No Princípio era a Bola

Neste episódio do podcast "No Princípio Era a Bola", Rui Malheiro e Tomás da Cunha analisam a última jornada da primeira volta da I Liga, que confirmou as mudanças que Sérgio Conceição fez na sua equipa e também trouxe triunfos para Sporting e Benfica.

Os dragões já terem jogo interior e em largura a atacar, as falhas do Benfica quando se organiza para pressionar e o Trincão que veremos se é desta se tem constância no Sporting foram assuntos tocados por Tomás da Cunha e Rui Malheiro, além da técnica nos pés do Nuno Santos que joga em Guimarães. Ainda houve tempo para se falar da emergência de dois números 10 modernos na Alemanha e do rejuvenescimento de outro 'antigo', em Sevilha. Emissão conduzida por Diogo Pombo.

Neste episódio especial falámos da mudança de estratégia que valeu ao SC Braga a final da Taça da Liga e a abordagem positiva que pôs o Estoril de Vasco Seabra na decisão da prova. No bom que é para o futebol português haver uma final com estes protagonistas, Tomás da Cunha e Rui Malheiro discutiram o curioso que é nenhum dos ditos grandes a disputar numa altura em que a Liga andará a negociar com algum país do Médio Oriente para acolher a final four da competição. Emissão conduzida por Diogo Pombo.

Em novo episódio do podcast "No Princípio Era a Bola", Rui Malheiro e Tomás da Cunha analisam os triunfos de Sporting, Benfica e FC Porto na I Liga. Olhou-se também para a vitória do SC Braga na Taça da Liga ou para as excelentes campanhas de Angola e Cabo Verde na CAN. Emissão conduzida por Pedro Barata.

E há um adolescente que pode "marcar" o futebol na próxima década. Um alarido do qual muitos falam e poucos terão conhecimento de causa tirou ao fim de semana o Famalicão - Sporting, mas, no Estádio da Luz, o Benfica fez um dos melhores encontros da época "em termos de construção" (e a devolução de Aursnes ao meio-campo não explica tudo). Tomás da Cunha e Rui Malheiro explicam que o FC Porto sem golos contra o Rio Ave não será uma preocupação se Sérgio Conceição mantiver a abordagem recente, dado o volume ofensivo demonstrado. E ambos concordam: Lucas Bergvall, futuro reforço do Tottenham, é uma pérola vinda do mesmo clube que formou Gyökeres.

Neste episódio do podcast "No Princípio Era a Bola", Rui Malheiro e Tomás da Cunha analisam a jornada da I Liga, com derrota dos dragões, empate do Benfica e goleada do Sporting. Olha-se ainda para África, Ásia e Alemanha, onde o domínio do Bayern está em risco. Emissão conduzida por Pedro Barata.

José Peseiro não deve manter a casa e o terreno que o presidente da Nigéria lhe ofereceu, e aos jogadores, após a final da CAN. A partir dessa confidência, o treinador, primeiro convidado do nosso podcast, contou uma série de histórias e percalços da recente campanha na maior prova do futebol africano - como os jogadores lhe chamarem "Mister Pasta" pela sua preocupação com a alimentação e quando o convenceram a não ir embora nas "duas ou três vezes" em que quis fazê-lo. Em África disputou a 6ª final da sua carreira e desde 2018 que não treina um clube, mas já tem saudades (e gostava que fosse em Inglaterra).

Depois dos méritos do Rio Ave contra o Sporting e da mobilidade que deu o clique na experiência de Schmidt no ataque do Benfica, falámos, neste episódio, das peças que Conceição mudou no FC Porto prejudicaram a equipa. Entregue, finalmente, um 'Totti' a alguém que joga na Roma e feito o elogio ao projeto de Jürgen Klopp que levantou um caneco com Van Dijk, acabámos a falar de Artur Jorge e do seu bigode: um homem à frente do seu tempo e que foi "a figura mais injustiçada" do futebol português.

A goleada dos dragões aos campeões nacionais é o prato forte deste episódio, com Rui Malheiro e Tomás da Cunha a analisarem a vitória tática de Sérgio Conceição e os comportamentos coletivos do Benfica, que não dão sinais de melhoria desde o início da época. Viagens também ao Farense - Sporting e a Arouca, Bilbau ou Estugarda. Atalanta e Rangers, adversários de Sporting e Benfica na Liga Europa, são também dissecados. Emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

"Não é a jogar à maluca que as coisas vão resultar". Rui Silva é, no fundo, o quarto guarda-redes da seleção nacional e apesar de jamais ter sido chamado por Roberto Martínez, tem "as esperanças sempre em alta". O convidado deste episódio está há oito anos em Espanha e nunca faz tantos jogos seguidos no Bétis como esta época, em que tem sido titular - e tem o recorde de defesas feitas num só jogo da La Liga, em 2023/24. Para trás ficou o período em que Manuel Pellegrini optava por fazer rotação na baliza, situação com a qual o português até brincava com Claudio Bravo, guarda-redes chileno: mas Rui Silva sofreu com ansiedade, chegou a desabafar com o treinador e começou a trabalhar com um mental coach. Aos 30 anos, hoje "está completamente na fase de desfrutar".

Num episódio extra de análise à jornada da Liga dos Campeões e Liga Europa, Tomás da Cunha e Rui Malheiro discutem a passagem das águias e as eliminações de leões e dragões. Ainda a lista da seleção, que é "mais a pensar em setembro que no Euro".

Neste episódio falámos de como o Sporting é a equipa com maior variabilidade atacante no campeonato português, das duas caras do Benfica (e do papel de Di María) contra o Casa Pia e da responsabilidade de desequilíbrio que 'Chico' Conceição chama cada vez mais a si no FC Porto para marcar a diferença. Lá fora, gabámos o exemplo de Christian Streich, o mais longevo treinador da Bundesliga que se vai embora do Friburgo e o que Pau Cubarsí, central do Barcelona, já joga aos 17 anos.

"O caso dos mails mexeu com o coração do Benfica. Abalou a estrutura". Convidado especial do podcast, o técnico, bicampeão nacional na Luz, recorda o ano em que o assalto ao penta foi falhado, acrescentando que, naquele mercado de transferências, "poderia ter havido uma aposta diferente". Feliz por ter alterado o paradigma de promover jovens do Seixal, quer sentir um "chamamento" para um projeto que o seduza, embarcando em novo trabalho depois de ter vivido o "mundo novo" das seleções, no Egito, onde "toda a gente reconhece Salah como ídolo", mas "ninguém quer passar pelo que ele passou".

Neste episódio extra, Rui Malheiro e Tomás da Cunha analisam os jogos de preparação de Portugal contra Suécia e Eslovénia e o que é possível deles retirar, a três meses do Europeu. As dúvidas na convocatória, quem tem lugar e quem está deslocado e um pequeno perfil da Geórgia, o último adversário de Portugal no Grupo F do Euro 2024, também fazem parte da conversa conduzida por Lídia Paralta Gomes.

No episódio desta semana, Rui Malheiro e Tomás da Cunha falam do descontrolo emocional dos dragões, da competência do Sporting nos quatro momentos do jogo e o que esperar dos dois dérbis em que a pressão da vitória está do lado do Benfica. Passagem ainda pela II Liga, pelo talento de Edon Zhegrova e pela luta pelo título na Premier League, numa emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

Falámos do arrojo de Álvaro Pacheco a fazer o Vitória carregar sobre a linha defensiva do FC Porto após a exibição encolhida no jogo da Taça e do dérbi em que Rúben Amorim mostrou, outra vez, como vai sacando rendimento de todos os nomes do plantel do Sporting - ao contrário de Roger Schmidt. Neste episódio, ainda se falou de Daniel Sousa, da emoção da conquista do Athletic Bilbao e de um rapazola de 19 anos, chamado Adam Wharton, que joga com as meias em baixo no Crystal Palace.

No episódio desta semana, Rui Malheiro e Tomás da Cunha olham para o vendaval que foi a entrada do Sporting em Barcelos, para mais um tropeção do FC Porto e um Benfica em que as segundas linhas mostraram qualidade para merecer mais minutos de Roger Schmidt. Passagens ainda pelas contas da permanência na I Liga, por mais uma jovem pérola do Midtjylland e, claro, pelo histórico título alemão do Bayer Leverkusen, o primeiro do clube, pelas mãos de Xabi Alonso. Emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

No episódio desta semana, Rui Malheiro e Tomás da Cunha analisam o "auto-golo" que Schmidt marcou com as suas declarações, elogiando-se a "evolução" de Rúben Amorim durante a temporada. Ainda um olhar às eleições nos dragões ou o incidente "inadmissível" no Chaves - Estoril.

No episódio desta semana, Rui Malheiro e Tomás da Cunha olham para o clássico FC Porto - Sporting e para o planeamento conservador de Amorim e para as eleições do FC Porto, em que os sócios pediram, de forma contundente, uma mudança. Uma passagem pelo Nacional da Madeira, por mais um técnico basco que brilha na Premier League, pelo título do PSG e pela mensagem de liberdade de Miguel Maga no 25 de abril. Emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

O "ano da explosão" de Rúben Amorim para a sua versão "mais completa" deu o campeonato ao Sporting, que cresceu bastante, foi a equipa mais forte e ficou longe de se resumir só a Gyökeres. Neste episódio, a conquista dos leões ocupou grande parte da conversa sobre o futebol português, mas ainda fomos ao caos que despromoveu o Vizela e ao "jogador" (assim mesmo, entre aspas) a fingir com que o Länk Vilaverdense fez o futebol português bater no fundo. Lá fora, prestámos a homenagem possível a César Luis Menotti e a Marco Reus, o talento mais azarado desta geração de futebolistas que está nos trinta e muitos anos.

No episódio desta semana, Rui Malheiro e Tomás da Cunha olham para o futuro em Alvalade, para as despedidas de Rafa e Taremi no Benfica e FC Porto e para o dérbi do Minho que voltou a ser digno do seu bilhete. Uma passagem ainda pelas subidas de Nacional e Santa Clara, pelo renascimento do Depor e pelo adeus anónimo de Kylian Mbappé ao PSG, numa emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

No episódio desta semana, Rui Malheiro e Tomás da Cunha discutem os problemas e as virtudes da lista de 26 jogadores escolhidos por Roberto Martínez para o Euro, escolhem o melhor onze do ano da I Liga e fazem a antevisão do último jogo da temporada doméstica: o Sporting - FC Porto do Jamor. Viagem à despedida de Klopp em Liverpool, ao adeus de Toni Kroos e ainda os craques a seguir no Euro sub-17. Emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

No episódio desta semana, Rui Malheiro e Tomás da Cunha dissecam a final da Taça de Portugal que o FC Porto conquistou ao Sporting. Tempo ainda para o futuro dos dragões, a defesa de Rui Costa a Roger Schmidt e o elogio a Gian Piero Gasperini, com passagem também pela final da Liga dos Campeões feminina. Emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

"Cheguei à I Liga com uma percentagem de derrotas de 10% ou 15%". Veio de baixo, da última divisão distrital, onde disse que queria estar na I Liga dali a 10 anos. E chegou lá bem antes. Ao fim da terceira época no Rio Ave, período em que o clube esteve 16 meses impedido de inscrever novos jogadores, Luís Freire manteve os vila-condenses no campeonato a jogarem, sempre, sem encolhimentos: "Foi um desafio que fiz aos jogadores quando saímos da II Liga: jogar o nosso jogo contra os grandes. Tentar ao máximo e temos de conseguir por vezes". Aos 38 anos, o treinador fez uma pausa nas férias para nos falar da sua ascensão, do crescimento do Rio Ave e do conforto que sente em jogar para ganhar, seja onde for.

O Euro 2024 arranca esta sexta-feira e neste episódio especial, Rui Malheiro e Tomás da Cunha antecipam o torneio, falam dos favoritos e do que esperar deste mês de futebol na Alemanha. Até ao final do torneio, diariamente, não perca os episódios diários do podcast de futebol do Expresso. Emissão conduzida por Pedro Barata.

Eis o primeiro episódio gravado já depois do pontapé de saída do Euro 2024. Começa aqui o acompanhamento diário do podcast da Tribuna Expresso à competição. Rui Malheiro e Tomás da Cunha questionam a entrada feroz da Alemanha, lançam o Espanha - Croácia que se repete pelo quarto Euro consecutivo e avaliam as hipóteses que a Itália tem para revalidar o título.

No segundo dia do Euro 2024, a Itália resistiu ao golo mais rápido de sempre e a Espanha acentuou uma mudança de estilo frente à Croácia. Entretanto, a Inglaterra vai-se estrear sabendo que Southgate deverá deixar o cargo de selecionador caso não vença a competição. Países Baixos também vão a jogo (com muitas dúvidas). Eis a análise de Tomás da Cunha e Rui Malheiro.

Os ingleses de Gareth Southgate podem não ter feito uma exibição cheia de purpurinas contra a Sérvia, mas impuseram-se e permitiram muito pouco ao adversário no dia em que Christian Eriksen deu, provavelmente, a história mais bonita a este Europeu. Falámos também dos Países Baixos que produziram muito, mas finalizaram pouco, e da ansiada estreia da França do capitão Mbappé, que vai testar a precisão da máquina de pressão da Áustria.

No dia em que a equipa de Martínez se estreia no torneio, fazemos uma conexão com Leipzig, o palco do jogo contra a Chéquia onde está a Lídia Paralta Gomes. E debatemos as dúvidas no onze português, no qual estará um Ronaldo que se tornará no primeiro a disputar seis Europeus. Ainda a fria França de Deschamps.

A seleção teve muita bola, fez muitos passes e tirou um recorde de cruzamentos contra a Chéquia, mas a competitividade e as opções a partir do banco, que o treinador gabou, contrastaram com a sua lentidão em aproveitá-las, como apontaram Rui Malheiro e Tomás da Cunha. Nem tudo foi mau, só que vêm aí uns turcos com grande potencial ofensivo - e agora ganharam o embalo de uma vitória no melhor jogo visto neste Europeu.

Na Alemanha que tem "o melhor processo em ataque organizado da competição", segundo Rui Malheiro, brilha Jamal Musiala, que para Tomás da Cunha tem sido o futebolista mais em destaque no torneio. Antevê-se, ainda, o duelo entre espanhóis e italianos, um clássico do futebol internacional.

O velocista Nico Williams ajudou a decidir o Espanha - Itália que colocou La Roja nos oitavos de final. Na Inglaterra, Gareth Southgate continua a tentar domar um conjunto de leões. Tomás da Cunha e Rui Malheiro analisam estes temas e não só. Mbappé está em dúvida para o jogo da França contra os Países Baixos e, caso o capitão gaulês falhe o encontro, perspetivam-se mudanças relevantes no ataque da seleção de Didier Deschamps.

A mais estruturada seleção turca que Portugal defronta no segundo jogo do Europeu deixa espaços abertos para serem explorados em ataques rápidos e transições, algo a equipa de Roberto Martínez não teve tanto para explorar na estreia no Europeu. Contudo, a soltura ofensiva da Turquia também vai exigir mais dos jogadores portugueses.

Agora cuidado, não se esqueçam de 2008. A seleção nacional foi hábil na estrutura que montou na saída de bola para baralhar os turcos e algo feliz nos momentos em que marcou os golos, mas está nos 'oitavos' do Euro 2024 com todo o mérito. Vai jogar contra a Geórgia a poder rodar os jogadores, mas, face aos muitos dias que restam até à fase a eliminar, convém que Roberto Martínez faça "uma rotação intermédia".

A Alemanha começou a fazer experiências antes de se agarrar ao primeiro lugar do grupo A que por pouco não perdeu para a Suíça. Os helvéticos anularam os meninos bonitos da Mannschaft e a equipa de Julian Nagelsmann teve que arregaçar as mangas para empatar já para lá dos 90' e permanecer líder. Seguem-se as decisões do grupo B onde Itália e Croácia vão lutar pelo segundo lugar, mas que ninguém tenha a ousadia de se esquecer da Albânia. A análise é de Rui Malheiro e Tomás da Cunha.

Além do empate conseguido pelos italianos que desgraçou a vida de Luka Modric - e a Susic, o próximo líder de geração da Croácia -, a Espanha provou com o seu lado B que tem seleção para ir bastante longe neste Europeu onde, pelo talento disponível, se esperaria que os ingleses também fossem um destaque. Veremos, contudo, se é desta que o seu selecionador dá condições à equipa para jogar de acordo com o seu potencial.

Os georgianos gabam o plantel português, em Gelsenkichen dizem até que tem "três ou quatro equipas", e Roberto Martínez, pelo seu histórico em fases finais, deverá mesmo promover várias trocas. As prioridades, contudo, deveriam ser manter o ritmo, não sofrer golos e "ganhar jogadores para a causa" - ou identificar quais serão realmente úteis para a fase a eliminar.

Contra a Geórgia, o treinador fez muitas mexidas no onze, mas a aposta perdeu-se devido a diversas incompatibilidades e futebolistas fora de posição, notam Rui Malheiro e Tomás da Cunha. Na próxima partida, contra a Eslovénia, poderá haver cenários de jogo semelhantes.

A fase a eliminar chegou ao Euro 2024 e, neste episódio, Rui Malheiro e Tomás da Cunha analisam os primeiros duelos. A Suíça, que "joga como um clube", colocará à prova uma Itália que vai dando voltas à procura da sua melhor versão, enquanto a Alemanha, que tem em Musiala "um candidato a MVP" da competição, terá de lidar com "o fator emocional" em Dortmund.

A seleção helvética é a grande surpresa do Euro 2024 até ao momento e pode chegar longe, avisa Tomás da Cunha. Rui Malheiro destaca a má imagem de Itália, uma campeã em título que sai sem termos notado muito nela. Neste episódio, olha-se ainda para a vitória alemã com velhos protagonistas e para os encontros do segundo dia de oitavos de final.

Roberto Martínez disse, de novo, que o torneio vai realmente arrancar agora para a seleção nacional, que vai defrontar uns eslovenos que abdicam de ter a posse de bola e tenta sempre chegar à sua dupla de avançados com poucos passes. Sendo previsível que vai jogar contra um bloco baixo, Portugal terá de ter trocas de bola mais rápidas e fluidas, com inteligência para atrair a pressão de adversários que vêm de um país a viver a sua Disneyland desportiva.

Em mais um jogo onde o rendimento parece não interessar para nada, o selecionador nacional, apesar de preparar bem as partidas, continuou a dar confusão à equipa com as mexidas a partir do banco e não sacrificar as principais figuras: incluindo Cristiano Ronaldo, um supercampeão que já não o do antigamente, cria desconforto e parece afetado psicologicamente por saber, melhor do que ninguém, que é incapaz de chegar aos níveis de outrora.

Diogo Costa só tem seis defesas feitas neste Europeu, o menor número entre os homens das balizas ainda em prova, mas, contra a Eslovénia, aumentou a sua contagem de penáltis parados na carreira para 13 - de um total de 42 que já enfrentou. Foi muito sobre ele, e também acerca da posição de guarda-redes (e provável melhor defesa feita no torneio, pelo turco Bert Günok), que neste episódio falámos com Ricardo Pereira, treinador de guarda-redes do Valladolid, da liga espanhola, que nos ajudou a analisar a função mais ingrata do futebol.

A seleção nacional defronta a gaulesa nos quartos de final do Euro 2024, na reedição de um clássico do futebol internacional. Neste episódio, Rui Malheiro pede que a qualidade da "melhor geração" de Portugal leve a um plano de jogo ambicioso, enquanto Tomás da Cunha deseja que Martínez alargue o leque de opções que vem tendo.

Afinal, "havia uma forma de Portugal ser impositivo". A melhor versão da seleção nacional, num torneio em que esteve demasiado tempo entregue "à sorte ou azar", apareceu contra a França nos quartos de final do Euro 2024, mas não chegou para evitar a eliminação. "Bruno Fernandes tentou ser o compensador de Ronaldo", o capitão que está a errar por "microssegundos" e ficou em branco na competição ("o campo falou"). Enquanto isso, Pepe foi "um super-herói", porque "engane-se quem pensa que isto é uma questão de idade". Roberto Martínez, o "mister simpatia", terá que fazer os seus ajustes para que o futuro seja diferente.

A Inglaterra demonstrou que "não é preciso ter grande mérito tático" para chegar às meias - finais. E isso não é um elogio a Gareth Southgate que tem sido "ziguezagueante" na maneira como comanda a equipa. Mesmo com tais debilidades, a seleção dos Três Leões eliminou a Suíça que vai ter uns minutos de destaque quando alguém fizer o filme do Euro 2024 e, por isso, está "de parabéns". Os Países Baixos também seguiram em frente convivendo bem com os momentos de desorganização que surgiram no duelo com a Turquia.

A primeira meia-final do Euro 2024 vai presentear-nos com uns vice-campeões mundiais que terão o seu conforto a defender com linhas baixas e a esperar pelo adversário a ser incomodado pela seleção que mais alto pressiona neste torneio. O poderio físico dos franceses será testado como nunca pelo rasgo de Nico Williams e Lamine Yamal, mas, contra os espanhóis, poderá surgir Kylian Mbappé, o capitão de França que tem jogado a meio-gás.

Lamine Yamal, o rapaz de 16 anos que bateu um recorde do Rei Pelé, é um sério candidato a ser Bola de Ouro do Euro 2024, porque brilha numa equipa trabalhada por um selecionador para dar conforto aos seus principais jogadores. Dona da bola e da intenção de querer ganhar, sempre, a Espanha vai defrontar a Inglaterra ou os Países Baixos na final, duas seleções que até às meias-finais não conseguiram explorar, sem hesitações, todo o talento que têm.

Está encontrado o adversário de Espanha na final de Berlim. A Inglaterra de Southgate que, para Tomás da Cunha, tem melhorado ao longo do torneio, tentará quebrar o jejum de títulos que dura desde 1966. Contra os Países Baixos, um golo no limite voltou a sorrir aos vice-campeões. E atenção à "superior qualidade individual" do plantel inglês.

Caso o jogo se parta ou vá pelos ares, a felicidade de Inglaterra pode aumentar. O Euro 2024 decide-se, este domingo, entre os espanhóis de Luis de la Fuente, que estão desde o início do torneio a querer ditar o rumo dos jogos depois de uma década a ressacar das conquistas da sua geração de ouro, e os ingleses que fizeram um torneio de menos a mais e que Gareth Southgate coloca, outra vez, às portas de saciar uma fome com 58 anos.

Superando o caminho mais difícil, jogando como ninguém, tendo claros destaques individuais e um coletivo diferenciador: a vitória espanhola não merece discussão, concordam Tomás da Cunha e Rui Malheiro. No último episódio da análise ao Europeu, sublinha-se os méritos de De La Fuente, a ascensão de Lamine Yamal e as dúvidas quanto ao futuro de Inglaterra.

O "No Princípio Era a Bola" gravou, a 12 de junho, um episódio ao vivo, no Future Stage, um congresso organizado pelo Sporting de Braga. Daniel Sousa, recém-contratado técnico dos minhotos, juntou-se a Matheus, guarda-redes dos bracarenses, e João Gonçalves, árbitro da primeira categoria, numa conversa sobre tática, princípios de jogo e como ajudar a arbitragem a melhorar o espetáculo.

O que esperar do novo FC Porto de Vítor Bruno, quem tem tudo a ganhar frente ao favorito Sporting. Rui Malheiro e Tomás da Cunha escapelizam a pré-temporada de Sporting e FC Porto e que sinais os recentes jogos de preparação deixam para o encontro que vai entregar o primeiro oficial da temporada, no sábado, no Estádio Municipal de Aveiro.

Na Supertaça, o FC Porto conseguiu recuperar de três golos de desvantagem e conquistar o primeiro troféu da época. Perante dragões "racionais", o Sporting passou por um resultado equiparável às derrotas mais dramáticas de Rúben Amorim como treinador dos leões. Apesar de tudo, a equipa de Vítor Bruno "tem muito para trabalhar para ser uma equipa autoritária" no campeonato que começa esta semana e no qual o Sporting é "o mais candidato". Rui Malheiro e Tomás da Cunha analisam a Supertaça e perspectivam a Primeira Liga que arranca esta sexta-feira.

No episódio desta semana, Rui Malheiro e Tomás da Cunha dissecam a 1.ª jornada da I Liga, com destaque para a derrota do Benfica em casa do Famalicão. Passagens pelas vitórias de Sporting e FC Porto, mas também pelo despedimento de Daniel Sousa do SC Braga, terminando com a medalha de ouro de Espanha no torneio olímpico de futebol. Emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

A estagnação do modelo coletivo de Roger Schmidt continua, Vítor Bruno privilegia o domínio de operações no jogar dos dragões e a variabilidade do Sporting de Rúben Amorim a construir foram os destaques ao qual não podia faltar o novo Vitória que mora em Guimarães (à boleia do pé esquerdo de Tomás Händel). Houve ainda tempo para falarmos do mais jovem treinador da Premier League e de um atacante sueco do Mälmo.

Gravado no dia em que Sven-Göran Eriksson morreu e com ele levou elogios e homenagens recebidas, merecidamente, em vida, e antes de irmos a uma jornada da I Liga em que os adversários dos ditos grandes acertaram cerca de zero remates na baliza, arrancámos este episódio a falar do que representou o treinador sueco no Benfica, clube a que chegou em 1982.

Roger Schmidt deixou de ser treinador do Benfica e o clube da Luz vai precisar de ser liderado por alguém que una os adeptos e que tenha mãos para a matéria-prima que o plantel, embora construído ao gosto do alemão, continua a possuir. No clássico, o Sporting venceu inequivocamente num jogo em que o FC Porto percebeu que ainda precisa de evoluir até atingir o nível dos campeões nacionais. Em relação à convocatória da seleção nacional, Portugal está no momento certo para fazer experiências. Assim se justifica a chamada de Geovany Quenda, o Lamine Yamal português. Eis a análise de Tomás da Cunha e Rui Malheiro aos temas quentes da semana.

E a incógnita que Bruno Lage (para o Benfica e os adversários). No advento do novo ciclo na seleção pós-Euro 2024, o selecionador anunciara a abertura de possibilidades para novos jogadores, mas ficou-se pelo anúncio e por sinais de dar prioridade a uma perspectiva resultadista. Falámos, também, da escolha possível de Bruno Lage e da cartada emocional que não funcionará por muito tempo, além de alguns prometedores petizes já espreitam no futebol de seleções.

E a análise aos adversários dos portugueses na Champions. O novo técnico reentrou na Luz a fazer "o que se pedia", dando nova vitalidade ofensiva ao coletivo. Em semana de começo da nova Liga dos Campeões, analisamos o Lille e o Estrela Vermelha e ainda destacamos a superioridade do Vitória SC no dérbi do Minho.

Antes de irmos ao dérbi de Milão que deu oxigénio a Paulo Fonseca, ao surpreendente líder da Série A e à carência que o Manchester City vai sentir com a lesão de Rodri, falámos do estranho exemplo que o Estrela da Amadora deu, tão cedo, ao campeonato português, onde o que andou a promover não bate certo com o que decidir fazer ao treinador Filipe Martins: despedi-lo ao fim de seis jornadas.

Depois de uma jornada sem deslizes para os candidatos ao título, as equipas portuguesas entram em campo na Europa. Na Liga dos Campeões, o Sporting viaja até aos Países Baixos para enfrentar uma máquina ofensiva semelhante à sua. O Benfica recebe um Atlético Madrid à procura de saber como espremer Julián Álvarez. Na Liga Europa, o FC Porto vai tentar despedir Erik ten Hag, o homem das sete vidas, e o SC Braga visita os "portugueses" do Olympiacos. Depois de passar três pré-eliminatórias, o Vitória SC estreia-se na fase principal da Liga Conferência contra o NK Celje. Eis a análise de Rui Malheiro e Tomás da Cunha aos duelos que se avizinham.

No episódio desta semana, Rui Malheiro e Tomás da Cunha passam pelas vitórias de FC Porto e Sporting, por mais um jogo adiado na Choupana e analisam a última convocatória de Roberto Martínez. Viagem ainda até Nápoles, a Liverpool e ao renascido Ryan Gravenberch e a mais um jovem craque do Lille. Emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

No episódio desta semana, Rui Malheiro e Tomás da Cunha falam dos dois jogos da seleção nacional na Liga das Nações e dos problemas que Portugal teve em ultrapassar as linhas recuadas da Escócia. Passagens ainda pela contratação de Hugo Viana pelo Manchester City, por Thomas Tuchel, pela seleção romena sub-21 e pelo renascido Matheus Pereira. Emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

No episódio desta semana, Tomás da Cunha e Rui Malheiro analisam os adversários de Sporting, Benfica e FC Porto nas competições continentais, projetando a hipótese de um pleno de triunfos. Há, ainda, espaço para o merecido destaque aos protagonistas da Taça, onde o Alentejo surge como pouco habitual protagonista.

A ida de Amorim para a Premier League é praticamente certa e no episódio desta semana dissecamos os difíceis desafios que o treinador português vai encontrar em Old Trafford, o que há para correr mal e o que pode correr bem, e o que se segue para uma estrutura do Sporting que, de repente, fica sem o seu grande pilar. Passagem ainda pela Bola de Ouro e o prémio polémico para Rodri. Com Tomás da Cunha e Rui Malheiro e emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

Entre conferências de imprensa e falar em cima de rumores, verdades e o que finalmente foi confirmado, começámos este episódio a falar da forma como Rúben Amorim foi lidando com a novela à sua volta - e o que se pode esperar agora. Depois, fomos ao gesto de Pepê contra o arrojado Estoril (e à busca de Fábio Vieira dos seus 100%), ao lado estratégico que Bruno Lage vai demonstrando e ao raio-x aos adversários das equipas portuguesas nesta semana de jogos europeus.

Há décadas e décadas que o FC Porto não entrava tão amorfo no Estádio da Luz e a pressão do Benfica permitiu uma vitória com números não vistos há 60 anos. Em Braga, a última dança de Amorim fez-se crença e astúcia no banco e João Pereira é o técnico que se segue no projeto de Frederico Varandas. Rui Malheiro e Tomás da Cunha falam ainda da semana internacional e das escolhas de Roberto Martínez para os jogos da Liga das Nações com Polónia e Croácia. Emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

Portugal apurou-se para os quartos de final da Liga das Nações, mas Roberto Martínez voltou a demonstrar problemas de confiança com aqueles que não fazem parte do núcleo duro do selecionador nacional. Espremidos os desempenhos de Portugal contra Polónia e Croácia, Rui Malheiro e Tomás da Cunha olharam ainda para o regresso do futebol de clubes que traz a estreia de João Pereira no Sporting e de Ruben Amorim no Manchester United. Pelo meio, houve uma ida ao futebol dos pequenos.

Ainda Ruben Amorim e as primeiras dores de cabeça no United. Neste episódio, Tomás da Cunha e Rui Malheiro falam do momento difícil dos dragões, que vivem entre dúvidas táticas e instabilidade emocional. Sporting e Benfica terão testes de alto nível na Champions, ainda que com pressões diferentes, enquanto a estreia de Amorim na Premier League evidenciou a dimensão da tarefa do português.

O último trabalho foi no Al-Nassr de Cristiano Ronaldo, mas antes esteve no Botafogo e no cosmos futebolístico do Brasil. Foi por aí, face à vitória recente de Artur Jorge na Libertadores, que arrancámos a conversa com Luís Castro neste episódio especial. Aos 63 anos, e depois de experiências também no Shakhtar Donetsk, Rio Ave ou Vitória, o treinador português confessou como tenta compensar o tempo que sente a escapar-lhe na bola, elaborou sobre o seu romantismo no futebol e a insistência em "jogar bem", e fartou-se de agradecer a todos os jogadores que já teve - porque é a eles que "deve" a sua carreira.

Começámos por falar da essência ofensiva que muito se nota no futebol que Artur Jorge pôs o Botafogo a jogar para ser campeão brasileiro e sul-americano. Seguimos para um FC Porto de incompatibilidades nos seus jogadores, que "não tem equipa para jogar à grande", analisámos o brilharete do Santa Clara e ainda houve tempo para uma vénia à arte de Nani, um príncipe do futebol português que decidiu retirar-se.

No episódio desta semana, Tomás da Cunha e Rui Malheiro debatem o empate das águias na Vila das Aves, confirmando o momento menos bom da equipa, e o triunfo que não apaga as dificuldades na palavra e ação do técnico dos campeões nacionais. Ainda o nível do Vitória SC e o campeão argentino. Emissão conduzida por Pedro Barata.

Rui Borges chega a Alvalade para tentar devolver a confiança ao plantel, perdida com João Pereira. Mudanças táticas, talvez para mais tarde, mas elas deverão acontecer, como referem Rui Malheiro e Tomás da Cunha, que dissecam ainda as voltas e reviravoltas das declarações públicas do presidente do Sporting no último mês e meio. Tempo ainda para Rodrigo Mora, um jogador de presente e não de futuro para o FC Porto. Emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.

Não tendo alterado tanto assim nas dinâmicas do Sporting, Rui Borges já deixou a sua impressão digital na equipa, que bateu um Benfica sem argumentos ofensivos no dérbi da 16.ª jornada. Rui Malheiro e Tomás da Cunha falam ainda dos desequilíbrios do plantel do SC Braga, do trabalho de João Pereira no Casa Pia, dos desafios de Sérgio Conceição no AC Milan e da caminhada triunfante de Nuno Espírito Santo no Nottingham Forest. Emissão conduzida por Lídia Paralta Gomes.