vender na sociedade pois ainda se arrisca a ter uma revolta. Agostinho fica desiludido e explica-lhes que o problema é a sua vinha que é má pois tem má casta. Agostinho confessa que gostava de ter a vinha do Jeremias, mas ele não a quer vender e como agricultor sabe mais na palma na mão do que muitos dos agricultores que andam por aí cheios de livros. Na casa de turismo, Rita e Clara recebem uns hóspedes que chegaram da China. Os empresários chineses vêm acompanhados com o seu tradutor. Eles referem que estão muito contentes por estarem em Portugal pois têm uma grande paixão pelo país e querem conhecer produtos típicos. Rita diz-lhe que vieram ao local certo pois a cozinheira (Susana) é excelente a preparar pratos típicos de Beirais. Clara acrescenta que também têm vinhos óptimos. Entretanto os empresários almoçam na casa de turismo e Susana conta a Clara e Rita que eles estão a adorar o almoço e o vinho, mas são conhecedores e querem um vinho mais exclusivo. Rita refere que pode oferecer-lhes o vinho que o Benjamim lhes ofereceu na inauguração da casa pois satisfazer os clientes é sempre uma ocasião especial. Júlio desabafa com Zézinha na sociedade recreativa e diz-lhe que sente a falta da banda filarmónica pois é a coisa mais importante da sua vida, depois de Zézinha. Ela diz-lhe que ele tem que lutar pela banda se a quer recuperar, em vez de ficar à espera que lhe peçam par

Marina conversa com Benjamim sobre Pedro. Ela está preocupada com Pedro pois ele voltou a ter pesadelos durante a noite. Benjamim pergunta o que será que o anda a atormentar e Marina responde-lhe que Pedro não se lembra do que sonhou, mas acorda sempre numa lástima. Benjamim acha que o podem estar a incomodar novamente na escola e Marina diz-lhe que Pedro tem um bom relacionamento com todos os colegas, mas que pode falar com Patrícia para ela estar atenta. Nazaré vai até casa de Hortense para pedir a sua ajuda. Ela gostava de saber qual o sexo dos seus bebés e acha que Hortense conhece uma forma especial de descobrir. Hortense percebe que o pedido de Nazaré é importante para ela e resolve ajudá-la, mas avisa-a que nada daquilo é muito certo. Hortense faz-lhe o teste da agulha: Nazaré tem a palma da mão virada para cima e Hortense tem uma agulha pendurada numa linha sobre a mão de Nazaré. A linha começa a andar à roda e Nazaré percebe que são meninas e fica eufórica pois o seu desejo é ter meninas, ao contrário de Carlos que queria rapazes. De repente Hortense diz a Nazaré que a agulha está a apontar que são meninos e Nazaré responde que a agulha só pode estar torta e deformada, não aceitando a ideia de ter meninos. Hortense diz-lhe que só pode significar duas coisas: ou é um casal ou aquele teste não resulta com gémeos. Clara combinou com Diogo tomar o pequeno-almoço na sociedade recreativa. Diogo anda muito atarefado com as suas funções de presidente da Junta e por isso tem dado menos atenção a Clara. Ela liga-lhe a perguntar onde ele está e Diogo quase que se esquecia do seu compromisso com Clara. Já na sociedade, ambos conversam sobre as suas funções e Diogo pede desculpa a Clara por ter menos tempo para ela, mas que vai compensá-la por isso. Ele agradece-lhe toda a compreensão que ela tem tido com ele e de repente toda o telefone de Diogo. São assuntos relacionados com a Junta e Diogo tem que sair. Diogo pede desculp

Agostinho entra no minimercado com uma pochete de pele e Sandro e Alzira reparam na pochete. Sandro diz-lhe que ele anda a tratar-se bem pois aquela mala é cara e Agostinho defende-se e diz que não é nada de especial e que quase todos os jogadores de futebol têm uma e por isso resolveu comprar. Agostinho refere que a imagem é algo importante e fundamental nos dias que correm e se quer recuperar a Junta tem que começar a trabalhar para isso, começando pela própria imagem. Sandro avisa-o para ter cuidado pois tem havido uma grande onda de assaltos nos últimos tempos e que a guarda pensa que se trata de uma quadrilha da capital que veio para a zona fazer assaltos. Na sociedade recreativa está Manel sujo de fuligem e tem uma caixa de ferramentas na mão. Marina está preocupada pois tem o fogão estragado e não sabe como vai alimentar todas as pessoas. Ela está desesperada pois parece que tudo acontece: o fogão estragado, o frigorífico que está a dar as últimas, as panelas que estão a ficar imprestáveis. De repente, entra Agostinho e diz que lhe roubaram a mala pois foi assaltado quando saiu do carro, lá no seu terreno. Todos ficam alarmados porque os assaltos têm sido uma constante em Beirais. Júlio e Vítor tomam conta da ocorrência dos assaltos e andam pelas ruas de Beirais e chegam à conclusão que não veem ninguém nas ruas porque está tudo trancado em casa com medo dos roubos. Vítor diz a Júlio que está nas mãos deles dar um pouco de confiança aos beiralenses e para isso vão ensiná-los a defender-se através de técnicas de defesa pessoal. Júlio diz-lhe que a ideia não parece má e que só falta convencer os beiralenses a aceitar a ideia. Marina pede a Susana que a deixe cozinhar no fogão da casa de turismo e Susana aceita o pedido dela. Marina revela-lhe que vai participar num concurso promovido pela revista "Doces e Companhia" e que precisa de um fogão de jeito. Susana refere que também vai participar no mesmo concurso e as d

Na casa de turismo, Susana e Clara estão a pôr as mesas para o almoço e entra Rita que pergunta pelo hóspede senhor Basílio. Rita resolve ir acordá-lo e passado pouco tempo Susana e Clara ouvem um grito. Rita vem muito perturbada com o que acabara de ver e Clara e Susana estão divertidas e perguntam-lhe se viu o senhor Basílio nu e ela responde que ele está morto. Todas ficam sérias a olhar umas para as outras. Vítor ensaia com a banda filarmónica na sociedade recreativa. Ele prepara a banda para um concurso de bandas onde vai defrontar a Filarmónica da Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos e está convicto que vai conquistar o troféu. Vítor tem um plano para ganhar: tocar uma música que ninguém espera ouvir para surpreender toda a gente. Laura, a mulher de Basílio aparece na casa de turismo depois do sucedido e entretanto também aparece Joaquim que vem oferecer os seus serviços funerários. Chega também uma senhora chamada Lena que diz ser a namorada de Basílio. As sócias ficam admiradas porque supostamente a mulher de Basílio já lá está na casa de turismo. Lena diz a Rita que isso não é problema para ela e que só pediu para vê-lo. Entretanto, Susana está no computador e aparece uma outra mulher chamada Alda com ar de hippie e apresenta-se também como a namorada de Basílio. Vítor revela a Júlio que a banda está com vergonha de tocar a música secreta pois dizem que parecem uns maluquinhos e que não vão ao concurso nem com uma arma apontada. Júlio refere que a banda foi falar com ele e confessaram que estão alarmados pois não sabem que música vão tocar. Vítor acha que Júlio está a vingar-se dele pelo facto de ter perdido a banda. Júlio diz-lhe que está a ser seu amigo caso contrário não lhe alertava para o que está a acontecer. Laura, a mulher de Basílio, e Lena, a amante, conversam na casa de turismo. Elas falam sobre Basílio e relembram os bons momentos que passaram com ele, para espanto de Rita que

Carlos anuncia na rádio que vai haver um eclipse solar e vai até ao minimercado. Diogo também aparece e pergunta a Carlos se chegou algum envelope para ele. Carlos diz-lhe que sim e Diogo nem quer acreditar e fica radiante. Alzira pergunta-lhe o que é que se passa e Diogo responde-lhe que o seu trabalho nos últimos meses começa agora a dar frutos. Diogo tira uma caneta do bolso da camisa e assina o documento que vem no envelope. Diogo refere que Beirais fará parte do Plano Comunitário de Desenvolvimento Rural. De volta à rádio, Carlos vai falando sobre o eclipse e vai dando informações aos ouvintes. Ele divulga que os planetas Mercúrio e Vénus já estão sob a influência do Sol e se o signo solar for Touro, Gémeos, Virgem ou Balança é necessário ter cuidado com as mudanças de humor até ao eclipse. Diogo continua feliz pela assinatura do contrato e informa Marina e os cangalheiros que Beirais está no mapa da Europa. Ele pergunta se já imaginaram a quantidade de coisas que podem fazer com o Plano Comunitário de Desenvolvimento Rural. Diogo fica estupefacto pois ninguém lhe dá atenção. Ele sai da Sociedade Recreativa e vê Júlio sentado, de óculos postos a olhar para o céu. Júlio está a testar os óculos pois o eclipse é já amanhã. Na oficina, Manel surpreende-se ao ver Sandro, de licra, a declamar de um livro. Sandro declama: "Mau agouro encontrarmo-nos ao luar, orgulhosa Titânia. Manel tenta não olhar para a licra e pergunta-lhe o que é que está a fazer. Manel diz-lhe que se ele anda a trabalhar de mais é preferível descansar porque se calhar não lhe está a fazer bem. Sandro diz-lhe que está óptimo e Manel propõe-lhe beber uma cerveja com os amigos ou namorar com a Xana. Sandro diz que é dia de "Sonho" e volta a declamar. Manel hesita em responder e levanta-se e dirige-se para a porta referindo que perdeu a vontade de trabalhar. Diogo está sentado no sofá, apático, a ver um programa. Tocam à campainha e ele levant

Rita e Susana estão a decorar a casa de turismo com enfeites de Natal. Clara não está nada animada com o Natal e começa a resmungar. Susana diz-lhe que não a está a conhecer e pergunta-lhe o que se passa. Clara diz-lhe que o Natal é um dia como os outros e Susana responde-lhe que não a julgava tão insensível pois é uma altura de graças e milagres e também a altura do Pai Natal. Clara continua com a sua postura e refere que Susana e Rita são infantis por ficarem contentes com o Pai Natal. Rita diz-lhe para não ser rabugenta e pede-lhe uma ajuda. Entretanto aparece Nicolau, um homem de 70 anos com uma barriga grande e uma enorme barba branca. Está vestido com uma camisola vermelha, calças verdes e botas. Nicolau pergunta a Clara se ainda tem quartos e Clara diz que sim e pergunta-lhe se vai ficar muitos dias. Nicolau responde-lhe que vai ficar só até ao fim do dia e que vai passar a noite a trabalhar. Ele explica-lhe que é o dia mais exigente da fábrica, mas que até lá a sua mulher recomendou-lhe descansar num local calmo e ele lembrou-se de Beirais. No gabinete do padre está Olga e Joaquim. Ele pergunta-lhe se este ano ela o deixa ser um rei mago e refere que se for preciso até pinta a cara com graxa. Olga responde-lhe que vai ser um pastor como sempre e Joaquim diz-lhe que nunca fala e que fica sempre de costas. Olga diz-lhe que se lembra como ele era no liceu e que ficava sempre uma pilha de nervos a transpirar por todo o lado e que nas suas produções não dá falas a amadores. Joaquim pede-lhe um papel com mais destaque e Olga diz-lhe que pode fazer de burro. Entretanto aparece Padre Justino e Olga refere que está a selecionar pessoas para o presépio de logo à noite. Padre Justino não gosta do que ouve pois queria ser ele a organizar o presépio. Padre Justino dá a sugestão de Joaquim interpretar o papel de anjo Gabriel. Na sociedade recreativa Pedro está sentado numa mesa a tomar o pequeno-almoço. Entretanto entra Nicolau e perg

A aldeia de Beirais foi escolhida para a rodagem de um filme (anos 40). Alguns beiralenses (Marina, Luís, Olga e Benjamim) foram escolhidos para entrar no filme como figurantes. Em Beirais, já está algum aparato de material para a rodagem do filme e vemos já alguns membros da equipa técnica e equipa de produção a preparar o cenário. Bia é assistente de realização e tem cerca de 30 anos, bonita, vistosa e sorridente. João aparece na casa de turismo e aproveita para meter conversa com Rita. Ela fica enervada por ele insinuar que ela está feliz com a sua presença. Rita pergunta-lhe o que está ali a fazer e João diz-lhe que veio em trabalho e que vai lá ficar a dormir. Rita diz-lhe que não vai ser possível pois estão com a casa cheia. Ele refere que Bia reservou um quarto em seu nome e que ela chega hoje a Beirais para rodar o filme "Volfrâmio: uma saga de gerações". Ele explica-lhe que está a fazer um site do filme e que até deu uma palavra a favor de Beirais quando estavam a fazer a seleção do local para as filmagens. João insiste com Rita e diz-lhe que têm muito para conversar, mas ela fica em negação. Na oficina, Sandro e Xana discutem. Ela refere que dá azar o noivo ver o vestido da noiva antes do casamento. Sandro diz-lhe que quer que ela seja a noiva mais linda do mundo e que já idealizou o vestido. Ela não quer que seja ele a tratar do vestido e pede-lhe antes para tratar da roupa da sua mãe Alzira, da irmã Tânia e do seu pai Manel. Sandro não concorda com o pensamento de Xana e fica ofendido quando sabe que ela falou com Mia Moura para tratar do seu vestido de casamento. Bia quando vê Luís fica encantada por ele. Bia tem na mão uma lista com nomes dos figurantes. Bia mete conversa com Luís e Marina. Marina, a namorada de Luís, fica cheia de ciúmes. O cenário está pronto, anos 40, século XX. Os mineiros saem da igreja com as respetivas mulheres e filhos, recriando o fim da missa de domingo. Há uma carrinha da régi

Susana acha que passa pouco tempo com o filho e Clara sugere que ela faça um programa com ele. A mãe de Pedro convida-o então para uma partida de futebol na consola. O rapaz não se mostra interessado mas ela insiste. Entretanto a sócia de Susana, Rita está empenhada em aprender dança exótica, através de um vídeo. Tenta manter segredo mas Clara e Inês descobrem e mostram-se interessadas em experimentar também. Rita reage com embaraço e pede-lhes que guardem segredo. Olga procura Susana na casa de turismo e encontra Clara ocupada a atender clientes. Aproveitando a ausência de Susana e de Rita, Olga infiltra-se no quarto de Rita às escondidas e fotografa a cadeira que Rita usa na dança exótica. Não hesita em denunciar à guarda que a casa de turismo se transformou numa casa de alterne. As sócias ao saberem da denúncia mostram-se chocadas. Olga e as outras beatas não desistem e manifestam-se junto à casa de Turismo. Susana indigna-se com a mãe mas ela insiste no protesto. Susana queixa-se então a padre Justino que chama Olga à razão apesar dela se mostrar empertigada e arrogante. Sandro continua enciumado com reações de Xana perto de Luís gerando implicância um com o outro.

Uma vaga de assaltos assola as aldeias vizinhas a Beirais deixando a Guarda preocupada. Hortense acaba por ser vítima do primeiro assalto a Beirais e vê a sua casa ser revirada, os valores em ouro serem levados inclusive um fio que tinha pendurado ao pescoço é arrancado com brutalidade. Hortense sente-se mal e arrastando-se para chegar ao telefone liga a Manel que com o barulho de um motor a trabalhar atende dizendo que liga mais tarde. Hortense liga então para Alzira que recebe mercadoria e também não ouve o telemóvel tocar. Nem Sandro atende o telemóvel embora tenha reparado nele a tocar, alegando que é mais importante a reunião de preparação pré-matrimonial para onde vai de seguida. É Benjamim que socorre Hortense que se lamenta do abandono da família. Quando Manel entra na casa da mãe, vendo-a naquele estado, decide que ela tem de ir viver com ele e a família, mas Hortense recusa-se e quer vender a casa e o terreno para ir para um lar. Sandro e Xana têm a sua primeira sessão de preparação pré matrimonial com o padre Justino que lhes pergunta se estão preparados para o casamento quando Xana de repente diz que não quer ter filhos. Sandro fica indignado, mas mais tarde Xana explica que se imaginou no futuro, uma mulher desmazelada, com muitos filhos ao seu cuidados e com muitos afazeres domésticos. Sandro tranquiliza-a e os dois ficam bem. Entretanto cada estabelecimento comercial em Beirais toma medidas de segurança. Rita pede a Clara para depositar de imediato todo o dinheiro e Moisés e Joaquim usam pistolas de água e bombas de estalinhos de Carnaval para afastar os ladrões da agência funerária. A caminho do banco, Clara é seguida por um automóvel e quando se apercebe não consegue evitar o confronto. Apesar de se debater e de Diogo intervir, três assaltantes roubam o dinheiro que Clara leva para depositar no banco, o seu carro e Diogo acaba ferido num ombro. Clara conduz o carro do namorado em pânico preocupada com Diogo quant

Beirais prepara a festa de passagem de ano. Na sociedade recreativa Fernando venceu o tema da festa mexicana contra a sugestão de Rita que queria uma festa anos 20 na casa de turismo. Independentemente do resultado, Rita decide levar a sua festa avante. Na loja de Alzira, Fernando esgota as passas à venda enquanto Rita esgota o espumante. Alzira impacienta-se e ameaça não lhes vender as mercadorias com tanta picardia entre os dois. João chega de surpresa e ao ver as sócias decorarem a casa de turismo para o réveillon acha que a festa é dedicada a ele. Nuno estranha a presença de João e ainda mais quando ele diz ter a certeza de querer voltar para Rita tendo namorada. Enquanto isso, Rita comenta com Clara que sente-se desconfortável com o regresso de João, afirma não reconhece-lo como o homem com quem foi casada e não pretende ceder aos seus avanços. Agostinho prova o fato que encomendou para a festa enquanto Manel diz que vai de smoking conforme vontade da sua mulher. Na sociedade recreativa São e Marina decoram a sala e pensam em novas bebidas para servir na festa. A sugestão das margaritas de Fernando é rejeitada quando ele lhes dá a provar. Vítor ensaia a banda filarmónica, mas é interrompido por Fernando que lhe pede que ensaie o repertório que ele lhe pediu, pois as musicas que Vítor ensaia lembram-lhe a vida que tinha com Cristina. A esta festa pretende ir Inês, na expetativa de encontrar Bernardo, mas João estraga-lhe os planos quando diz que ela tem de ficar na festa da casa de turismo. A conversa é interrompida por Cátia que entra na casa de turismo e deixa João desconcertado. Mais tarde, Carlos diz a Inês que Bernardo não embarcou a caminho de Beirais deixando-a desiludida enquanto Gabriel, depois de a espicaçar ao dar conta da falta de Bernardo, fica agora apreensivo. Inês fecha-se no quarto e Rita não consegue que ela saia de lá. João critica Rita e ela troça da roupa que ele leva à festa dos anos 20. Cátia por sua

Na casa de turismo, as sócias recebem uma nova hóspede que chega com imensas malas. Susana e Clara creem reconhecê-la mas não sabem de onde enquanto a hóspede, Vânia Vanessa, desconversa e evita o reconhecimento. Até que Tozé entra na casa de turismo e trata-a pelo seu nome, em êxtase por estar perante a sua cantora pimba favorita. Vânia não pretendia ser reconhecida, preferia a discrição pois quer aproveitar a estadia em Beirais para "meter as ideias em ordem" mas acaba por convidar Tozé para jantar. Fernando pede a São que lhe ensine a ser mais sedutor para reconquistar Cristina. São tem dificuldades em enaltecer qualidades em Fernando o que o deixa irritado. São acaba por aceitar o convite de Fernando para jantar, sendo ele o cozinheiro. Irrita-se uma vez mais quando deixa o jantar queimar-se. Luís e Vítor competem em terminar uma coleção de cromos. Marina fica perplexa e considera uma infantilidade que Luís tenha chegado ao ponto de comprar todo o stock de cromos para que Vítor não termine a coleção antes dele. Apesar disso, ainda faltam cinco cromos a Luís que Vítor tem. Os dois acabam por chegar a um consenso, quando mais tarde acedem os dois ao mesmo tempo aos cromos e concorrem em terminar a caderneta em primeiro lugar. Vânia desabafa os seus problemas conjugais, as sócias ouvem-na perplexas pois são queixas um pouco extravagantes. No entanto apoiam-na. Acabam a cantar na sala de estar da casa de turismo, como coro de Vânia. Quando Tozé chega para levar Vânia a jantar fora, fica atordoado, porque Vânia, já um pouco ébria, trata-o com desdém, deixando as sócias intrigadas com a sua atitude. São diverte-se às custas de Fernando fazendo-lhe exigências durante o jantar. Fernando tenta controlar-se e tudo faz para lhe agradar. No final do jantar, quando Fernando se insinua um pouco mais, São sugere-lhe que ele lave a loiça. Fernando explode e São aconselha-o a trazer Cristina de volta saindo e deixando-o frustrado. Enq

Vítor acorda estremunhado de um sonho onde viu um fantasma com mais de 100 anos dizer-lhe que lhe revela que ele será o próximo chefe do posto de Beirais. Mas que antes terá de arriscar a sua própria vida para salvar a vida de alguém. É Júlio quem o acorda para a realidade e repreende-o por ter faltado ao seu encontro junto da instalação das grades de proteção da estrada onde se realizará o Rali do Interior. Nuno examina Moisés e diz-lhe que ele teve sorte em não morrer, deixando-o perturbado. Já o primo, ignora o sucedido e apressa-o lembrando-o de que o rali está próximo. Carlos e Diogo instalam os placards do rali e por pouco Moisés leva com o placard em cima dele. É Vítor quem evita que o acidente aconteça. Quando Diogo e Carlos se afastam, Vítor conta a Olga o seu sonho e esta garante que está no seu destino e que o sonho se concretizará. Vítor pede-lhe ajuda e Olga aceita ajudá-lo sob a condição de Vítor apoiar a expulsão do padre Justino, quando Vítor for chefe do posto. Mais tarde Vítor interrompe momento romântico entre Zezinha e Júlio para provar através de um estudo feito que existe um número elevado de mortes nos ralis, deixando Júlio a pensar na necessidade de cancelar a prova. Entretanto Moisés, depois de ter sido salvo da morte por duas vezes, considera que devia mudar de vida, mas Joaquim não faz caso e tenta impedir o primo de se confessar à igreja. Mais tarde, às escondidas de Joaquim, Moisés procura o padre Justino e confessa que Deus lhe enviou dois sinais, que pretende a confissão e mudar de vida. Depois da confissão, Moisés sente-se um novo homem, "livre do pecado", mas Joaquim desafia-o com o que tem para lhe mostrar, aliciando-o com uma comissão na venda de um ovo de tubarão baleia. Moisés mostra-se inabalável com a proposta do primo deixando Joaquim desapontado. Júlio consegue convencer Diogo a cancelar a prova do Rali, alegando as inúmeras deficiências na segurança. Com esta decisão, as

Joaquim e Moisés querem organizar um "almoço de cangalheiros" e elegem os jardins do solar de Viriato como o melhor local para fazer o almoço. No entanto Viriato recusa ceder os jardins para o almoço. Depois de mais duas investidas e sucessivas recusas, Joaquim senta-se frente a Viriato e ameaça-o de que terá de "enfrentar a fúria da aldeia" caso não autorize o almoço nos jardins. Viriato ainda fica mais surpreendido quando Joaquim justifica a sua insistência com o facto da casa de Viriato ser assombrada e o pai de Viriato ser um fantasma temido. Com tal justificação, Viriato mostra-se ofendido e a proposta passa a estar fora de questão. Joaquim conta a Moisés que cancelou a sugestão de almoço nos jardins do solar juntos dos outros cangalheiros explicando que os "fantasmas estão em grande atividade" e os donos da casa não autorizam que se aproximem. No final, Viriato assiste a uma romaria de cangalheiros à porta de casa. Moisés descai-se e justifica o sucedido com a desculpa que Joaquim deu. Viriato promete desmentir Joaquim que fica furioso com Moisés. Olga pede conselho ao padre Justino sobre programa que vai estrear na rádio. Ele aconselha-a a desistir e lembra-a do seu próprio fracasso com o seu programa. Olga ignora os conselhos e vai treinando exercícios de dicção de voz. A filha, Susana, alerta também a mãe para os riscos de um programa em direto, mas Olga permanece segura de si e prossegue os seus exercícios vocais. Mais tarde, Olga estreia o seu programa e surpreende Carlos com o seu desembaraço, dando conselhos implacáveis aos seus ouvintes. Olga recebe elogios da sua filha que lhe diz que gostou do seu humor e lhe pareceu menos beata. O seu programa continua a ser exibido na rádio Beirais. Manel e Tozé disputam a posse de fataça pescada em rio que atravessa os terrenos de ambos. Diogo tenta que cheguem a um entendimento, pedindo a Manel que cozinhe o peixe e convoca um novo encontro conciliador para a tarde. O encontro ac

Clara faz check-out a casal que indignado, acusam a aldeia de Beirais de se apropriar de bolo típico de outra região. Clara, após consulta a livro de receitas, um livro antigo de nome "Anais de Beirais", afirma que Beirais não tem um bolo típico e decide criar um. Consegue convencer Hortense a ajudá-la nesta tarefa criando o bolo a partir das ervas e ingredientes referidos no livro. Agostinho também se oferece para pesquisar sobre o bolo típico. Júlio queixa-se a Agostinho de falta de memória e este diz ter a solução para ele. Convence-o então a jogar xadrez e esforça-se em ensiná-lo a jogar, mas cedo desespera com a confusão que Júlio faz com as regras de xadrez. Xana surpreende o noivo com dossier de planos do casal para 2014. Sandro tenta fazer ver a amada que o dossier é desnecessário, mas Xana defende a importância de metas a atingir no casamento. Sandro em desabafo com a mãe assume receio que uma vida a dois tão planeada retire a espontaneidade ao casamento. Alzira tranquiliza-o e motiva-o a apresentar uma contraproposta à noiva. Clara e Hortense apanham ervas para o bolo. Hortense chama a atenção de Clara para o efeito da erva-risota e teima em colher erva-mel, que nem ela própria consegue distinguir bem uma da outra. Mais tarde separam as ervas que apanharam e Clara insiste em usar a erva-mel, para aflição de Hortense que receia que no meio daquelas ervas esteja a erva-risota. Sandro entrega contra proposta a Xana, um dossier que apenas diz "Xana e Sandro", ela reage mal e os dois acabam por discutir. Alzira encontra o filho desolado com a ideia desastrosa de apresentar a contraproposta. Entretanto Clara e Hortense decidiram arranjar uma cobaia que comprove os efeitos secundários das plantas para poder distinguir a erva-risota. Manel é o eleito que se desdobra em ataques de riso, deixando Clara satisfeita em saber qual o molho de erva que não deverá ser usado no bolo. Pede a Hortense que arranje um antídoto a Manel. Mais tard

Na barbearia, Tozé aplica um tratamento a Fernando que diz ser infalível para a calvície mas que ainda está em testes na Suiça. Fernando acede, mas o resultado mais tarde prova que não devia ter concordado na aplicação da mistela de Tozé. A careca de Fernando fica verde e Tozé limita-se a aconselhar que ele aplique aguarrás ou lixivia, mas Fernando exige que ele resolva o problema. Agostinho encontrou pedra invulgar e acredita que o achado arqueológico lhe dará o prestígio de entrar para a Associação arqueológica. Tenta impressionar o padre Justino com o seu achado, mas o padre justifica o papel da Igreja e não dá importância. Agostinho, ao cruzar-se com Carlos, começa a falar com ele sobre termos arqueológicos mas Carlos não entende nada do assunto. São percebe que cativa os beiralenses instigando a indignação pelo fecho do posto dos CTT. Olga aproveita o interesse de São para declarar na emissão do seu programa de rádio que já fez chegar a São uma reclamação sobre o fecho do posto dos CTT, afirmando-se certa que São irá atuar. São sente-se pressionada ao ouvir a declaração de Olga na rádio e recebe um telefonema de Diogo. Tozé tenta várias soluções para retirar a "careca verde" de Fernando, entre lixa, pedra-pomes e esfregão verde. Fernando continua irritado e não sai da barbearia sem que ele resolva o problema. Na tentativa de que a cor verde saia, Tozé esfrega a careca de Fernando que grita de dor e promete que vai ligar para a Suiça para encontrar um remédio. Nisto entram os guardas acompanhados de mais colegas e gozam com a situação deixando Fernando a praguejar quando sai da barbearia. Mais tarde, Fernando volta de novo à barbearia e Tozé sugere o uso de decapante, mas enquanto procura a lata, Fernando escapa-se com medo das consequências do uso do produto. Luís está muito entusiasmado com a abertura do posto dos correios deixando São aflita com o mal-entendido que se gerou. São pede a Olga que a entrev

Marina receia que clientes pensem que as refeições que serve provoquem má disposição quando Patrícia se queixa e os primos Joaquim e Moisés evitam comer. Marina desentende-se de tal maneira com Patrícia que nem lhe serve o chá que ela lhe pede. Na casa de turismo, as sócias recebem a primeira reserva de um casal gay, sendo que um deles dá sinais de má disposição. Manel comenta com Tozé a notícia de um médico charlatão que diagnosticava viroses a todos os pacientes. Enquanto isso, Nuno diagnostica a Patrícia uma virose e permite que Cláudio, passe à frente de Olga deixando-a em choque por estar diante de um casal gay. Mais tarde Olga comenta a sua indignação com Tozé e comenta indisposição de Patrícia causada por refeição na casa de turismo. Tozé recorda-se da conversa de Manel e estranha tratar-se de uma virose e cisma que Nuno trata-se do charlatão. Marina e Luís começam a perceber que não há fluxo de clientes na sociedade recreativa, nisto entra Júlio, que embora tentado com a ementa acaba por sair à pressa. Enquanto Susana e Ruben cuidam de Cláudio, Clara prepara o quarto do casal gay de forma especial. Quando comenta com Susana, esta fica apreensiva com a aparência exagerada que está a dar ao assunto. Mais tarde Ruben confidencia que casamento dos dois está a passar uma fase difícil e as sócias prometem preparar um jantar romântico. Em conversa com Alzira, Marina queixa-se da falta de clientes e esta diz-lhe que as pessoas receiam ficar doentes como Patrícia. Marina fica furiosa com a amiga por esta difamar o seu estabelecimento e sai à procura dela. Quando a encontra, confronta-a mas Marina nega que tenha difamado a sociedade recreativa, deixando Marina pensativa sobre quem terá sido então. Tozé atende Vítor e confidencia-lhe que Nuno não tem o curso de medicina. Vítor promete guardar segredo. Joaquim sente vontade de petiscar à sociedade recreativa mas Moisés demove-o. Joaquim faz proposta ao primo de troca

Elvis regressa a Beirais e ao ver Olga mostra-se efusivo e alegre ao contrário de Olga que tenta disfarçar a sua alegria em vê-lo. Narciso lembra a Tânia que tem tudo preparado para a ida deles ao Porto mas Tânia ainda não falou com o pai com receio que ele não autorize. Narciso dispõe-se a acompanhá-la na conversa, Manel mostra-se irredutível na sua decisão de não deixar Tânia viajar. Tânia lamenta ser obediente e mais tarde pede ajuda à mãe para tentar convencer o pai. Olga fica constrangida e afasta Elvis quando ele a agarra-a de encontro a ele e diz que não consegue viver sem ela. Mostra-se determinado a arranjar trabalho em Beirais. Mais tarde Olga comenta com a filha que Elvis voltou e que quer ficar com ela, Susana motiva-a a apostar na relação escandalizando Olga, mas quando Susana sai, Olga fica pensativa. Nazaré, grávida de 9 meses, fica muito entusiasmada quando Diogo lhe mostra o gabinete do posto dos correios na Junta de Freguesia e lhe comunica que a escolheu para o lugar. Nazaré começa logo a trabalhar e quando Carlos a vem visitar trazendo uma merenda fica enciumado ao vê-la falar com um homem, prometendo ser uma visita assídua. No final do primeiro dia de trabalho, Diogo felicita-a pelo seu bom desempenho e Nazaré acaba por convidar Diogo para padrinho das gémeas. Agostinho e São contestam a decisão de Diogo em contratar a Nazaré alegando que foi por ela ser sua amiga e que a maternidade pode ser prejudicial à função. Elvis vai atuar na sociedade recreativa e procura Olga para convidá-la a assistir contando-lhe também que já tem trabalho. Olga afasta-se dele e Susana intervém dizendo que irão as duas assistir. Alzira tenta convencer Manel a deixar Tânia viajar para o Porto e a suavizar mais a sua postura com ela. Manel mantem-se firme na sua decisão e dois acabam por discutir sobre o assunto. Entretanto Tânia desabafa com a avó, Hortense, e conta que não quer precipitar-se em relação a Narciso. Hortense p

Carlos anuncia concurso de pintura na rádio, deixando os beiralenses curiosos e com vontade de participar. São gaba parceria com Diogo mas este mostra-se desinteressado com os comentários dela. Já Clara decide participar e comenta com Rita a irritação que sente por o concurso ser promovido por Diogo e São. Quando Clara termina o seu desenho, Rita e Susana comentam que está feio, mas Clara não reage e sai para ir buscar material. Xana participa no concurso também, e pinta um nú de Sandro. Quando sai por momentos deixa a porta entreaberta e Manel fica chocado quando vê o filho. Sandro fica muito atrapalhado. Manel aconselha o filho e este tenta justificar-se que estava apenas a posar para a pintura que Xana está a fazer. Clara cruza-se com Diogo e manifesta o seu interesse em participar no concurso. São que está ali no momento provoca Clara, mas esta responde-lhe para divertimento de Diogo que entrega o material de pintura a Clara. Tozé, motivado por Alzira, criou uma promoção na sua barbearia cujos folhetos de divulgação foi Tânia que fez, recebe Patrícia e São para cortar o cabelo. Mas Patrícia começa a coçar a cabeça e cedo percebe que tem piolhos. Marina examina Pedro e percebe que ele também tem. Olga de penteado novo, começa a coçar-se e fica enojada ao perceber que foi contaminada na barbearia. Marina e Patrícia lamentam a má publicidade para a barbearia. Sandro elogia a pintura de Xana mas não permite que Beirais o veja nu. Ela tenta argumentar a favor da sua obra mas ele mostra-se firme na sua decisão. Rita e Susana ganham coragem para demover Clara do concurso, esta mostra uma tela em branco lamentando a sua insegurança face a São e Diogo. Mais tarde quando Clara se cruza com Diogo, este lamenta que ela desista, percebe que ela está triste mas ela insiste em dizer que está tudo bem. Xana acaba por pintar por cima do nú uma natureza morta deixando Sandro enternecido com a sua atitude. São elogia a pintura de Xana e quan

Tozé descobre que acertou em prémio na lotaria deixando Alzira com alguma inveja. Manel repreende-a pela sua reação. Tozé não sabe o que fazer ao dinheiro e ainda se sente incrédulo. Joaquim não espera pela demora, e cerca-o de atenções para o convencer a comprar ações da agência funerária. Olga comenta com Susana que vai convencer Tozé a comparticipar obras da Igreja e os seus próprios óculos. Entretanto, à porta da barbearia forma-se uma fila de beiralenses que Tozé tenta afastar, mas rapidamente, entra para a barbearia assim que vê Olga aproximar-se. Acaba por ouvir a sua sugestão mas de forma desinteressada e sem levá-la a sério. Olga sai desiludida. Joaquim entra na barbearia e volta a apelar aos tempos de amizade de infância deixando Tozé desconfiado. Entretanto Susana precisa de comprar champô específico e Alzira não consegue que fornecedor entregue a tempo ficando irritada quando Susana lhe diz que entretanto teve de comprar noutro local. Alzira comenta com o marido que Tozé podia financiar o aumento de stock da mercearia. Embora Manel não concorde com a ideia da mulher, esta cria promoções para a sua loja, entre elas, entregar as compras ao domicílio. Manel quando se apercebe fica irritado mas mais tarde, assume que as entregas serão responsabilidade dele deixando Alzira enternecida com a sua atitude. Na sociedade recreativa todos jogam bingo e irritam-se com a sorte que Tozé continua a ter. Quando este se ausenta para ir ao wc, todos aproveitam para tentar ganhar e Carlos e Fernando acabam por se desentender reclamando a vitória. Marina e Nazaré ficam incrédulas quando percebem que está em causa apenas um euro. Fernando sente palpitações e consulta Nuno que atribui os sintomas aos nervos. Fernando diz não ser nervoso mas só de ouvir o nome Carlos volta a ter palpitações cardíacas. Joaquim volta a convencer Tozé a comprar ações da agencia alegando que tem muitos compradores mas quer dar preferência a Tozé.

Xana e Sandro conversam sobre planos futuros e a casa que planeiam arrendar. Sandro preocupado com as questões financeiras, comenta com Xana que com certeza Alzira lhes dará apoio no que respeita à alimentação e manutenção da roupa. Sandro fala com a mãe e ela cede ao pedido de ajuda. Pedro queixa-se de indisposição e Marina preocupada deixa-o ver televisão enquanto sai para procurar Patrícia. A professora comenta que achou Pedro distraído e Marina não percebe o que se passa com o filho já que Nuno não lhe diagnosticou problema de saúde algum. Nisto, Patrícia atende o telemóvel e logo a seguir desmaia. Já Pedro, na ausência da mãe mostra que está bem de saúde em casa. Nuno socorre Patrícia que mostra-se preocupada em retomar o telefonema com a editora que lhe diz que o seu livro vai ser publicado. Marina dá de imediato os parabéns a Patrícia. Na sociedade recreativa Carlos e Júlio comentam a possibilidade de Patrícia estar grávida, mas esta e Marina afastam logo essa hipótese. Carlos divulga na sua emissão de rádio a publicação do livro de Patrícia. Xana experimenta o vestido de casamento que encomendou a Sílvio mas é surpreendida por Sandro que fica transtornado pelo facto da namorada ter recorrido ao seu rival. Xana começa a chorar desesperada e Sílvio troça de Sandro que se enerva ainda mais e acaba por expulsá-lo do escritório da oficina. Luís fala com Pedro sobre o seu tempo de infância em que também mentia para faltar à escola. Pedro confessa estar apaixonado por colega nova mas ela ignora-o. Luís dá-lhe alento e diz-lhe que nenhum amor é impossível. Mais tarde Luís tranquiliza Marina e conta-lhe o que se passa com Pedro. Sandro mostra-se muito ofendido com o facto de Xana ter recorrido a Sílvio para fazer o seu vestido de noiva, embora ela explique que era a sua única hipótese. Furioso termina o casamento e Xana desespera correndo atrás dele em lágrimas. Alzira vem buscar Xana já que Sandro se mostra

Cristina volta a Beirais e vai à agência funerária à procura de Moisés. Ele fica emocionado ao vê-la e refere que estava preocupado pois há meses que não tinha notícias dela. Cristina explica-lhe que precisou de fazer isso, mas agora já não vai fugir mais. Ele repara no bebé de Cristina e olha-o com carinho. Moisés pergunta-lhe se Fernando já o viu e Cristina responde que ainda não pois fez questão de o mostrar primeiro a Moisés. Na oficina, Sandro está em desesperado porque sente-se sem criatividade e sem talento. Tânia refere que se calhar ele está cansado e quando estiver melhor o talento há-de voltar. Sandro continua a insistir que nunca vai voltar a ser o que era pois falta-lhe alguma coisa. A irmã refere que ele está com saudades de Xana pois ela é a sua musa inspiradora e enquanto ele não reatar com ela, não vai voltar a criar. Ele sublinha que não precisa de Xana para criar e tem que arranjar uma nova inspiração. Cristina e Moisés observam o bebé Domingos e Moisés diz que ele é sossegado. Cristina diz-lhe que nem sempre é assim e que durante a noite dá-lhe muito trabalho. Moisés pensa que Cristina voltou para estar com ele, mas ela esclarece que voltou a Beirais, mas não da maneira que ele pensa. Ela dá-lhe um envelope e diz que é o dinheiro que ele lhe emprestou quando fugiu. Moisés diz que não é preciso ela devolver esse dinheiro e Cristina faz questão de esclarecer tudo dizendo que ela gosta dele, mas não da maneira que ele gostava. Ela apenas o vê como um irmão ou um grande amigo. Moisés refere que a ama e Cristina diz-lhe que ele está preso a uma ideia do passado e que isso aconteceu há uma vida atrás e que se ele se lembrar bem, mesmo quando estavam juntos, não eram assim tão felizes e ela fazia-lhe a vida negra. Moisés gosta tanto de Cristina que diz que não se importa e que quer estar ao seu lado e ao lado do seu filho. Ela refere que também quer que ele faça parta da vida de Domingos, mas como

No posto da GNR, Júlio e Vítor olham espantados para uma caixa de cartão em cima da secretária. Júlio acha que dentro da caixa está um detector de mentiras. Vítor olha para o aparelho electrónico e diz que aquilo é um polígrafo. Júlio diz que alguém se enganou ao enviar o polígrafo pois a entrega devia ter sido feita no Porto. Vítor começa a murmurar e refere que se calhar o polígrafo ainda vai dar jeito. Júlio diz-lhe que está para ver o que vai sair daquela cabeça. Moisés diz a Joaquim que vão ter um funeral especial. Joaquim diz-lhe que não gosta desse tipo de funerais porque nunca sabe o que há-de esperar. Moisés pede-lhe para abrir a tampa do caixão quando Joaquim se depara com um chimpanzé morto. Alzira e Hortense bebem um chá no minimercado quando aparece São. Ela acha o cheiro do chá maravilhoso e fica curiosa. Alzira oferece-lhe uma chávena de chá e diz-lhe que foi Hortense quem fez. São, habituada a pensar em negócios, vê no chá uma oportunidade para ganhar dinheiro e pergunta a Hortense se ela já pensou em vender esse chá. Hortense não está para aí virada e diz-lhe que há coisas mais importantes que o dinheiro. Hortense acaba por ir embora pois está mal-disposta. São e Alzira ficam sozinhas e São continua a insistir na ideia de fazer negócio com o chá. São refere que Alzira também podia ganhar com o chá e pede-lhe para convencer Hortense pois São tem algum dinheiro e pode fazer esse investimento. Alzira fica pensativa com a conversa. Júlio e Vítor continuam à volta do polígrafo e Júlio refere que nunca usou o aparelho. Vítor pergunta-lhe se ele quer experimentar e Júlio responde que sim. Vítor pede para Júlio sentar-se e começa a explicar que o polígrafo cruza vários parâmetros, como o suor, a tensão e o ritmo cardíaco e quando alguém mente ou fica nervoso e o corpo sofre alterações, o aparelho detecta. Vítor faz algumas perguntas a Júlio para ele ver como o polígrafo funciona e ele ac

Carlos anuncia na rádio que o mundo prepara-se para um fenómeno raro e fascinante, "a Super Lua Cheia". Carlos informa que há mais de vinte anos que a lua não se aproximava tanto do planeta terra e por isso todos estão na expectativa daquilo que pode acontecer sob a magnética influência. Ele comunica que muitas coisas já aconteceram com as noites de lua cheia como lobisomens que saltam do covil, tremores de terra, vulcões que despertam. Entretanto, entra Nazaré agarrada à barriga e diz para Carlos que as bebés estão impossíveis e que não param de se mexer. Carlos e Nazaré têm receio que as bebés nasçam devido ao efeito da lua cheia. Pedro pede a Marina para ir a uma discoteca pois nunca foi. Marina fica com receio pois a noite vai ser de Lua Cheia e já ouviu muitas lendas. Luís diz a Marina que ela devia dar um voto de confiança a Pedro. Na casa de turismo, Susana cozinha várias sobremesas. Rita acha estranho pois ela tem estado o dia todo na cozinha e pergunta-lhe o que se passa e Susana diz-lhe que se sente estranha com uma sensação de ansiedade e de pânico e quando se sente assim, prefere cozinhar. Clara entra e vê os doces todos em cima da mesa. Clara refere que tem andado o dia inteiro a tentar controlar-se, a roer maças e morta de vontade por doces. Rita pergunta o que se passa com elas pois parecem carentes. Clara pede a Susana que tire as sobremesas dali ou vai acabar com mais trinta quilos em cada perna. Susana resolve levar alguns doces para a sociedade recreativa e o bolo de chocolate para sua casa, pois Gabriel adora. De repente, Clara pede a Susana para não levar os bolos porque os quer comer. No meio disto, Rita está perplexa com o que vê e diz que começa a acreditar na história da Lua Cheia que deixa as pessoas malucas. Marina autoriza Pedro a ir à discoteca, mas fica com receio que algo aconteça. Luís tentar descansar Marina quando de repente ouvem-se uivos e latidos ao longe. Marina assusta-se e Luís refere que B

Rita está bem vestida e Clara começa a questioná-la sobre a sua roupa. Rita diz que está bem vestida porque lhe apetece. Clara desconfia que Rita está interessada em alguém, mas Rita continua a insistir que não está interessada em ninguém. Gabriel informa Nuno que o Steven Silva, o campeão de poker com quem Nuno é suposto jogar, vem finalmente a Beirais. Nuno fica sem perceber muito bem o que Gabriel está a dizer e pede-lhe para explicar melhor. Gabriel explica-lhe que quando se inscreveu com o nome de Nuno no torneio de poker e depois ele aceitou jogar a final, era a pensar precisamente neste momento pois estão em jogo cinquenta mil euros. Gabriel pergunta a Nuno se ele tem treinado e ele diz-lhe que tem treinado pouco, mas que não vai ser em vinte minutos que vai abaixo. Gabriel fica espantado com o que ouve pois percebe que Nuno não tem noção do que está a dizer e avisa-o que um jogo desses pode demorar dias. Gabriel fica muito preocupado porque acha que Nuno não vai ter a mínima hipótese de ganhar frente a Steven Silva. Rita conta a Clara e Susana que quando era adolescente teve uma paixoneta por um rapaz mais velho. Lembra-se que se beijaram e que foi muito romântico aquele momento. É então que ela revela às sócias que vai ter uma reunião de trabalho com um homem chamado "Sérgio" e desconfia que seja o mesmo rapaz por quem teve essa paixoneta na adolescência. Clara pede-lhe para ter juízo pois percebe que a amiga ainda tem uma atração por ele, embora já não o veja há muitos anos. Rita está sentada na cadeira da sala e experimenta várias posições para se sentar, tentando perceber qual delas é a mais sexy. Ela olha para o espelho e percebe a figura que está a fazer, caindo assim na real. Rita fala alto e de repente entra Inês que a questiona sobre o que está a fazer. Ela refere que não está a fazer nada e Inês diz-lhe que ela consegue ser mais estranha que o pai João. Entra um homem de cerca de cinquenta anos, vistos

Na sociedade recreativa estão dois técnicos a ligar uma máquina de jogos enquanto Marina os observa com espanto. Maria pergunta-lhes se foi a Junta que encomendou a máquina e eles acenam afirmativamente. Ao contrário de Marina, Carlos está todo entusiasmado com a máquina. Marina considera que a máquina não vai trazer grande utilidade à sociedade pois a clientela nem tem idade para jogos. Carlos diz-lhe para ela esperar até Pedro e os amigos repararem na máquina. Marina refere que eles em casa têm consolas mais modernas do que aquela máquina. Carlos lembra-se que quando era criança passava as tardes a jogar e era imbatível. Marina refere que é melhor falar com Diogo pois quer perceber onde ele tinha a cabeça quando decidiu encomendar a máquina. Joaquim e Moisés estão na agência funerária quando de repente entra Cândida e Dino. Joaquim gagueja e Moisés pergunta a Dino quando é que ele saiu da prisão. Dino responde que saiu há pouco tempo e que já tinha saudades deles. Dino resolve ir buscar umas sandes ao minimercado e Joaquim pergunta à sua mãe Cândida porque é que o seu primo Dino está em Beirais. Moisés diz a Cândida que eles foram claros quando disseram que não queriam o Dino na aldeia. Ela responde que Dino veio morar com eles e que têm que arranjar trabalho para ele e ajudar no que for preciso. Cândida exige isso aos cangalheiros e ameaça-os. Joaquim, contrariado, acaba por ceder e deixa que Dino fique em Beirais. Diogo está ao telefone com Marina e diz-lhe que não sabe de nada sobre a máquina de jogos. Ele refere que falou com o Banco e a Junta realmente pagou para enviar a máquina para a sociedade recreativa. Ele pede-lhe para esperar e diz que tem um requerimento assinado e não percebe como é que isso lhe passou ao lado. Diogo pede a Marina para não deixar ninguém jogar. Marina diz-lhe que já jogaram e que lhe deram uma chave. Diogo diz que vão ter que devolver o dinheiro a toda a gente. Entretanto, Diogo desl

Na escola primária, Patrícia dedica uns dias à semana da matemática. Alguns alunos mostram-se desagradados com a ideia, ao contrário de Patrícia que está motivada. Patrícia quer mostrar aos seus alunos que a matemática é muito mais que o dinheiro que todos ganham e gastam. É esse o desafio de Patrícia para os seus alunos: descobrir que a matemática está presente em muitas coisas no dia-a-dia. Na casa de turismo, Rita chega à conclusão que tudo o que acontece está ligado ao número sete. Susana diz-lhe que há muitos sites sobre numerologia. Rita pergunta-lhe o que é isso e Susana explica-lhe que tem a ver com a matemática, mas numa linha mais esotérica, como se o universo fosse uma gigantesca rede matemática de números e respetivas vibrações. Rita não acredita muito no que diz Susana, mas ela insiste lendo no computador que a numerologia é uma ciência antiga e que já Pitágoras defendia. Susana pergunta-lhe se quer saber o significado do número sete, mas Rita diz que não tem tempo para estudar números e acaba por sair apressada. Tozé apara a barba a Carlos e Pedro assiste e vai tirando notas num caderno. Tozé refere que não tem matemática há mais de 20 anos e Carlos salienta que isso não quer dizer que ele não aplique todos os dias a matemática na barbearia. Tozé diz que talvez a aplique a fazer trocos ou a fechar a caixa ao fim do dia. Carlos explica que ele também usa a matemática a cortar os pelos pois sabe quantos dedos corta de cabelo e qual o ângulo que faz. Carlos continua a explicação e refere que Tozé calcula as probabilidades de o corte ficar bem e isso é a matemática pura. Carlos diz a Pedro que Tozé é um ás da geometria e Pedro aponta tudo no caderno. Rita conduz em direção à cidade e vê a placa de Beirais e olha pensativa. Ela começa a soletrar a palavra "Beirais" e chega à conclusão que a palavra tem sete letras. Rita continua o seu trajeto e aparece Júlio que a manda parar. Júlio refere que R

Na Junta de freguesia, São e Nazaré conversam sobre o facto de Carlos não fazer nada em casa. São diz a Nazaré que ela deve falar com Carlos para que ele perceba que tem que ajudar nas tarefas domésticas. Moisés está a ver televisão e Joaquim chega da rua. Joaquim pergunta-lhe o que ele está a ver e Moisés diz que é um programa com ideias de negócio. Moisés conta que as pessoas vão lá com ideias de negócio e há empresários que decidem se querem investir ou não. Moisés conta que umas mulheres cangalheiras apresentaram algo diferente: transformar os funerais em festas com música, comida, balões. Joaquim pergunta como é que elas iam ganhar dinheiro com isso e Moisés responde que vendiam às pessoas "seguros-funeral" para que deixassem tudo por escrito e pago, incluindo as músicas que querem e a comida para os convidados. Moisés refere que as pessoas pagavam um "xis" por mês e a empresa tratava de tudo. Joaquim fica contente com a ideia e Moisés pede-lhe calma pois ainda falta o resto da história. Joaquim diz que não é preciso contar o resto da história pois essa ideia vai ser a salvação deles. São pergunta a Nazaré se resolveu o problema e Nazaré diz que Carlos não sabe fazer nada e que iam passar fome se fosse Carlos a cozinhar, mas confessa que já não aguenta as pernas e as costas. Nazaré sai irritada e vai à procura de Carlos. É junto à camioneta que ele se encontra e Nazaré diz-lhe que está farta e cansada de andar a fazer tudo sozinha. Carlos refere que não consegue ajudar em casa porque trabalha o dia todo e ela sublinha que também trabalha na Junta e mesmo assim ainda faz a vida de casa. Nazaré avisa Carlos que a partir de agora não vai cozinhar mais e terá que ser ele a assumir essa tarefa. Carlos fica desesperado porque não sabe nem descascar uma batata. Na agência funerária, Joaquim está impaciente e tem uns papéis que dizem: "Morri eu, decido eu". Moisés pergunta-lhe se as pessoas vão gostar da ideia

Na casa de turismo, há um incêndio na cozinha. Clara está desesperada a tentar falar com os bombeiros, mas está sem rede e pede a Susana para ser ela a ligar. Rita e Maria das Dores vêm a correr da cozinha e ambas tossem pois o fogo está a aumentar. Nas ruas da aldeia, Clara caminha desesperada, sem ver ninguém e olha para o telemóvel. Quando ela olha para o lado vê um carro, mas já não tem tempo para se desviar e é atropelada. Hortense e Luís ouvem o som do embate e correm para ajudar Clara. Já no consultório de Nuno, ele examina Clara. Ela já está consciente e a primeira coisa que pergunta a Nuno é se o incêndio já foi apagado e em que estado ficou a cozinha. Depois do incêndio, Inês que se encontra no quarto de Rita, pergunta-lhe se ela está bem visto que inalou muito fumo. Inês refere que a cozinha ardeu quase toda, mas Rita descansa Inês e diz-lhe que está bem. Rita pergunta a Inês como está Clara e Inês diz que ela está bem e que foi só um susto. Rita refere que tem que ir visitá-la. Rita já está no consultório ao pé de Clara, que está a dormir. Rita não sabe como foi ali parar e esfrega os olhos e volta a abri-los. Rita fala sozinha e diz alto que jurava que estava no seu quarto. Rita acha que está a ficar louca e tenta acalmar-se. De volta ao quarto de Rita, Inês tem um copo de água na mão que Rita tinha pedido, mas estranha a sua ausência repentina. No consultório, Rita continua a falar alto e refere que não se quer transformar numa maluca a vaguear por Beirais em camisa de noite e deseja regressar ao seu quarto. De repente, Rita já está no seu quarto sentada em cima de um móvel. Ela está assustada com o que está a acontecer e Inês entra novamente com um copo de água na mão e pergunta-lhe o que ela está a fazer em cima do móvel. Rita continua assustada e pede outro copo com água a Inês, mas desta vez com açúcar. Inês estranha o comportamento de Rita. Clara também está estranha. Ela ouve os pensam

Vítor está em lágrimas pois a sua namorada terminou o namoro. Mesmo assim, ele está disposto a conquistar Dora. Na casa de Olga, ela critica Nuno ao referir que ele não ganha muito dinheiro como médico e que Susana devia arranjar outro homem que ganhe mais para a sustentar. Nuno fica irritado com a situação e Susana pede a Olga para parar com a conversa. Nuno começa a receber telefonemas e mensagens no telemóvel e fica aflito quando olha para o telemóvel. Susana começa a desconfiar da atitude de Nuno e Olga pergunta-lhe quem é a pessoa que está a enviar-lhe mensagens visto que já é uma hora tardia. Nuno fica chateado com a situação e responde que ela não tem nada a ver com isso. Tânia entra no minimercado e tem lágrimas nos olhos, mas tenta disfarçar. Alzira pergunta-lhe se ela esteve a chorar e Tânia diz que sim pois morreu a avó de uma colega dela e imaginou-se no seu lugar. Tânia começa a pensar se tem dado a devida atenção a Hortense pois tem receio que ela morra e não lhe dê o carinho que ela merece. Tânia pede a Alzira se pode ficar a dormir na casa de Hortense pois há tantas coisas que ainda não sabe da vida dela e quer conhecê-la melhor. Hortense abre a porta a Tânia e surpreende-se com a visita dela pois já é tarde. Tânia pergunta-lhe se pode lá ficar a dormir e Hortense diz-lhe que sim, mas estranha a sua atitude. Vítor sonha que está sentado, sozinho, na sociedade recreativa. Só o palco é que está iluminado e Vítor sobe ao palco, vestido de odalisca e começa a fazer a dança do ventre. De repente, as luzes acendem e Vítor já não está sozinho. Júlio, Fernando, Manel, Sandro, Carlos e Tozé batem palmas. Vítor acorda do sonho e Júlio diz-lhe que ele devia estar a ter um belo sonho pois não parava de rir. Júlio acha que ele estava a sonhar com uma mulher e Vítor fica assustado por pensar que teve um sonho onde ele se fez passar por uma mulher. Vítor diz-lhe que tem que arranjar outra namorada pois é m

Carlos informa na rádio que vai haver uma tempestade, em formação no Atlântico, que vai atingir o continente ao longo da tarde e por isso Beirais está sob alerta vermelho. Ele aconselha os beiralenses a ficarem em casa devido aos ventos ciclónicos e a terem de reserva alguns mantimentos pois há uma forte hipótese das estradas ficarem cortadas devido ao mau tempo. Susana e Nuno entram no gabinete do padre todos despenteados, com um martelo e algumas tábuas nas mãos. Nuno refere que a sua missão foi cumprida pois as janelas da igreja já estão protegidas e as da escola também. Na Junta de freguesia, São diz a Nazaré que tem que ir para casa pois Diogo não quer que ninguém fique a trabalhar e corra risco de vida devido ao temporal. No minimercado, Alzira tem um cartaz perto dos enlatados que diz o seguinte: "máximo duas unidades por pessoa". Tânia e Sandro ajudam Alzira pois não têm mãos a medir para tantos clientes. Hortense pergunta a Alzira o porquê da confusão instalada e Alzira explica-lhe que as pessoas foram aconselhadas a ter alguma comida em casa, de reserva, por causa do temporal. Já na sociedade recreativa, Carlos ajuda Luís, Júlio e Vítor a trazerem tábuas de madeira para taparem todas as janelas. Nazaré caminha pelas ruas de Beirais. O tempo começa a piorar, São passa de carro por Nazaré e ela faz-lhe um sinal na tentativa de São parar para lhe dar boleia, mas São nem repara nela e passa com o carro em cima de uma poça, acabando por molhar Nazaré. Nazaré fica furiosa com a situação e continua a caminhar. Pelo caminho encontra Hortense que também vem a lutar contra o vento e ambas chegam à conclusão que têm que chegar à sociedade recreativa o mais rápido possível. Começa a trovejar com muita intensidade e, de repente, há algo que as assusta e começam a gritar. Tocam à campainha da casa de turismo. Clara abre a porta e vê Nazaré e Hortense completamente encharcadas e assustadas. Elas pedem desculpa e conta

Na sociedade recreativa, Luís Carlos e Tozé conversam ao balcão enquanto vão olhando para uma mesa onde estão sentados Mata e Zé Carlos. São ambos polícias à paisana, mas de idades diferentes. Zé Carlos é um rookie e é a sua primeira missão e quer aprender tudo o que o Mata tem para lhe ensinar. Já Mata é um polícia com cerca de 50 anos e que leva as investigações demasiado a sério, sendo muitas vezes patético. Luís, Carlos e Tozé comentam que nunca os tinham visto pela aldeia de Beirais. Mata e Zé Carlos conversam sobre situações que já aconteceram na profissão. Mata não quer acreditar que Zé Carlos só teve uma tarde de formação e conta-lhe que uma vez trabalhou com um asmático e que ele para apanhar o ladrão teve de parar duas vezes na farmácia. Zé Carlos diz-lhe que asma não tem, mas que tem sinusite aguda recorrente e que até marca sempre férias para os dias em que tem as crises de espirros. Tozé e Carlos falam sobre a banda e Tozé refere que a banda foi convidada para tocar em França. Mata ouve a conversa e Zé Carlos pergunta-lhe se acha que pode estar relacionado com o tráfico. Mata diz-lhe que devem desconfiar sempre de todas as situações. Na barbearia, Tozé faz a barba a Zé Carlos. Mata anda a fazer algumas questões aos beiralenses, mas não revela que ele e Zé Carlos são polícias à paisana. Tozé começa a desconfiar do que eles estão a fazer em Beirais. Mata pergunta a Tozé onde é que se come bem e se há traficantes de material roubado na aldeia. Moisés e Joaquim começam a ficar preocupados pois já perceberam que Mata e Zé Carlos estão à procura de alguma coisa. Os cangalheiros têm receio que o negócio de contrabando seja descoberto. Nas ruas de Beirais, Júlio está reunido com a Banda Filarmónica. Ele dá os parabéns à banda por terem sido convidados para tocar em França. Entretanto, chega Vítor e pergunta a Júlio o que se passa para ele estar a falar com a banda e relembra-lhe que o

Moisés ganhou o Grande Prémio do Concurso do Grémio Poético Lisboeta, cujo valor monetário que representa, ele desconhece. O primo Joaquim não quer acreditar que o primo tenha-se dedicado à poesia. Marina queixa-se a Diogo que a água canalizada em Beirais não tem pressão. A ela, junta-se Rita que comenta que está quase a ficar sem água na casa de turismo. As duas pedem a Diogo que faça alguma coisa, mas Diogo diz que não há dinheiro na Junta de Freguesia e a Câmara não responde ao seu pedido de reforço das verbas. Um escuteiro pede a Diogo que compre uma rifa para o sorteio de uma consola, ao que Diogo responde com um trocadilho, que o prémio não o "consola" a não ser que fosse uma bomba de alto débito para a água. O escuteiro afasta-se resmungando com Diogo. Sandro pergunta aos pais qual o segredo para a longevidade do casamento deles. Alzira responde que é o respeito. Manel espontaneamente responde "comida", ainda tenta disfarçar para "amor" mas já Alzira ouviu a sua primeira resposta e gera-se uma discussão sobre a obsessão de Manel por comida. Alzira aconselha a filha a não deixar-se levar pelo primeiro que ela conhecer. Joaquim pede a Moisés que leia o poema e depois de o ouvir ironiza que tem apenas quatro linhas e que nem sequer rima. Moisés justifica que um poema não tem que rimar, tem que ter sentimentos e apesar de serem quatro linhas, cabe numa página. Joaquim não entende como pode aquele poema ter ganho um prémio e Moisés conta ao primo o que pensa fazer quando receber o dinheiro: sair de Beirais e mudar de vida, deixando Joaquim muito preocupado. Agostinho procura Diogo que imediatamente o acusa de lhe ter passado a junta de freguesia falida. Agostinho diz-lhe que ele tem que ser esperto para conseguir pagar as contas. Diogo percebe que tipo de esperteza ele fala e debate-se com Agostinho. Este sai e diz a Diogo que quando ele quiser saber como resolver o problema da água para o procurar porque ele tem a solução, d

Carlos anuncia na rádio o desaparecimento de um dos melhores atores do mundo. Alzira ouve a rádio nesse momento e começa a chorar porque sonhou há pouco tempo que Robert Redford tinha morrido, mas afinal, quem desapareceu foi Tito Parrancha, que aparentemente nem todos conhecem. Luís ouve também a notícia e lamenta o desaparecimento pois era fã dos filmes de ação deste ator. Vítor nunca ouviu falar e pergunta a Júlio, mas este está muito concentrado a ler um livro sobre hipnotismo que parece resultar também com ele, segundo comentário de Vítor. João e Rita estão frente a frente na casa de turismo e aguardam a noiva de João, Cátia que vem entregar o convite de casamento a Rita. Esta não percebe bem esta atitude mas João diz que faz questão que seja o casal a entregar-lhe o convite. Rita elogia João por estar empenhado na relação e quando diz que mostra maturidade, entra Cátia e João beija Rita demoradamente e como se fossem amantes afogueados. Rita debate-se e Cátia fica em choque. João faz um ar muito surpreendido e lamenta que Cátia tenha sabido daquela forma que tem um caso com Rita, que nem quer acreditar na farsa que João está a exibir à noiva. João sugere terminar com o casamento mas Cátia, depois de chamar vadia a Rita, diz a João que falam mais tarde, deixando João a sorrir a achar que ela vai terminar. Depois de Cátia sair diz a Rita que não pode casar com Cátia. Rita só não o põe na rua por respeito a Inês e diz-lhe que foi das atitudes mais baixas que ele já teve. Mais tarde Rita comenta a atitude de João com as amigas Clara e Susana e pede-lhes descrição em relação a Inês. Joaquim e Moisés recebem a visita do primo Eugénio que aparece disfarçado de Tito Parrancha. Inicialmente não o reconhecem mas depois recebem-no com alegria. Eugénio mostra-lhes uma fotografia do ator Tito Parrancha e os dois ficam muito admirados com as semelhanças entre Eugénio e o ator. Ele explica então o seu plano aos prim

As sócias da Casa de Turismo decidiram criar um serviço de massagens, mas Clara desconhece que Rita e Susana a elegeram como massagista, já que ela foi a melhor aluna do curso de massagens e sempre que elas precisaram, Clara ajudou-as e elas sentiram-se muito bem. Clara está renitente e sente que precisava de mais dias para se preparar, mas Rita adverte-a que tem clientes a chegar. Alzira comenta com o marido que quer ajudar Sandro e Xana a fazerem as pazes. Manel acha melhor não se meterem, mas Alzira consegue convence-lo e sugere até que Hortense dê uma ajudinha com os seus ingredientes secretos e mezinhas. Gabriel consulta o seu e-mail e vê que foi selecionado para um curso de animação digital em Lisboa, mas não tem dinheiro para a deslocação. Clara já fardada de branco inicia o seu serviço de massagens contente em saber que vai receber à parte. Hortense dá a Alzira um frasquinho que contem uma essência que ela diz ser o melhor para Sandro e Xana. Alzira comenta que não quer que seja algo afrodisíaco, mas que seja romântico, para o casal verem o mundo cor-de-rosa. Alzira chega a casa e comenta com o Manel que já tem a solução para o casal, mas ele continua a achar má ideia. Sandro entra e recebe uma sms que Alzira contente julga logo ser Xana, mas Sandro logo esclarece que está tudo terminado entre ambos e que é apenas uma cliente que vem fazer uma prova. Um vez sozinhos, Manel volta a frisar a Alzira que não vale a pena usar as mezinhas de Hortense porque está mesmo tudo acabado e sugere que fechem o mini mercado e os dois tomem a essência em casa. Carlos procura Diogo, que goza a sua folga nas estufas e convida-o para almoçar para ter um momento de paz já que as gémeas bebés não o têm deixado descansar. Diogo aceita o convite e a sugestão de ser na casa de turismo. Entretanto, Clara pergunta a Rita quem é o seu próximo cliente e Rita mente quando vê na agenda que é Diogo, e diz que é alguém de fora de Beirais, chamado

Na casa de turismo, Rita e Clara comentam quem será o hóspede mistério que vão receber e que não indicou data de saída. Susana aproveita o seu dia de folga para passear com Nuno, e Rita desabafa que já sente falta de estar apaixonada. Diogo confessa-se a Viriato arrependido de se ter candidatado à Junta de freguesia de Beirais. Viriato indignado, lembra-o que confiou o seu voto nele, mas Diogo sente-se desiludido com a função e receia acabar como Agostinho, a recorrer a esquemas financeiros. Viriato dá a atender que votaram em Diogo para que Agostinho deixasse que a Junta servisse interesses próprios. Olga depois de encontrar o padre Justino sem bíblia na mão, comenta com Alzira este facto, indignada. O hóspede misterioso chega à casa de turismo, chama-se Tiago e ao entrar fica tranquilizado ao ver o seu nome no livro de hóspedes. Avança até à sala de refeições onde Clara e Rita bebem um chá animadas, e depois de se apresentar, Rita leva-o a fazer o check-in. Tiago comenta que vai ficar mais de um dia e menos de dois meses. Não sabe ao certo o dia de saída porque depende de coisas que tem para tratar em Beirais e diz que depois disso não voltará mais a Beirais, deixando o suspense entre as sócias. Diogo durante a conversa com Viriato começa a ter um discurso desarticulado e quando se levanta, cambaleia e vai até ao balcão onde se apoia para se sentar no chão. Viriato pergunta o que se passa, e Diogo acusa algo no coração. Olga, Marina e o padre Justino correm em seu auxílio e Susana chama Nuno. Rita vai à esquadra e alerta Júlio e Vítor para a estranha presença de Tiago. Este por sua vez vai à barbearia e dá instruções a Tó-Zé sobre como quer cortar o cabelo, deixando o barbeiro ofendido. Carlos entra e refere-se a Tiago como estando de passagem por Beirais por ser novo por lá, mas Tiago responde que está para ficar e que já devia tê-lo feito à mais tempo. Nuno diagnostica uma arritmia a Diogo e pede que ele abrande

Alzira pede um quarto na casa de turismo enquanto Manel tenta evitar que ela saia de casa. Os dois discutem e Alzira pega na chave do seu quarto e vai para dentro. Manel vai conversar com o Padre Justino sobre os seus problemas conjugais, enquanto Alzira confessa a Susana e a Rita que o motivo da sua saída deve-se a ter descoberto que Manel tem outra mulher. Rita e Susana não querem acreditar e acham que Manel não o género de homem de ter uma amante, mas Alzira está muito convicta porque ele já não a deseja. Entretanto, Manel diz ao padre Justino que não pode contar à mulher o que se passa verdadeiramente. O padre aconselha-o não só a contar a Alzira, mas também a consultar um médico. Nuno diagnostica disfunção eréctil a Manel, que tenta manter a descrição para que ninguém o oiça. Aconselha-o a tomar medicação, perder peso e alterar o estilo de vida e esclarece que é normal os homens passarem por esta fase. Carlos procura Diogo para almoçar mas já chega tarde. Comenta que a sua liberdade há-de chegar mas nesta fase tem de apoiar Nazaré com as gémeas. São, enciumada, diz a Diogo que ele nunca a convida para jantar nem almoçar, Diogo dispersa a conversa mas São acaba por dizer que vai a casa dele às 20h00. Diogo lembra-a que não a convidou e São diz que estava apenas a combinar um jantar como os amigos fazem. Diogo acaba por ceder e combinam em casa dele. Xana e Hortense vão ao minimercado e apanham Alzira e Manel em mais uma discussão. Xana vai para junto de Sandro e conta-lhe que foi contratada para um anúncio, os dois estão muito contentes quando entra Manel que pouco reage à novidade. Mas quando Xana conta que o anúncio é para um medicamento para a disfunção eréctil e que vai ter de beijar um homem, os dois ficam boquiabertos. Sandro não reage nada bem e Xana fica amuada. Em casa de Diogo, São que bebeu vinho a mais, insinua-se a Diogo para se beijarem, este evita sempre que pode e quando ela se inclina para beijá-lo

Nazaré e Carlos vão em direção à Sociedade recreativa tomar o pequeno-almoço e Carlos ouve com paciência e aceitação as reprimendas que Nazaré lhe faz, cada vez mais exigente. Marina brinca com as gémeas e Agostinho aconselha Carlos e impor-se e ganhar tempo para ele. Luís sai com uma cana de pesca e diz a Carlos que vai pescar com Tozé, convidando-o, mas Carlos responde que não pode porque tem de estar com a família. Carlos fica a ler o jornal, com inveja dos amigos, e de repente tem uma ideia que confessa a Diogo, criar um magazine como forma de se escapar às tarefas domésticas. No posto da GNR, chega um envelope com umas novas algemas. Júlio não hesita em experimentá-las a achar que são dele, pois têm as iniciais JG, que ele considera ser Júlio Gameiro. Ao experimentar coloca a algema no pulso direito, e tranca ao puxador de uma gaveta. Zezinha entra, e alerta-os para um e-mail, que o comando distrital terá enviado a Vítor, divulgando o envio de umas algemas que são um novo protótipo e que não têm chave. Zezinha acha que são aquelas, e Júlio efetivamente descobre que dentro do envelope das algemas não vem a chave. Júlio tenta disfarçar e Vítor contendo o riso finge que não se apercebe que Júlio está preso à gaveta. Mais tarde, Júlio aparece no minimercado à procura da ajuda de Zezinha, com a gaveta presa ao pulso pelas algemas. Zezinha aconselha-o a falar com Vítor pois as algemas eram para ele, mas Júlio diz que prefere cortar a mão a falar com ele. Gabriel fotografa Moisés e Joaquim para um trabalho escolar. Estes posam e Gabriel pede-lhes que sejam o mais naturais possível. Na barbearia, Nuno coloca gaze à volta dos polegares de Tozé que se magoou ao fechar uma gaveta com as tesouras lá dentro. Carlos entra e ao perceber que ele já não vai pescar diz a Luis para irem os dois, mas este também não pretende deixar o amigo Tozé quando ele precisa de ajuda com os clientes. Carlos fica desolado. Zezinha tenta ent

Fernando caminha confiante pelas ruas de Beirais, mas depressa perde a postura quando passa à porta da Junta de freguesia e vê Cristina à conversa com Diogo, sobre a sua participação nas palestras femininas que vão ter lugar na Junta. Fernando quer saber o que faz ela ali e onde está o seu filho. Cristina tranquiliza-o informando que o bebé está com a avó e está ali em trabalho pois vai participar numa das palestras com o tema sobre a violência doméstica e as relações abusivas. Fernando tenta impedir a iniciativa mas Cristina faz-lhe frente, ele ameaça então cortar com o apoio financeiro que presta à junta, mas isso também não demove Diogo. Xana desafia Alzira para assistir às palestras e Cristina convida Clara a participar com o seu testemunho. Fernando surge mais tarde na casa de turismo da aldeia para intimidar Cristina, dizendo que se ela avançar com a ideia da palestra, ele vai fazer tudo para lhe tirar o filho, ela vacila mas tenta não demonstrar, entretanto, Rita surge e impede-a de se deixar levar pela intimidação dele. No gabinete de Diogo, há um clima de constrangimento entre ele e São. Esta convida-o para se encontrarem à noite, ele aceita e mostram um entusiasmo forçado. Os dois vão até à sala onde vão realizar-se as palestras. Clara e Cristina estão a preparar a sala e Clara acaba por ouvir a conversa entre Diogo e São sobre o jantar dessa noite. Tenta reprimir as lágrimas magoada. Diogo fica embaraçado e não tira os olhos de Clara. São, irónica, comenta a participação de Clara na palestra, se será sobre hortas biológicas. Cristina responde que ela vai falar sobre mulheres que vivem sozinhas. São, ainda mais mordaz, comenta que ela tem jeito para falar sobre solidão. Quando Clara está entre começar a chorar ou rebentar de raiva, São sai e leva Diogo, chamando-o para não se atrasarem. Fernando recorre ao padre Justino e suborna-o para ele evitar as palestras. O padre aceita o cheque e a seguir diz que nã

Carlos acorda sobressaltado depois de uma exausta noite a sonhar com afazeres com as gémeas. Nazaré tem de sair e deixa as gémeas ao cuidado de Carlos, embora não fique muito tranquila ao ver que ele troca os nomes às filhas. Tozé recebe uma carta escrita em francês que muito o entusiasma, apenas porque viu que tinha o símbolo do euro no texto. Agostinho à primeira vista alerta-o que a carta serve o propósito de pedir dinheiro. Tozé diz que a carta é dum primo que está na Nigéria na apanha do tremoço. Agostinho aconselha Tozé a pedir ajuda a Patrícia para traduzir a carta. Alzira e Júlio conversam sobre signos. De início, Júlio não confirma algumas das características do seu signo peixes, mas acaba por se render às previsões do seu horóscopo e pede que Alzira lhe diga qual a previsão para as suas finanças. Carlos leva as gémeas para a rádio e no intervalo da emissão, elas choram com fome, Carlos prepara os biberões mas não respeita as quantidades de água e leite em pó enquanto Diogo o observa. Patrícia lê a carta e traduz para Tozé, que fica a saber que é solicitado que pague dois mil euros para resolver um problema burocrático e creditarão quinhentos mil euros na conta dele. Marina, Luís e Patrícia alertam Tozé que aquela carta vinda de um príncipe nigeriano é muito estranha, mas Tozé não acha nada estranho e só pensa nos milhares de euros que vai lucrar. Voltam a verificar o envelope e o selo vem de facto da Nigéria e a carta tem aspeto de documento oficial. Patrícia decide pesquisar na internet sobre o príncipe nigeriano Joseph Bocheichu. Júlio muda as folgas do posto em função das previsões astrológicas. Como no dia seguinte a previsão no campo da saúde refere cuidados com alergias, Júlio acha melhor ficar em casa e coloca-se de folga no dia seguinte. Vítor refila quando percebe que ficou sem folga e não acha justo as suas folgas serem em função do horóscopo de Júlio, mas Júlio ignora e sai mais c

Clara torce o pé ao cair de um escadote quando pendurava um quadro na casa de turismo. Nuno receita-lhe repouso, o que a deixa animada com uns dias de "férias". Manel recebe uma encomenda on-line que contém uma lingerie sexy, mas com vergonha esconde-a quando a filha Tania entra. Sandro diverte-se com a atrapalhação do pai e Tânia estranha a reação dele. Mais tarde, Sandro irrita o pai espicaçando-o sobre a lingerie recebida, mas ele crê que se destina a Tânia, e defende a inocência das peças de roupa como se não fosse nada de grave. Patrícia recebe uma carta informando que foi colocada numa escola em Lisboa. Inconformada com a falta de material escolar sente-se dividida e com vontade de aceitar. Luís alerta-a para pensar bem nas vantagens e desvantagens. Patrícia recorre à Junta de freguesia para pedir apoio financeiro para a compra de material escolar. São diz-lhe que se lecionasse já teria desistido e Patrícia conclui que está a chegar ao seu limite. Clara, afinal não repousa assim tanto, quando vê que recebe visitas sucessivas, depois de Vítor, vem Olga visitá-la e nem repara como Clara está contrariada, acaba por sair com visita surpresa de Xana, que enquanto vai fazer um chá, chega Diogo. Os dois riem quando Clara conta as visitas que tem tido, entretanto chega Tiago e Diogo retira-se. Patrícia comunica a Marina e Luís que, embora se sinta insegura, aceitou a vaga em Lisboa. Mais tarde, quando a notícia já se espalhou por Beirais, Nazaré cruza-se com Patrícia e refere-se à escola primária com carinho e saudosismo. Patrícia fica comovida e a pensar se terá tomado a decisão certa. Resolve conversar com Viriato que responde ao seu chamado e vai ter com ela à escola, aconselhando-a a ouvir o seu coração. Os dois são interrompidos pelas crianças que se manifestam contra a sua partida. Manel tenta abordar Alzira sobre Tânia. A mulher percebe a inquietação de pai e aconselha-o a falar com a filha. Manel descarta-se atrap

No minimercado de Alzira, Carlos, Júlio e Agostinho comentam que máscaras vão usar no concurso de melhor fato de palhaço. Fernando entra irritado com a presença dos artistas do circo itinerante em Beirais, acusando-os de serem malcriados e de andarem a extorquir dinheiro às pessoas pelas ruas. Carlos esclarece que eles estão recolher donativos pois não cobram pelas apresentações e como pediram autorização à Câmara, não podem ser expulsos. Fernando ignora e insiste que Júlio os expulse de Beirais, mas este diz que se não gosta deles o melhor é não sair de casa enquanto eles andarem por Beirais. Nuno tem de ir ao Porto dar algumas consultas e Susana aproveita para ir com ele. Olga fica amuada a achar que eles querem estar longe dela. Depois das despedidas, Olga pergunta a Gabriel se já pensou no convite que lhe fez de ir ao encontro na Igreja entre avós e netos. Gabriel lamenta-se que com tanta animação a acontecer em Beirais tenha de ir com a avó à igreja, mas a avó defende que é importante falar sobre os diferentes pontos de vista dos jovens e dos mais velhos sobre assuntos de Beirais. Os artistas de circo recolhem fundos no largo da igreja enquanto os primos Moisés e Joaquim observam, quando reparam numa barraquinha de algodão doce entusiasmam-se para comprar, mas ficam perplexos quando vêm que o vendedor é o primo Dino. Este pede para dormir na agência funerária, mas Joaquim diz que não é boa ideia pois nunca se sabe se terá a chegada de um defunto a meio da noite. Dino conforma-se dizendo que estava à espera de um sítio de confiança para fazer umas transações e nisto, Joaquim e Moisés ficam logo entusiasmados em saber mais e enquanto se afastam para conversar, passa Fernando que entra em desacato com um palhaço. Já instalado na agência funerária, Dino explica que conheceu na prisão um homem que lhe pediu para guardar as jóias da avó dum amigo dele até poder entregar-lhe. Moisés e Joaquim querem saber onde estão

Joaquim está muito empolgado com uma nova versão ecológica de caixão que diz capaz de salvar o mundo, mas Moisés não me mostra entusiasmado. Mais tarde, já com o protótipo que fez em cartão prensado, mostra a Moisés um caixão verde e explica todas as vantagens do mesmo, ao que Moisés ouve com esforço para perceber. Joaquim percebe o desinteresse de Moisés e irrita-se com ele, mas quando Agostinho entra para encomendar funeral para o seu tio que faleceu, os dois não hesitam em impingir-lhe o caixão ecológico. São sugere a Diogo conhecer os seus pais, mas ele acha que é muito prematuro. São fica aborrecida e considera que ele não quer assumir a relação. Mais tarde, Diogo desabafa esta precipitação com Carlos que traça um perfil dos pais da São, como se fossem aterradores e aconselha-o a não comparar a relação com São com a relação que teve com Clara. Viriato levanta nos correios uma carta da filha deixando Nazaré curiosa em saber mais sobre a família deste homem solitário. Já na casa de turismo, Viriato bebe um chá calmamente e lê a carta mas acaba por ser desiludir-se com o interessa da filha nas heranças da família. Clara surpreende Viriato a falar sozinho. Em conversa com o padre Justino, Viriato confessa que os filhos querem gerir os seus bens e não quer sair de Beirais hesitando entre afastar-se dos filhos ou insurgir-se sobre eles. Padre Justino aconselha-o a conter-se nas palavras para não arrepender-se um dia. Agostinho confere com os primos que o funeral está tratado, eles confirmam e ainda tentam impingir uns extras. Quando levantam o caixão, o pior acontece, o cartão prensado não aguenta o peso do morto e rasga-se deixando o corpo do falecido cair ao chão. Agostinho irrita-se e dá cinco minutos para eles resolverem o problema. Numa pausa da emissão de rádio, Diogo comunica a Carlos que decidiu terminar relação com São. Carlos duvida que ela aceite pacificamente a decisão dele. Diogo inicia a conversa co

No posto da GNR está Zézinha. Ela repara que dentro da gaiola só está um pássaro e que a portinhola está aberta. Vítor pergunta a Zézinha o que é que se passa e ela diz-lhe que falta um pássaro. Vítor não quer acreditar pois ainda há dez minutos atrás esteve a dar comida aos dois pássaros. Ela diz-lhe que Júlio vai ficar furioso quando descobrir que falta um pássaro e Vítor refere que tem uma solução: telefonar para uma loja onde vendam pássaros. É isso que ele faz e pergunta se há pássaros acinzentados, com riscas, mais precisamente um mainateu riscado de penugem acobreada. Vítor fica desiludido pois segundo a loja de animais é impossível encontrar nesta altura do ano um mainateu. Ele diz a Zézinha que há duas pessoas que o podem ajudar a capturar um pássaro, um doutor qualquer e o Agostinho Puga. Cristina aparece no largo da Igreja e fala com Moisés. Eles observam Fernando a sair da igreja e Moisés estranha o comportamento de Fernando referindo que ele anda a frequentar muito a igreja. Cristina salienta que precisa de falar com Fernando o mais depressa possível, pois assim consegue voltar mais rápido para o seu filho. Moisés está emocionado pois não contava vê-la nesta circunstância. Ele dá um abraço sentido a Cristina. Ela agradece-lhe por tudo o que ele tem feito por ela e Moisés prefere dizer-lhe um "até já" do que um "adeus". Cristina afasta-se nervosa e acena a Moisés enquanto ele sorri, mas quando vira costas começa a chorar. Júlio chega à sociedade recreativa e vem a assobiar, imitando um chilrear de um pássaro. Ele senta-se ao lado de Vítor e pergunta-lhe como estão os pássaros. Vítor mente-lhe e responde que estão óptimos, deixando Júlio contente. Júlio conta que está desejoso para que chegue a sua folga pois vai começar a época de acasalamento dos mainateus. Cristina bate à porta da casa de Fernando. Ele fica surpreso com a sua visita e pergunta pelo seu filho. Ela diz-lhe que não o trouxe hoj

Nazaré e Carlos caminham pelas ruas de Beiras com as suas filhas. Eles refilam um com o outro porque a Junta pediu ajuda a Nazaré e ela aceitou trabalhar, deixando as gémeas com Carlos. Ele reclama e diz-lhe que também tem que ir trabalhar e que não lhe dá jeito ficar com as bebés. No meio da discussão, acontece o inesperado: o carrinho das gémeas começa a descair sem que eles se apercebam logo. Quando Nazaré e Carlos apercebem-se do que está a acontecer eles ficam muito aflitos e começam a gritar. Na casa de turismo, Tiago está sentado à mesa a ler um jornal e a tomar o pequeno-almoço quando pede a Rita que se sente um pouco pois gostava de saber mais sobre a aldeia de Beirais. Rita pergunta-lhe o que é que ele quer saber e ele diz-lhe que quer perceber como uma mulher como ela regressa a Beirais passado tanto tempo. Ela diz-lhe que é uma mulher como as outras e Tiago não faz mais nenhum comentário. Ela fica incomodada, mas ao mesmo tempo agradada. Carlos e Nazaré correm para alcançar o carrinho das gémeas que ganhou alguma velocidade. Eles apercebem-se que Marina está no fundo da rua e gritam para Marina segurar o carrinho das gémeas e é isso que acontece. Marina pergunta-lhes como é que eles deixaram fugir o carrinho e Nazaré e Carlos começam novamente a discutir. Marina chega a casa e depara-se com um bilhete escrito pelo seu filho Pedro que diz o seguinte. "Estou no quarto de castigo. Levei bolachas e água para não morrer à fome e sede". Marina ri-se, mas ao mesmo tempo fica preocupada com o que leu. Ela chama por Pedro e pergunta-lhe quem é que o pôs de castigo e ele responde-lhe que foi ele próprio. Marina fica ainda mais preocupada e pergunta-lhe o que é que ele fez e Pedro baixa o olhar pois sente-se envergonhado. Marina continua a falar com Pedro enquanto vê o caderno dele e repara que tem várias vezes escrito "não voltarei a dizer palavrões". Pedro explica-lhe que estava a fazer a família de palavras na escola e de

Tiago aparece na oficina de Manel e pede-lhe ajuda pois o motor do seu carro precisa de ser afinado. Manel refere que é um belo carro e Tiago diz-lhe que era da sua mulher, mas que está a deitar fumo a mais. Tiago refere que o carro tem um grande valor sentimental e está disposto a pagar o que for preciso pelo arranjo do carro. No minimercado, Gabriel conta a Alzira e Hortense que está a organizar umas apostas para a próxima jornada do Campeonato Nacional de Futebol da Malásia. Ele tenta convencê-las a apostar e Alzira refere que o único dinheiro certo que conhece é levantar cedo e trabalhar no duro. Gabriel refere que trabalhar no duro é para "tansos" e Alzira faz-lhe um olhar reprovador. Ele acaba por ir embora. Patrícia vai até à sociedade recreativa à procura de Marina. Ela encontra Luís e refere que precisa da ajuda de Marina pois está a organizar um rally-paper para os miúdos da escola e apercebeu-se que não vai conseguir organizar tudo sozinha. Marina refere a Patrícia que não pode deixar a sociedade sem ninguém e Luís tranquiliza-a dizendo que ele fica a tomar conta da sociedade. Gabriel continua a tentar convencer os habitantes da aldeia a apostar no campeonato da Malásia. Gabriel tenta dar a volta a Fernando e Fernando convida-o para ir a sua casa explicar melhor o assunto do campeonato. Fernando pede a Gabriel que mostre a folha e ele aponta para uma equipa. Fernando diz-lhe que aposta na equipa que tem o nome impronunciável. Gabriel refere que a aposta mínima é de 100 euros e Fernando diz-lhe que aposta 20 euros. Gabriel fecha o negócio. Na oficina, Manel e Sandro entram e reparam que não está lá o carro de Tiago. Eles ficam sem perceber o que é que se passa e Tiago acaba de chegar. Ele pergunta-lhes como é que está o carro e se já perceberam o que é que o carro tinha e Manel e Sandro não sabem o que dizer. Manel mente diz que o carro está no eletricista. Tiago refere que o carro não tinha problemas elétricos e Mane

Na casa de turismo, as luzes estão apagadas. Inês entra por uma janela bem vestida. Rita está de pijama e tem um spray aromático na mão e despeja-o em cima de Inês pensando que é um ladrão. Rita fica surpreendida ao perceber que é a sua filha e não um ladrão. Rita pergunta-lhe de onde é que ela vem a essa hora e Inês mente-lhe ao dizer que foi pôr o lixo. Rita refere que há portas na casa de turismo e depressa percebe que Inês está a mentir. Inês acaba por confessar que esteve numa festa e Rita refere que não gosta que ela ande em festas, muito menos quando chega depois da meia-noite. Inês refere que Rita nunca iria deixá-la chegar a casa tão tarde, mas pede-lhe desculpa pelo que fez e promete-lhe que não voltará a fazer. Rita coloca Inês de castigo por lhe ter mentido e fica desiludida por Inês não ter falado com ela e pedir autorização para ir à festa. Passado uns dias, Inês está a pentear-se e vai dando elogios a Rita. Ela começa a desconfiar que Inês quer pedir-lhe algo e diz-lhe que ainda não se esqueceu da entrada furtiva de Inês pela janela. Inês pede a Rita que a deixe ir a uma festa pois os colegas da escola vão todos. Rita diz-lhe que nem pensar pois não merece ir depois do que fez. Rita acaba por pensar melhor e diz-lhe que ela pode ir à festa desde que esteja em casa à meia-noite. Inês fica chateada porque quer ficar mais tempo na festa. Alzira aprecia as filhas de Nazaré e de Carlos. Ela acha que são parecidas com Nazaré. Carlos não gosta da "piada" e Alzira refere que não é uma piada e que têm que arranjar bons padrinhos para ajudar, já que eles são muito esquecidos com as bebés. Nazaré e Carlos discutem e tentam mandar as culpas para cima um do outro. Alzira pergunta-lhes se já escolheram os padrinhos e eles começam novamente a discutir porque Nazaré quer escolher a sua tia Gertrudes que já tem 82 anos e Carlos não concorda porque acha que os padrinhos são para tomar conta das crianças se aco

Na casa de turismo, Rita penteia-se e quando se olha ao espelho dá um berro. Clara ouve o grito de Rita e fica alarmada pois não sabe o que aconteceu. Clara vai ao encontro de Rita e pergunta-lhe o que é que se passa e Rita diz que tem um cabelo branco e que é o princípio do fim. Clara comenta que ela está a exagerar e Rita diz-lhe que está a ficar velha a caminho dos "entas" e divorciada. Rita olha novamente para o espelho à procura de mais um cabelo. Ela encontra-o e arranca-o, não tolerando a ideia que faz parte da idade. Nuno e Susana beijam-se apaixonadamente. Nuno diz-lhe que têm que aproveitar o momento pois a casa está livre. Susana tem receio que Olga apareça e que os veja juntos e Nuno continua a beijá-la. Susana deixa-se ir e os dois deixam-se cair no sofá quando ouvem um barulho e Susana assusta-se pensando que é Olga. Foi falso alarme e Nuno aproveita para dizer a ela que têm que parar de viver como dois adolescentes com medo de serem apanhados pelos pais. Nuno acaba por pedir Susana em casamento. Ele refere que tinha pensado fazer um pedido diferente, mais romântico, mas acha que já é altura de casarem, terem a sua própria casa e recomeçar a vida ao lado um do outro. Nuno pergunta-lhe se ela aceitar casar com ele? Susana quer falar, mas não consegue pois está emocionada. Luís está satisfeito com o seu novo trabalho como estafeta. Ele conta a Marina que vai ter alguns serviços fora de Beirais como em Coimbra, Braga e Ponte de Lima. Marina fica desanimada pois sente a falta de Luís e ele reconforta-a dizendo para ela não ficar triste pois gosta do trabalho que tem e que quando vai para outros sítios ganha mais algum dinheiro. Quando Luís se prepara para sair da sociedade recreativa, entra Ana, uma rapariga bonita fardada de estafeta. Marina olha para ela apreensiva e Luís explica a Marina que é a sua nova supervisora e que vai com ela a Coimbra. Eles acabam por ir embora e Marina fica cheia de ciúmes. Nuno está de joelho

Na barbearia, Tozé pergunta a Vítor se ele ganhou cem mil euros. Vítor diz-lhe que sim, que foi o prémio máximo e Tozé refere que é preciso ter muita sorte. Vítor refere que não é sorte pois o programa Quem Quer Ser Milionário é um concurso de cultura geral e é preciso ter muitos conhecimentos para conseguir ganhar muito dinheiro. Alzira quer inovar o seu minimercado e quer chamar a atenção dos clientes. Para isso, resolve criar uma estratégia de marketing onde todas as pessoas que fizerem as compras no minimercado, pode ganhar descontos em combustível. Manel acha a ideia de Alzira disparatada. Manel acha que ela podia fazer uma coisa mais a ver com Beirais, como por exemplo, fazer um cartão de pontos com descontos em serviços na aldeia como na sua oficina, na Casa da Aldeia, na barbearia. Alzira acaba por reconhecer que a ideia de Manel até é boa, mas não lhe dá a razão, por orgulho. No consultório, Ramiro procura Nuno pois a sua mulher precisa de arranjar um atestado médico. Nuno explica-lhe que não pode passar uma baixa sem examinar primeiro a mulher de Ramiro. Entretanto, batem à porta e é Carlos. Eles cumprimentam-se e Nuno pergunta a Carlos se ele apareceu por causa das suas filhas e Carlos diz-lhe que não, que o assunto é o seu tio Ernesto. Carlos refere que Nuno não o conhece porque ele é de uma aldeia vizinha, mas precisa de renovar a carta de condução e precisa de um atestado médico. Carlos pergunta a Nuno se ele pode passar um atestado e Nuno faz cara de quem está aborrecido. Tozé acaba por inscrever-se no programa Quem Quer ser Milionário e Júlio pergunta-lhe se ele está preparado para a um concurso desses. Joaquim entra na barbearia e refere que Tozé vai estar preparado pois vai ajudá-lo. Tozé pergunta-lhe porque é que ele o vai ajudar e Joaquim responde-lhe que ele é um poço de cultura geral. Já na agência funerária, Moisés conversa com Joaquim e explica-lhe que a ideia de Alzira pode ajudar a trazer m

A carrinha funerária encontra-se junto à igreja e são muitas as pessoas que saem da igreja. Manel diz a Fernando que foi uma cerimónia bonita e dá-lhe os seus sentimentos. Manel sabe que Fernando está a fazer uma postura de "duro", mas sabe que ele está magoado. Fernando refere que é óbvio que está magoado pois foi a sua mulher Cristina que morreu. Fernando não faz questão de acompanhar o cortejo e nem sequer entrou na missa porque acha que não merece. Manel tenta confortá-lo e diz que Cristina deixou o seu filho Domingos com Fernando e que isso talvez signifique alguma coisa. Fernando está muito angustiado porque cresceu sem pai e ficou revoltado e agora é o seu filho que vai crescer sem mãe e tem receio que ele também fique revoltado. Manel deixa um conselho a Fernando e diz-lhe que todas as crianças precisam de amor e que está na hora de ele libertar toda a raiva que sente. Na agência funerária, Moisés olha para a fotografia de Cristina. Moisés está de rastos com a morte de Cristina e Joaquim diz-lhe que se ele quiser pode ficar a descansar e pede ajuda a outra pessoa para fazer o enterro. Moisés refere que Cristina ia gostar que ele estivesse presente no seu último momento. Moisés sente que podia ter ajudado mais Cristina quando ela estava viva e Joaquim diz-lhe que foi graças a ele que ela saiu de casa e encontrou uma nova vida. Moisés continua desolado pois apesar de ela ter encontrado uma nova vida, a doença roubou-lhe a vida. Joaquim reconforta-o dizendo que essa nova vida a fez libertar do medo e que Moisés também foi o responsável por essa felicidade de Cristina. No minimercado, Sandro, Xana e Alzira comentam a morte de Cristina. Todos se sentem tristes pelo sucedido e Xana diz que até se sente mal por se casarem já na próxima semana. Sandro refere que não é só o casamento deles, mas sim logo três casamentos. Alzira refere que Cristina iria ficar feliz com os casamentos e que eles não têm que se sentir mal por iss