Evidências

No programa de hoje gostaria de compartilhar com você a história de algumas pessoas atuais e do passado mais distante que mudaram de vida no que concerne à sua descrença em Deus. Recentemente aproveitando uma longa viagem de avião aproveitei para ler de uma só vez esse um pequeno livro escrito por Cristofer Hitches, seu título Últimas palavras. Como você pode ver é um livro fino com apenas 90 páginas e muito fácil de ser lido. Bem, fácil no que diz respeito ao estilo do autor que muito poético, de redação agradável e irônico com as palavras, mas considerando que é um livro escrito por alguém que estava morrendo de câncer, é uma história muito triste e, até certo ponto, deprimente.

Todos aqueles que seguem uma religião ou ideologia sabem quem estes seguimentos sempre vêm simbolizados por um elemento visual que ilustra um aspecto central de sua história ou de suas crenças. A flor de lótus, por exemplo, embora usada por chineses, egípcios e hindus, hoje é mais ligada ao budismo já a swastika que também foi usada por budistas e hinduístas hoje nos remete nazismo e às atrocidades de Adolf Hitler. Como você pôde notar praticamente todas as ideologias do mundo, sejam religiosas ou seculares possuem sinais que as tornam universalmente reconhecidas assim o é também com o cristianismo.

É muito comum em nossa sociedade atribuir rótulos às pessoas, alguns necessários por uma questão de identidade social outros são altamente pejorativos e preconceituosos seja como for, necessários ou não necessários, os rótulos muitas vezes não representam fielmente aquilo que dizem que a pessoa é. São alcunhas sociais que nem sempre condizem com a verdade uma dessas alcunhas irreais é aquela que classifica automaticamente religiosos como crentes e não religiosos ou ateus como descrentes na verdade todos creem nalguma coisa até mesmo os ateus.

No programa de hoje vamos discutir um assunto delicado: Teria Jesus sido casado? Esta é uma antiga pergunta que vira e mexe volta à tona nos círculos teológicos e a candidata nata ao cargo de Esposa do Senhor não poderia ter sido outra senão Maria Madalena. Alguns chegaram a dizer que ela ficou grávida do Mestre e que seu corpo era o verdadeiro santo graal. Em setembro de 2011 esse tema do casamento de Jesus Cristo voltou a ocupar a mídia e as redes sociais do mundo inteiro.

De acordo com a Bíblia, vários profetas anteciparam a vinda de Jesus a este mundo. Usando diferentes estilos e métodos de pregação, eles à uma anunciavam a chegada do prometido messias dos judeus. Por isso foram chamados de profetas messiânico. Isaías, Jeremias, Daniel são alguns destes videntes perpetuados pela tradição judaico-cristã nenhum deles, porém, foi tão misterioso e fascinante quanto a figura de João Batista o último precursor do filho de Deus, o próprio Jesus chegou usou um enigmático aforismo para se referir à sua pessoa.

Um assunto meio incomum para os meios acadêmicos e religiosos: o senso de humor! Será que há espaço no cristianismo para falar seriamente do humor religioso? Seria possível alguém fazer uma tese teológica que discursasse sobre o riso nas escrituras? E, falando de maneira mais pessoal, você se qualificaria como alguém de bom humor? É claro que a vida tem altos e baixos mas há pessoas que vivem continuamente mal humoradas. Nalguns casos isso pode ser uma doença crônica que até já recebeu nome pela medicina: Distimia.

Filosofia! Você certamente já ouviu falar dela. Talvez de todos os ramos do saber nenhum há que promova tanta admiração e suspeita ao mesmo tempo! Por que será que a filosofia provoca dores de cabeça nalgumas pessoas e entusiasma outras? Seria o filósofo um sábio ou um louco? Um subversivo ou um construtor de culturas? E mais não seriamos todos nós, com nossas dúvidas e perplexidades existenciais, filósofos em busca de uma verdade suprema? Dizemos isso porque todo ser humano pensante, desde o mais simples até o intelectual incluindo até mesmo aqueles que aparentemente só pensam futilidades, todos sem exceção passamos mais cedo ou mais tarde por processos de questionamento da vida. Esses questionamentos podem vir na hora da perda de um ente querido quando perguntamos pelo porquê da morte ou na hora do nascimento de um bebê quando nos perguntamos pelo porquê da vida.

No programa anterior iniciamos uma jornada pelos princípios da Filosofia na Grécia e apresentamos um panorama geral dos chamados filósofos pré-socráticos dispostos, com uma tremenda sede de conhecimento, estes homens realizaram um excelente trabalho de investigação da natureza e realidade do universo. Suas considerações é claro, estavam limitadas pelo tempo e pela ausência de contato direto com a verdade revelada por Deus, mas a despeito de seus erros num ou noutro conceito, permanece louvável o esforço que fizeram para encontrar o princípio que norteia a existência de todas as coisa. Alguns é claro, parecem ter perdido o foco desta busca como foi o caso dos sofistas que foram severamente criticados por um brilhante pensador chamado Sócrates.

Vamos conhecer um pouco sobre a vida diária nos dias em que Cristo esteve aqui na terra. Como era o dia-a-dia, as conversas, os costumes... como era a juventude de seu tempo? Qual foi o mundo com o qual Jesus de Nazaré conviveu? Todos sabemos que a doutrina da encarnação do filho de Deus é um dos mais antigos e tradicionais ensinamentos do cristianismo. Deus se tornou humano em Cristo Jesus. Mas há uma coisa que precisamos entender: quando se diz que o filho de Deus se fez homem, não foi num modo generalizado e impessoal, ele se fez homem numa identidade e etnia específicas. Ele se tornou judeu, morador da Galileia e viveu num determinado tempo e lugar, experimentando as vicissitudes do ambiente que o cercava. Alguns no entanto, ignoram esse importante fator ao estudarem a trajetória de Jesus, que acabam transformando-o num ser a-temporal ou pior ainda: numa personagem mitológica sem nenhum contato com a realidade.

Na semana passada iniciamos uma apresentação da vida diária nos dias de Cristo e ali pudemos ver interessantes costumes daquele distante tempo em que o Mestre da Galileia esteve aqui neste mundo. Hoje vamos dar prosseguimento a esta apresentação, conhecendo outros elementos culturais e históricos que nos ajudem a entender melhor os evangelhos e a vida de Jesus Cristo. Uma coisa que sempre chama a atenção das pessoas que lêem os evangelhos é o grande número de episódios envolvendo comida, vários encontros de Cristo se dão em meio ao convite para comer ou durante a refeição comunitária. Só para ilustrar: foi numa refeição que Jesus dialogou várias vezes com oponentes fariseus, foi também numa refeição com excluídos sociais que ele contou três de suas mais belas histórias: a parábola do filho pródigo, a parábola da ovelha perdida e a parábola da dracma perdida.

A história foi surpreendida com o renunciamento do papa Bento XVI. Com voz calma ele leu para uns poucos presentes sua carta redigida em latim aonde dizia renunciar por questões de saúde e para o bem da própria igreja, em pouco tempo um novo conclave foi convocado e depois da fumaça branca e o tradicional anúncio de Habemus Papam um novo pontífice é apresentado ao mundo, novamente para a surpresa de todos ele, embora descenda de italianos, vem da américa latina e adota o singelo nome de Francisco homenageando aquele que talvez foi o santo mais humilde de toda a hagiologia católica.

Uma questão que interessa a todo teísta, isto é, a todo aquele que acredita na existência do divino. Partindo do pressuposto de que há um ser supremo chamado Deus, podemos nos perguntar: Como ele é? Com que ou com quem ele se parece? Seria ele alguém para se amar ou alguém para se odiar? Você certamente já ouviu falar da antiga parábola contada por Budha acerca dos homens cegos do palácio de Savatti que foram pela primeira vez examinar um elefante. Cada um examinou uma parte do animal e, com base na sua experiência tátil limitada deu uma descrição diferente do do companheiro, no fim todos estavam bem distantes da realidade. Intelectuais budistas e de outros ramos às vezes se valem desta imagem para dizer que nunca poderemos dizer com segurança nada sobre Deus e a realidade pois a vemos apenas parcialmente e às apalpadelas como se fôssemos cegos.

Existe uma frase atribuída a Sócrates que diz A vida sem ciência, sem conhecimento é uma espécie de morte. É lógico que ciência para os gregos era algo um pouco diferente do que entendemos por ciências em nossos dias, mas uma coisa é fato: há pessoas que parecem nascer com uma tremenda sede de sabedoria e não se contentam enquanto não bebem litros e litros do mar do conhecimento.

Você já percebeu como uma simples palavra ou frase podem ter diferentes significados e causar bastante confusão apenas por causa de uma questão de semântica. Foi o que aconteceu com famoso ator e diretor de cinema Woody Allen, por causa destas sutilezas linguísticas em que até quem é bom de gramática às vezes escorrega, o pobre cineasta passou para muitos a ideia de ser um sujeito bem sujo. Há tempos atrás uma de suas mais famosas frases caiu na opinião pública como uma bomba. Ele disse: "Tomar banho é esnobismo" Imagine só como ficou a situação em círculos nacionais onde o banho diário é quase uma doutrina cultural! Brasileiro não perdoa quem não toma banho todos os dias.

Quem escreveu a Bíblia? Ora, qualquer manual de Catecismo, Escola Dominical ou Escola Sabatina vai dizer que mais de 40 autores inspirados por Deus foram guiados pelo espírito Santo para produzir o divino livro. Homens como nós, escolhidos pela providência para colocar em linguagem humana aquilo que Deus queria revelar a seus filhos. Mas o que quer dizer esse "como nós"? Não seriam homens especiais? Claro que sim, mas não no sentido que muitos interpretam.

No programa de hoje vamos falar de um grupo que tem ligação direta com o livro base de nossas apresentações que é a Bíblia Sagrada e esse povo não poderia ser outro senão os judeus. Eles não são numericamente grandes: no mundo existem cerca de 14 milhões de judeus, o que dá 0.2 por cento da população mundial. E destes apenas 6 milhões residem no Estado de Israel, os demais se espalham em diversas partes do mundo, especialmente nos Estados Unidos, Rússia, França e Alemanha.

Na semana passada iniciamos uma apresentação resumida da história dos judeus, um dos povos mais influentes de toda a história e de onde saiu o cristianismo. Ali vimos como este povo teve participação direta na preservação das verdades divinas e como através de um homem chamado abraão, Deus fez surgir a linhagem que traria ao mundo o messias salvador também vimos como os patriarcas antes nômades e pastoralistas deixam a vida do deserto para fixarem-se nas terras de Canaã.

No programa anterior você viu mais um pouco sobre a história dos judeus e a luta para preservar sua identidade ao longo dos séculos, ali chegamos até ao tempo de Adriano que os expulsa de sua terra natal criando um novo território chamado Palestina. Isso foi de 132, 135 anos depois de Cristo e mais uma vez na história os judeus são obrigados a deixar sua terra para viverem errantes pelo mundo. Na verdade os judeus nunca deixaram 100% de habitar as terras bíblicas, sempre houve comunidades coesas de judeus que se firmaram, sobretudo, ao redor do Mar da Galileia, cidades como Tiberíades, Séforis, Sfat e Cafarnaum ergueram prósperas comunidades judaicas.

Quais foram os seus pioneiros? Como a ciência afeta a nossa vida? E quais são os desafios que aguardam os cientistas nesta primeira parte do século 21? Se olharmos bem a história das civilizações, perceberemos que desde os tempos mais antigos, a humanidade já investigava a natureza de um modo, digamos, "científico".

Em nosso último programa evidências iniciamos com você uma jornada pela história da ciência moderna. Ali você pode ver um pouco de como era a antiga busca pelo conhecimento e, ao mesmo tempo, como era difícil ter uma mente "cientifica" na chamada idade média, mas aí mencionamos ocorrência de um episódio que mudaria os rumos desta situação nós falamos da redescoberta de Aristóteles no ocidente. Mas o que foi propriamente essa "redescoberta"?

Seguindo a sequencia das últimas duas semanas, no programa de hoje vamos continuar nossa trajetória pela história da ciência moderna no programa anterior você pode acompanhar conosco a redescoberta de Aristóteles no ocidente e como o contato com seus escritos mudou a mente dos pensadores europeus, também vimos como o surgimento de homens como Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Francis Bacon contribuiu para os alicerces da chamada ciência moderna.

Interessante como alguns nomes entram para a história com uma perpétua nota de desaprovação e repúdio tudo por causa de um sujeito que portando tal nome conseguiu manchar tanto sua reputação que ninguém depois dele quis mais ser seu homônimo, isto é, o seu xará.

"O clamor de Sodoma e Gomorra se multiplicou demasiadamente, e o seu pecado se agravou de maneira extraordinária". Gênesis 18:20. Abraão então intercede consecutivas vezes pelo povo sodomita, e Deus ao final lhe responde se houvesse em Sodoma dez pessoas justas, a cidade não seria destruída -- o raciocínio simples: não havia ali nem dez pessoas que justificassem a não destruição da cidade.

No dia 7 de abril de 2011 o Brasil foi marcado por uma tragédia. Tudo parecia normal e aquele seria apenas mais um dia de estudos na escola Municipal Tasso da Silveira, normal até que por volta das 8:30 da manhã Wellington Meneses de Oliveira de 23 anos invadiu a escola com dois revolveres e começou a disparar contra os alunos presentes, matando dozes deles todos com idade entre 12 e 14 anos. Oliveira foi interceptado por policiais e terminou cometendo suicídio. Muitas explicações ou tentativas de explicações foram dadas posteriormente: que Wellington estava se vingando por ter sido vitima de Bullying, que era fissurado em atentados terroristas, que se filiara a grupos religiosos fundamentalistas e até que era viciado em drogas.

A irritação, cólera ou ira são palavras que em princípio nos remetem a algo negativo. Muitas vezes as usamos até como expressão de um defeito de caráter . De fato conviver com alguém nervoso ou irritado não é nada agradável, mesmo que todos nós experimentemos momentos de irritação, afinal de contas em termos de stress quem nunca ficou nervoso que atire a primeira pedra não apreciamos a ira ou a raiva. Parece coisa de quem perdeu o controle da situação.

Imagine essa cena: um homem bravo gritando na esquina de uma movimentada rua que eles são mentirosos. Mas eles quem? pergunta alguém que resolve interpelá-lo já que a maioria prefere rir ou ignorar, afinal de contas o homem estava muito bravo mesmo você está falando de um grupo de políticos, de diretores de sua empresa, de parentes que traíram você? Continua o questionador. Não! Responde o homem quase sem muito fôlego, estou falando de Mateus, Marcos, Lucas e Joáo, um bando de mentirosos -- os piores que a história já produziu essa história foi muitas vezes contada por C. Mervyn Maxwell, um falecido teólogo inglês, por muitos anos professor de história eclesiástica na Andrews University, Estados Unidos. O professor nunca disse qual a razão daquela ira do cidadão contra os quatro evangelistas da Bíblia, mas seja qual for, sua fala nos leva a uma indagação: Ele estaria certo?

No programa anterior você acompanhou conosco um pouco sobre a origem dos quatro evangelhos que aparecem na Bíblia Sagrada. Ali pudemos discorrer um pouco sobre a legitima autoria de Mateus, Marcos, Lucas e João, além de mostrar com argumentos simples como o texto está realmente bem preservado em nossos dias no programa de hoje vamos avançar um pouco mais no assunto verificando porque podemos dizer que a história dos evangelhos é real mas antes disso é preciso fazer logo de cara uma digressão que talvez sistematize o ceticismo que muitos devem estar apresentando já no inicio deste programa.

O final do século XX e o início do século 21 foram marcados por acontecimentos tão extraordinários que muitos historiadores disseram que em cerca de poucas décadas a humanidade se transformou mais do que todo o mundo antigo em seus milênios de existência cultural. De fato, foram muitos acontecimentos espantosos -- vários deles causadores de receio e perplexidade, mas também de alegria e esperança. Um exemplo foi o comparecimento em outubro do ano 2000 de mais de 100 mil pessoas em frente à prefeitura de Belgrado, na Sérvia, para comemorar o "fim do comunismo" e se comprometerem com a defesa da liberdade de pensamento e expressão.

No último programa evidências você pôde acompanhar uma descrição histórica de como seria a difícil a vida de um morador da idade média. Ali pudemos ver as raízes de uma religiosidade deturpada que expunha ao povo uma caricatura de Deus tão mal desenhada a ponto de produzir correntes de descrença como algumas que vemos na modernidade. Embora discordemos da máxima de Karl Marx segundo a qual a religião é o ópio do povo, pudemos entender na descrição do que antecedera o porquê de tal antagonismo religioso.

Seria possível reconhecer cientificamente que a ideia de um criador não é um mito? Podemos afirmar com toda a certeza, com base em fenômenos naturais evidentes que a idéia de uma criação da vida é hipótese descartável? Afinal, se não existe Deus, como a vida começou? Há mais ou menos três séculos e meio a invenção do telescópio escancarou o universo aos olhos do homem que imediatamente ficou surpreso e atemorizado foi como se de repente emergisse do abismo um incontável número de estrelas e galáxias que nenhuma mente humana poderia sequer imaginar que existia.

No programa de hoje vamos conversar um pouco sobre alguém que teve participação direta nos eventos finais da vida de Jesus Cristo, mas para falar dele, é preciso retomar as escavações ocorridas em Cesareia marítima, norte de Israel. Cesareia, na verdade, foi uma antiga complexa estrutura portuária que causou interesse nos arqueólogos a partir de 1959 quando o casal de exploradores Edwin e Marion Link se dirigiram a Israel para explorar os restos daquele antigo porto. Várias coisas foram ali escavadas e exploradas revelando por exemplo, ânforas milenares depositadas no fundo do mar, AQUEDUTOS em estilo romano muito bem construídos, muralhas bizantinas bem preservadas e, finalmente, um teatro romano do I século depois de Cristo.

Hoje teremos como tema justamente os mitos da Bíblia Sagrada. Mas espere um momento, se esse é um programa em busca de evidências a favor das escrituras, como podemos ter como título os "mitos da Bíblia"? Seria um erro de edição ou uma forma de afirmar que não existem mitos? Não, não se trata de erro de edição nem da negação de que existam tais mitos porque pasmem eles existem! Mas fique tranquilo, eles não fazem parte da Bíblia em si mas sim do universo daqueles que afirmam acreditar nela. Deixe-me explicar melhor e você entenderá o objetivo deste programa. Por muitos e muitos séculos ataques racionais internos e externos sempre fizeram parte da História da Igreja Cristã.

Queremos refletir um pouco sobre a origem da vida e do universo. As causas que marcaram o começo de tudo. Aliás, houve mesmo um "começo", "uma origem" ou tudo esteve sempre por aqui? Começamos com essa indagação meio estranha a princípio, porque os físicos especializados em cosmologia não estão mais tão afinados neste quesito. Existem algumas posições bem recentes, completamente conflitantes entre si, e que são defendidas com unhas e dentes por renomados especialistas da área.

No programa Evidências de hoje vamos procurar conhecer um pouco os mais remotos traços arqueológicos que nos permitem ir o mais próximo possível do início daquilo que hoje chamamos civilização humana. Toda sociedade é composta por uma relação nem sempre equilibrada de produção e consumo regida pela administração governamental de algum tipo de regime democrático, totalitarista, competitivo etc. Essas sociedades em conjunto vão dar forma a um sistema organizado tão vigente, quanto invisível conhecido desde a antiguidade como CIVILIZAÇÃO.

No nosso programa Evidências de hoje vamos continuar a conhecer estas descobertas e descobrir as importantes revelações que elas trouxeram acerca das origens da civilização humana e a veracidade histórica da Bíblia Sagrada.

Habacuque viveu numa época de grandes incertezas morais e espirituais, a crise social abalava a sociedade de seu tempo. Ele, então nos oferece a jornada espiritual de um homem que vai da dúvida à adoração, da incerteza à fé, da angústia à segurança em Deus. O autor parece ser uma pessoa imbuída de grande senso de justiça que não o permite ignorar a violência vigente. Seu desafio era aprender a confiar naquele que tudo pode e que é fiel. No programa Evidências de hoje vamos analisar a obra de um interessante profeta do Antigo testamento chamado Habacuque. Figurado entre os chamados profetas menores ele foi sem dúvida um dos mais importantes escritores da história do judaísmo.

É cada vez mais comum ver na mídia geral o surgimento de alguém que com mil argumentos tenta negar a autenticidade da fé ou da experiência religiosa o americano Michael Shermer é um destes autor do livro "O Cérebro que acredita" ele diz taxativamente que "A crença no Sobrenatural é perigosa. Se nos apegássemos apenas ao sobrenatural, nunca teríamos saído da floresta e chegado à civilização". Ateu convicto ele conta que um dia foi um fervoroso evangélico mas abdicou de sua crença religiosa assim que teve contato com a pesquisa científica.

Vamos explorar uma das mais antigas e famosas cidades do mundo antigo e que foi o ponto de saída do patriarca Abraão, o fundador da civilização judaica estamos falando de Ur dos Caldeus.

Religiosos em geral, acostumados a crer em Deus, não estão sempre dispostos a fazer alguns questionamentos que os ateus comumente fazem, mas antes que você pense que vou iniciar o programa de hoje fazendo um juízo de valores sobre a suposta "ilegitimidade" do questionamento ateu, saiba que em muitas instâncias certas problemáticas que os ateus levantam podem ser consideradas ponderações muito legitimas e Deus não se ofende necessariamente com elas. Grandes homens e mulheres de Deus já elevaram inúmeras vezes sua voz ao céu em profundo pesar pelo silêncio divino, principalmente em situações de estremo sofrimento. Então a quem importa a existência de Deus?

Vamos tocar num assunto delicado, desta vez não entre crentes e descrentes mas entre cristãos e cristãos. A questão é direta e objetiva: Devemos guardar um feriado religioso semanal? Em caso positivo: qual seria esse feriado? O Sábado ou o Domingo?

No programa anterior apresentamos algumas razões porque os adventistas entendem que o sábado e não o domingo é o dia de guarda. O objetivo deste programa é responder a alguns irmãos não adventistas que por muitas vezes pediram minha posição a respeito deste assunto e quando digo "minha posição" é lógico que eles já sabem que eu guardo o sábado o que gostariam de saber é porque eu guardo o sábado e não o domingo se aparentemente esse é um assunto tão óbvio para a maioria dos cristãos. Por isso aproveitei para responder a algumas colocações feitas a favor de uma possível defesa bíblica da guarda do domingo.

Por que Deus mandou matar? Falar da imagem complacente de Jesus carregando um carneirinho ou abençoando crianças é fácil e nenhum ateus se oporia a isso o problema porém é que essa não é a única imagem que a Bíblia apresenta de Deus, ela também o descreve como uma divindade, à primeira vista sanguinária, déspota e que ordena genocídios sem a menor hesitação. Mesmo dentro do ambiente cristão, parece que muitos religiosos fogem dessa imagem arbitrária de um Deus que mata e manda matar.

Todos sabemos que apenas uma pequena fração da humanidade nega a existência de Deus de um modo assombrosamente verificável, a certeza da realidade divina é um princípio que permeia todos os povos e todas as culturas em todos os tempos a para muitos a dúvida não é "se" Deus existe e sim "como" seria Deus? Seria ele uma pessoa ou uma coisa? Seria ele um só ou seriam muitos? Seria Deus um se conforme a interpretação judaico-cristã ou seria ele uma manifestação como vemos no hinduísmo?