Bumerangue

Lembram-se de ver BBC Vida Selvagem há uns anos? Aprender a alimentação básica das girafas, conhecer as batalhas sangrentas entre leões e hienas, observar uma manada de rinocerontes-de-corno-longo no processo migratório para a zona Sul do Uganda. Aquilo era giro, sim senhor. Mas muito à base de animais. Animais para aqui, animais para ali. Faltava qualquer coisinha. Nós tratámos disso. Aqui vai o primeiro Bumi da segunda temporada, esperemos que o amem muito. Já que estamos aqui todos entre amigos, gostaríamos de agradecer ao Gonçalo Câmara, o David Attenborough da Cidade, que tão bem emprestou a sua voz ao Bumerangue de estreia de segunda temporada.

Bumerangue #2 a vender pensos nos semáforos! Há pessoas que simplesmente não foram feitas para ser portadoras de uma doença. É quase como ir para medicina, é uma vocação. O novo Bumerangue conta-vos mais sobre esta odisseia que tem sido uma nova realidade para um de nós: a SIDA. Há coisas com que não se brinca. Os dildos são uma delas. A saúde também. #tusóvivesumavez

Bumerangue T2 #3 a cravar uma cigarrada no parque do Bliss às 2 da manhã. Hoje abordamos o único tipo de pessoas mais insuportável do que as testemunhas de Jeová: os Cravas. Estes mendigos aparecem em todo o lado e quando menos esperamos. Ora é um golinho no vodka-maracujá, ora é 1 euro para um cheese natura, ora é uma boleia para Corroios. Adivinhem qual de nós não domina o acting de meter um cigarro na boca. Vamos acabar com este flagelo. Identifiquem e acusem o vosso amigo crava.

Bumerangue #4 a jogar raquetas em Sol-troia. Passar férias com o nosso grupo de amigos pode destruir grandes amizades. Os Irmãos Guedes por exemplo, ficaram 3 meses sem se falar depois de umas férias em Vila-Nova, só porque o Guedes 1 achou por bem cozinhar todos os dias arroz de pato, mas sempre com coelho. A Becas dos MCA3 chegou a bloquear o Manel no MSN só porque este decidiu tagar uma parede de Vilamoura em Comic Sans. É a hora da vingança. Identifiquem aquele vosso amigo que durante uma semana na Praia Grande a única vez que passou pelo lava-loiça foi para lavar um pêro.

As rimas estão-nos no sangue, Tipo juntar açúcar em sumo Tang, Pára lá de comer essa sande, Que está a sair novo bumerangue. MC Bumi a soltar o beat, Ft. Valete and Sam the Kid, Sente o flow da nossa rima, Tão boa como a Adriana Lima. Olha nina quero tratar de ti, Dar-te um ananás ou um abacaxi, Que como a Jane Fonda, é de Vayorken, A sacana da Barbie anda a comer o Ken. Não papamos grupos seu dread, Nem morangoskas no Bar do Fred, Cada vez com mais tranques na mang Hoje é dia de mais um Bumerangue. Identifica o teu amigo que faz rap, Ou aquele que desenhou uma pissa no snap, o importante mesmo é identificar, nem que seja um pescador do Zanzibar.

Bumerangue T2 #6 a curtir com uma russa de meia idade em Bratislava. Todos os anos, temos amigos que vão para fora. Liubliana, Varsóvia, Gondomar. Corre o mito que as ligações continuam. Mas toda a gente sabe que em 25 conversas combinadas no Skype, duas acontecem de facto. Entretanto fomos hackeados por uma húngara descontente e só conseguimos lançar o vídeo hoje. Identifica aquele teu amigo de Erasmus que mais saudades tens. Aquele que nem a meia cadeira vai passar. Aquele que volta sem fígado, pulmão e rins.

Bumerangue #7 a dizer que o problema não és tu, sou eu. Ultimamente as coisas não têm estado bem entre vocês. Já não há chamadas de uma hora a contar o dia, já não jantam fora sem ser no McDonalds e preferem ver o Preço Certo a ter de fazer amor. Está na hora de ter aquela conversa. A última conversa. Mas qual a melhor forma de o fazer? Sms? Kolmi? Walkie talkie? Telégrafo? Hedwig? Sinais de Fumo? Ninguém sabe. Identifica a tua bestie que está neste momento a sofrer por amor, ou aquele teu amigo javardo que acabou uma relação no Burguer King do Dolce Vita.

Bumerangue #8 a exagerar no filtro amaro. Não consegues trocar dois dedos de conversa com a tua bestie numa esplanada com wi-fi? Queres contar ao Tomás que o tio dele anda a curtir com a Dulce Pontes mas não consegues porque o animal do teu amigo não se cansa de rebentar limões no Candy Crush? E se desses por ti numa casa com dois desconhecidos sem acesso à internet? Já que estamos nisto, um obrigado ao vozeirão do Diogo Batáguas. Não, nos enganámos a escrever o apelido. Identifica o teu amigo viciadão em tecnologia e redes sociais.

Bumerangue #9 com 47 chamadas não atendidas da mãe. Há duas formas de identificar uma pessoa: pela impressão digital, ou pela forma como atende o telefone à mãe. Qual é o teu tipo? És aquele filho que por dia colecciona 110 voice-mails da mãe ou, pelo contrário, és aquele filho atencioso que, quando vai uma semana de férias com os amigos, lhe liga 110 vezes a contar tudo? És daqueles que gasta o saldo a falar com a mãe ou daqueles que só lhe liga quando é a pedir para carregar o saldo? Assumes sem medos que tratas a tua mãe por "Mamã" à frente dos teus amigos ou és daqueles que quando recebe uma chamada dela, com receio que os amigos oiçam a conversa, vais-te afastando, afastando, afastando e quando dás por ti estás em Gibraltar a usar o roaming? Identifica aquele teu amigo que trata a mãe com o mesmo cuidado que trata um empregado da BP.

Bumerangue #10 a candidatar-se ao Shark Tank. Ultimamente temos sentido que o humor já não nos preenche como dantes e que o nosso caminho é outro. Temos sentido a pressão social para criar novos negócios e adoptado um novo estilo de vida em função disso: do empreendedorismo. - O Carlos, de há um mês para cá, passa os dias dividido entre TED Talks e workshops na Start-up Lisboa. Todos os dias partilha uma palestra motivacional do Steve Jobs. - O Pedro esteve três semanas no Japão e voltou de lá com o empreededorismo a fervilhar. Ainda hoje reuniu com investidores de todo o mundo para lançar uma linha de head-phones feitos 100% de bambú. - Já o Manel tem feito algum forcing no seu know-how para lançar uma startup de web-trends. Depois de muito team-building, conseguiu finalmente atingir o break-even. - Por fim, o Guilherme, enquanto estava à espera no cabeleireiro, desenhou 3 padrões floreados na palma da mão e pediu a mesada adiantada à mãe para lançar uma linha de triquinis.

É o 11º bumerangue a perguntar “donde teclax?? :S” e em seguida a comentar “dexculpah a invaxaum xD” 2007 - Quando todos os almoços fora acabavam com Pingu, quando todos os serões eram passados a ouvir O-Zone, quando toda a literacia se resumia a Clube das Chaves e quando toda a competitividade se cingia ao jogo (tentem não cantarolar) mauzão, mauzão, tira o dedo e põe a mão. Hoje, a nossa equipa reportagem traz-te a estória de um português que ainda mantém um ritual ancestral. Identifica o teu amigo que se recusa a fazer updates do iPhone, que prefere um Alcatel de 2002 a um smartphone e que ainda usa ténis Heelys - o teu amigo do século XIII.

Bumerangue #12 a pensar duas vezes na relação. Numa relação, por vezes é necessário espaço e tempo para compreender melhor o outro, para perceber o que se está a passar, para tomar uma decisão. Uma relação amorosa pode ser a melhor coisa do mundo, mas não é fácil. Como diria o grande MEC, o amor é fodido. Um agradecimento à nossa convidada especal Inês Aires Pereira. Identifica o teu amigo que gostaria de levar a Inês às furnas do Guincho.

Bumerangue #13 com nome na guest. Não há nada pior que filas - ou bichas, se morares na Quinta da Beloura. Esperar na fila é um dom que poucos possuem, quer seja na fila para as finanças, na fila para a caixa de supermercado ou na fila para o duche daquela casa de férias alugada que só tem uma casa de banho. Já alguma vez viste um taxista parado à espera num semáforo? Em Portugal não há sinais vermelhos - ou encarnados, se morares na Quinta da Beloura - só há verde tinto. Pelo contrário, passar à frente da fila, qual Rubens Barrichello num gancho apertado de Indianapolis, é um fenómeno apetecível. A fila para entrar numa discoteca não foge a esta regra. Se és daqueles que nunca espera na fila, partilha. Se és daqueles que a única vez que entrou à pala numa discoteca foi para ir limpar as casas de banho, partilha na mesma. Identifica o RP que te passa sempre à frente, e o RP que nunca te atende o telemóvel. Identifica aquele amigo que conhece o porteiro, e aquele que diz que até conhece

Novo Bumerangue! As touradas são sempre muito iguais. Sempre um cavaleiro com vestes manuelinas pouco heterossexuais a pavonear-se com ferros de espetadas de lulas nas mãos. Já cansa. Tínhamos em mente um conceito mais giro: em vez do cavaleiro metia-se o Gustavo Santos. O touro e ele. Vestido de vermelho para dar mais pica. Como o Gustavo Santos não aceitou porque estava ocupado a emitir opiniões acéfalas, chegámos a um conceito que pode virar tradição: a Largada do Mitra. No fundo um mitra é como um touro: é perigoso, não possui a capacidade da fala e também tem brinco no nariz. Identifiquem os aficionados e os antis, da tourada e do chunga. Identifiquem o vosso amigo que acha que é mitra. Ou o vosso amigo que já foi assaltado doze vezes este ano. Identifiquem gajas boas também já agora.

Bumerangue #15 a soprar no balão. Numa saída à noite parece que está tudo bem. Uma pessoa diverte-se, ri-se, conversa, dança e se for preciso até faz finger-work em plena pista de dança para aparecer na página Comi-te no Urban. Mas nem tudo são maravilhas. Sair à noite pode ser uma odisseia, sobretudo quando é para decidir quem fica encarregue do transporte. Ninguém quer levar o carro. Ou não leva porque já levou da última vez, ou não leva porque tem um Smart e não cabem todos, ou não leva porque já bebeu mais gin do que o Zé Carlos Pereira ao pequeno-almoço. É mais fácil eleger o Papa do que eleger quem leva o carro para o Lux. Identifica o teu amigo que arranja sempre desculpas para não levar o carro à noite. Identifica aquele que ainda não tirou a carta porque tem um trauma desde que jogou GTA. Identifica o teu amigo que até podia ganhar o Oscar de Melhor argumento com a originalidade das desculpas que dá. Denuncia na praça pública quem é o crava-boleias. Já agora, identifica ta

Bumerangue #16 indeciso entre uns collant azul marinho e um chapéu de côco. Quando um homem precisa de comprar um martelo pneumático rotativo sem fios, dirige-se ao AKI mais próximo, procura o corredor da bricolage, pega no primeiro que vê e vai para casa satisfeito por poder arrombar mais um bocado de pladur. Quando uma mulher não precisa de nada, vai à Parfois mais próxima, vê quarenta e seis colares de pérolas diferentes, não gosta de nenhum, vai à Zara Home, passa pelos abajures que não se adequam a nenhuma divisão da casa e desfila pela Desigual mais uma horinha à procura de um top que no fundo sabe perfeitamente que a loja não tem. A combinação destas duas formas de encarar uma ida às compras pode acabar mal. Pior ainda é quando a este festival de incompatibilidade se junta um empregado obcecado por ajudar. Toda a gente sabe que isto pode acabar mal. Parafraseando Tino de Rans, “Quanto mais ajuda, pior é.” Não conhecem? Foi uma frase que ele disse uma vez na Páscoa. Achamos nós

Bumerangue #17 a fazer flexões na Cidade Universitária. Fala-se muito da vida antes do secundário, da vida antes da faculdade e da vida antes da fama. E da vida antes do traje? Disso ninguém fala. Nós fomos procurar o veterano mais rijo da praxe, o doutor que faz tremer qualquer caloiro. Um trajado tão agressivo que ao pé dele o General do Tropa de Elite tem o poder de liderança do Crómio dos Morangos. As pessoas mudam. Venham conhecer Márcio Santos e a sua faceta antes de se ter tornado o líder da tuna. Identifiquem o vosso amigo trajado. Identifiquem o vosso amigo que até pensou em trajar para se envolver em escândalos sexuais e ter regalias junto da AE. Identifiquem o vosso amigo que nutre um ódio eterno pela tuna.

Bumerangue #18 a arranjar um atestado médico a garantir que tem lepra para anular o contrato com o Holmes Place. Faltam pouco mais de quatro meses para o Verão e tu estás tão em forma como um porco preto que trabalha numa agência de viagens. É certo que já pensaste em inscrever-te no ginásio mais perto de tua casa mas todos sabemos que és um caso perdido. O desaparecimento de ginásios é uma das principais causas de preocupação da Interpol para 2015. Bumerangue investigou e, em Portugal, os números são arrebatadores. Não querias fazer parte destas estatísticas que o Governo tenta esconder. Até hoje, não há certezas se a Maddie foi raptada por uma rede de prostituição infantil ou se se pôs a andar para fugir da fidelização com o Virgin Active. Identifica a tua amiga que decidiu que ia ao ginásio mas que se sentiu ameaçada pelo constante exibicionismo das outras mulheres no balneário. Identifica o teu amigo que já se inscreveu em mais ginásios do que em passatempos para bilhetes para o

Bumerangue #19 com cláusula de rescisão de 25 milhões de euros. Só se fala de futebol. O Sporting isto, o Benfica aquilo, o Porto aqueloutro. Devíamos dar tanta importância às pequenas coisas como damos ao futebol. E não estamos a falar de anões. E se déssemos a mesma atenção que se dá ao futebol, mas às empregadas domésticas? Imaginem os cabeçalhos das notícias: - ”Presidente do Sindicato de Domésticas é ouvido hoje no âmbito do processo Esfregona Dourada”; - ”Dona Eugénia de baixa com mialgia de esforço após trepar um beliche para mudar os lençóis”; - Dona Amélia tatua o nome de 50 marcas brancas de detergente no corpo contra os preços altos do Continente”. Hoje damos-lhe o devido reconhecimento à Dona Lurdes. A Dona Lurdes foi aposta por se tratar de uma doméstica polivalente. O ano passado foi adaptada pela patroa à lateral esquerda da cozinha e conseguiu uma média impressionante de 37 camisas engomadas por dia, registo esse que lhe valeu a Vasoura de Ouro no final do ano. Apro

Bumerangue T2 #20 a chamar um táxi enquanto dança merengue. Todos conhecemos alguém que exagera na gesticulação enquanto fala. Aquele amigo que usa tantas mãos a comunicar que se tornou numa das causas de insegurança laboral da rapariga do quadradinho dedicado aos deficientes auditivos da Regiões TV. Estamos a falar de um gajo que é tão dependente das mãos que toda a sua vida sexual se resume ao fisting. Contudo, nem todos conseguem coordenar com sucesso a relação de significação entre o gesto e aquilo que ele representa. Uma nova doença. Uma nova patologia. Uma nova epidemia. A dislexia de gestos. Identifica o teu amigo disléxico. Ou dxcélisio, se ele se sentir melhor.

Bumerangue #21 com os olhos da mãe. Chegaste a casa, disseste à tua mãe que tiveste 11 no exame e ela começou logo a comparar-te ao teu irmão mais velho? Não desesperes, o Príncipe Harry também nunca há de ser rei. Não há ninguém que te conheça tão bem como o teu irmão. Ele está sempre lá para tudo, quer precises de 50 cêntimos para um palmier, quer precises de um gosto no instagram para chegar aos primeiros 11. O problema é quando vêm as discussões, todas elas sobre temas de importância universal. Quem vai no carro à janela, quem dorme em cima no beliche, quem joga com o Real no PES. Uma discussão sanguinária entre dois partidos de extrema sobre o aborto não é nada comparada com uma discussão entre irmãos para saber quem de facto acabou os Cini Minis. Porque é que quando dois namorados discutem podem alterar o status no facebook para "single" e quando tu e o teu irmão brigam não podem mudar para "filho único"? Identifica o teu irmão. Se tiveres mais que um, identifica só o prefe

Bumerangue #22 estuda durante três semanas para um exame e tem 7. Hoje trazemos a triste notícia que a segunda temporada de Bumerangue está a chegar ao fim. “Epa, que chatice, que um gajo ainda se ria e isso”, “Dass, finalmente!” e “Mas chegou a começar? O que é Bumerangue?” estão a ser neste momento algumas das reacções. Ou então nem reagiram, não sabemos. Hoje trazemos uma temática previamente abordada em texto mas nunca em vídeo. A universidade. Sabem aquelas pessoas que entram em Direito e acham que são advogados Aquelas pessoas que entram em Economia e acham que percebem de mercados bolsistas? Aquelas pessoas que entram em Artes e acham que estão desempregadas? Hoje trazemos um sketch de 3 minutos e 40. Pronto, excedemo-nos. Mas foi propositado. Médio. O que é que acham de em vez de dois sketches de 1 minuto e meio, um de três minutos e tal? A vossa opinião acaba por ser indiferente, visto que o sketch já está feito. Identifiquem o vosso amigo que leva demasiado a sério o curs

Bumerangue #23 a mandar bitaites sobre bola com saudades do cabelo do Sokota O futebol é como o estacionamento em paralelo: toda a gente manda palpites quando vê os outros a fazê-lo; quase todos são algo incompetentes a concretizá-lo e certamente que as mulheres não o dominam. Pelo menos, é este o esteriótipo. A não ser que sejas um hipster que quase não entrou em Belas Artes por causa da nota a Educação Física, tu, como todos nós, és um presumido especialista em futebol que, não fosse a relutância dos teus pais em continuares nos infantis do Catujalense e a tua própria relutância em usar cabelo rapado dos lados, terias-te tornado no novo Di Stéfano, para não dizer um Ukra. Todos teríamos sido grandes jogadores e todos ainda seremos grandes comentadores. Macho latino que é macho latino sonha ter a poética de Freitas Lobo, o friso de Rui Santos, a constante contradição de Rui Gomes da Silva, a embriaguez de Oliveira e Costa, a massa corporal de Gobern, o “uissh” de Pedro Henriques e

Bumerangue #24 despede-se com uma lágrima no canto do olho. Hoje a 2ª temporada chega ao fim. Não chorem, eles no fim vivem felizes para sempre. As pessoas perguntam-nos: e o que vem a seguir? Uma série? Um filme? Um bailado na Gulbenkian? Fugimos da conversa, inventamos desculpas para evitar o tema. E é disso que vamos falar hoje: desculpas. No fundo, mentiras. Mentiras que usamos no nosso dia-a-dia para nos escapulirmos de algo que na realidade não queremos fazer. Não nos digas que acreditaste que o teu melhor amigo não foi ao teu jantar de aniversário porque o avô “fazia anos no mesmo dia”. É disso que estamos a falar. A mentira tem perna curta. A mentira, e a anã que foi ao Shark Tank. E hoje falamos de um tipo de mentira muito especial. Vamos falar das desculpas que usamos quando queremos desligar o telemóvel. De certeza que já usaste uma destas: - “Olha, a minha mãe está-me a ligar. Dois segundos, já te ligo.” - “Espera aí. Está ali a polícia, tenho de desligar.” - “Estou a fi