Antes pelo contrário

No primeiro Antes Pelo Contrário do ano, com José Eduardo Martins e Pedro Delgado Alves, os comentadores analisam o discurso de ano novo do Presidente da República, destacando o apelo à necessidade de bom senso. Discutem ainda as expetativas para 2025 e o ataque em Nova Orleães.

As críticas de Elon Musk em relação aos líderes europeus, a disseminação de fake news e as perceções públicas sobre questões de segurança e imigração. Neste episódio de Antes Pelo Contrário, Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva abordam o nível do poder de Musk e as suas implicações para a democracia, além de debaterem a responsabilidade das plataformas de comunicação e o impacto das ações políticas de figuras como André Ventura.

No Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins, o debate sobre possíveis candidatos às eleições presidenciais e os planos de Trump a abrir o ano para expandir o território dos EUA. Embora as eleições presidenciais de 2026 ainda estejam distantes, já surgem sinais claros sobre os potenciais candidatos à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa. Oficialmente, nenhum dos nomes já confirmou a candidatura, mas pelo menos quatro figuras destacam-se como possibilidades reais: Henrique Gouveia e Melo, António José Seguro, Mário Centeno e Luís Marques Mendes. Será que é desta que o PS terá candidato próprio? Vêm aí novas primárias socialistas?

No Antes Pelo Contrário em podcast, Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva analisam a escolha de Alexandra Leitão para Câmara de Lisboa pelo Partido Socialista e a presença de Rangel e ausência de Marcelo em Maputo. A deputada e ex-ministra Alexandra Leitão foi confirmada como candidata do PS à Câmara de Lisboa pelo secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos. A escolha é vista como uma aposta forte do PS para a capital, destacando o perfil de realização e concretização de Leitão, segundo o secretário-geral. Pedro Nuno defendeu que Lisboa está mal governada pelo PSD de Carlos Moedas e que a sua número dois é a pessoa certa para resolver os problemas da cidade. O Partido Socialista vai a jogo?

A saída de Mário Centeno da cena presidencial alivia ou agrava a escolha do PS? O cessar-fogo em Gaza e a candidatura de Alexandra Leitão ao executivo lisboeta também foram os temas em debate no Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins. Mário Centeno afastou categoricamente a possibilidade de se candidatar à Presidência da República em 2026. Em entrevista à RTP, afirmou que a decisão está "amadurecida" e foi comunicada a várias pessoas, incluindo o líder do PS, Pedro Nuno Santos. Centeno explicou que a escolha é pessoal e influenciada pelo desejo de cumprir o mandato como governador do Banco de Portugal, pretendendo também uma recondução que entretanto foi rejeitada pelo Governo de Luís Montenegro.

O caso de Gandra d'Almeida e a escolha do novo CEO do SNS, e o arranque da administração Trump nos EUA em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. António Gandra d'Almeida, ex-diretor executivo do SNS, demitiu-se após uma investigação revelar que acumulava funções incompatíveis por lei, trabalhando simultaneamente no INEM e em hospitais de Gaia. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, enfrenta críticas por supostamente ter conhecimento dessas incompatibilidades, e, em resposta, o governo nomeou Álvaro Santos Almeida como novo CEO do SNS. Santos Almeida, economista e ex-deputado do PSD, tem um perfil que a Ordem dos Médicos considera demasiado académico.

O caso do deputado Miguel Arruda e as consequências para o Chega em análise neste Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins. Deputado do Chega pelos Açores, Arruda enfrenta acusações de furto de malas nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada, com 17 malas apreendidas pela PSP. O caso levou-o a sair do Chega, mantendo-se no Parlamento como deputado não-inscrito, decisão que André Ventura, líder do partido, tentou evitar sem sucesso. Apesar de considerar-se inocente e disposto a provar isso em tribunal, Arruda aceitou o levantamento da sua imunidade parlamentar para ser interrogado. A investigação revelou que os furtos ocorreram em voos dos Açores e que imagens de videovigilância foram determinantes para identificá-lo.

Porque é que a descida da criminalidade em Lisboa não tranquiliza Carlos Moedas? A reação de Carlos Moedas aos dados da PSP sobre a criminalidade em Lisboa, a demissão de Hernâni Dias e a posição de Pedro Nuno Santos sobre a imigração em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, reagiu aos números divulgados pelo Diário de Notícias, que indicam uma redução da criminalidade em 2024. Apesar de ser uma boa notícia, alertou que ainda há muito a fazer. Destacou preocupações com freguesias como Santa Maria Maior e Marvila, onde os crimes aumentaram na última década. Chamou a atenção para crimes violentos, como assaltos armados e homicídios, que alega que não serem comuns na capital.

Henrique Gouveia e Melo favorito, Ventura mais bem posicionado para uma segunda volta: o que prova a mais recente sondagem sobre as presidenciais? O debate é entre Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins. Gouveia e Melo lidera a corrida para as eleições presidenciais de 2026, com 25% das intenções de voto, de acordo com uma sondagem do ICS/ISCTE. André Ventura segue em segundo lugar com 16%, sendo o principal rival para uma possível segunda volta. António José Seguro e António Vitorino aparecem com 15% e 14% de sondagem revela que 15% dos inquiridos ainda não decidiram em quem votar. Apesar da liderança de Gouveia e Melo, com uma margem de erro de 3,5%, ele não garantiria a vitória à primeira volta.

A Operação Tutti-Frutti e as presidenciais de 2026 em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e Francisco Mendes da Silva. O Ministério Público arquivou a investigação iniciada em 2018 ao ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, mas acusou 60 arguidos, incluindo autarcas, funcionários e empresários, por crimes como corrupção, prevaricação, abuso de poder, tráfico de influência e participação económica em negócio. Em reação, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que a justiça em Portugal precisa ser mais rápida, especialmente em processos que envolvem figuras públicas.

Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins analisam o caso do membro do Chega acusado de prostituição de menores, no Antes Pelo Contrário em podcast. Depois do roubo de malas por parte de Miguel Arruda, para posterior venda na Vinted, Nuno Pardal Ribeiro, deputado da Assembleia Municipal de Lisboa e vice-presidente distrital do Chega, foi acusado pelo Ministério Público de dois crimes de prostituição de menores agravados, depois de descoberta a relação ilícita com um jovem de 15 anos.

Quem será o candidato "único" do Partido Socialista às próximas presidenciais? As eleições de 2026, as tarifas impostas por Donald Trump e o trabalho de Elon Musk na Casa Branca em debate no Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. Na mais recente reunião da Comissão Nacional do PS, não houve qualquer apoio a António Vitorino, enquanto António José Seguro recebeu várias referências positivas, especialmente de dirigentes locais pouco conhecidos. Pedro Nuno Santos afirmou-se "confortável" com qualquer um dos potenciais candidatos, tentando afastar a ideia de que a direção apoia Vitorino. Recusou um referendo interno para escolher o candidato, proposta que acabou por ser retirada por falta de apoio.

Uma mini-revolução no governo. Seis novos secretários de Estado que tomaram agora posse. Que questões e problemáticas estas mudanças pretendem solucionar? O que representa esta nova remodelação no governo? Ouça a análise de Pedro Delgado Alves e de José Eduardo Martins.

A moção de censura do partido Chega ao governo de Luís Montenegro, para muitos, tem a morte anunciada. No entanto, vai obrigar, ainda assim, a esclarecimentos da parte do primeiro-ministro, que permanece em silêncio. Por que motivo Montenegro ainda não prestou declarações? Ouça o comentário de Daniel Oliveira e de Francisco Mendes da Silva na versão podcast do programa Antes pelo Contrário, emitido na SIC Notícias.

No Antes Pelo Contrário em podcast, o debate entre Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins sobre as palavras do primeiro-ministro sobre a sua participação numa empresa familiar e o estado da guerra entre Ucrânia e Rússia. Luís Montenegro garantiu não ser sócio da empresa que fundou com a mulher, mas a venda da sua quota à esposa pode ser nula. Como estão casados em comunhão de adquiridos e a empresa foi criada após o casamento, a sua participação na Spinumviva continua a ser considerada um bem comum do casal. Até quinta-feira em Brasília para a Cimeira Luso-Brasileira, o primeiro-ministro afirmou na rede social X que esclarecerá o assunto no debate da moção de censura do Chega, marcado para sexta-feira.

Gouveia e Melo, o "populista moderado"? No Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva, a análise ao artigo do almirante na reserva, às críticas de Marques Mendes e António Vitorino, e o resultado das eleições na Alemanha. Henrique Gouveia e Melo delineou recentemente o perfil que considera ideal para o próximo Presidente da República Portuguesa, sugerindo implicitamente a sua própria candidatura. Num artigo publicado no jornal Expresso, Gouveia e Melo posiciona-se ideologicamente entre o socialismo e a social-democracia, defendendo a democracia liberal como o regime político adequado. Destaca a importância de um presidente com "gravitas", suprapartidário e capaz de unir o país, especialmente em tempos de crise.

No Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins, a análise curta à visita do presidente francês, Emmanuel Macron, a Portugal. A passagem de Macron por Lisboa teve como pano de fundo a relação transatlântica e o impacto da administração Trump na NATO e na Europa. No jantar no Palácio da Ajuda, Marcelo Rebelo de Sousa criticou duramente Trump, acusando-o de "corroer a NATO" e de favorecer Putin em detrimento da União Europeia. Marcelo alertou que a NATO tem sido enfraquecida com decisões polémicas, como as intenções de anexação do Canadá ou da Gronelândia.

Como é que o PSD vai lidar com a crise política? É o tema central deste Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. O PS vai avançar com uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar se Luís Montenegro violou o dever de exclusividade imposto ao primeiro-ministro. A decisão foi anunciada por Pedro Nuno Santos, que antes informou o Presidente da República. A CPI pode também abranger as atividades da empresa Spinumviva e as obrigações declarativas de Montenegro.

Mostrar trabalho e culpar o PS é o guião do PSD para a campanha eleitoral? A moção de confiança e a crise política em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins. O Governo aprovou a moção de confiança que levará à sua queda, culpando o PS pelo "clima de suspeição" e pela instabilidade política. Luís Montenegro tenta virar o jogo, acusando os socialistas de impedirem o Governo de governar ao promoverem um "processo lento de degradação e desgaste".

Numa emissão especial em direto da Assembleia da República, Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva debatem no Antes Pelo Contrário em podcast o debate do dia, com a moção de confiança a ser chumbada ao início da noite de terça-feira. O Parlamento rejeitou a moção de confiança apresentada pelo Governo da Aliança Democrática, liderado por Luís Montenegro. A oposição, incluindo PS, BE, PCP, Livre, PAN e Chega, votou contra, enquanto a Iniciativa Liberal foi o único partido da oposição a apoiar o Governo. Durante o debate, Montenegro defendeu a sua conduta e propôs suspender a sessão para negociações, mas o PS recusou. O Governo tentou avançar com uma proposta de comissão de inquérito, mas a oposição insistiu em prazos mais longos. A rejeição da moção resultou na queda do Governo, apenas um ano após as últimas legislativas. Este desfecho abre caminho para eleições antecipadas, previstas para maio.

Marcelo Rebelo de Sousa convocou eleições legislativas para 18 de maio e logo a seguir Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins comentaram a atual crise política. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou eleições antecipadas para 18 de maio, após o Conselho de Estado recomendar esta solução perante a crise política desencadeada pelo chumbo da moção de confiança ao Governo. Marcelo afirmou que tentou evitar eleições, mas que a falta de entendimento entre Governo e oposição tornou essa opção inevitável. O chefe de Estado sublinhou o "choque de juízos éticos" entre os partidos, afirmando que não havia "meio caminho" para um atendimento.

O cessar-fogo na Ucrânia permanece sob negociações entre Donald Trump e Vladimir Putin. Após a reunião telefónica do passado dia 18, o silêncio do presidente norte-americano lança as dúvidas sobre que tipo de conclusões os dois líderes alcançaram. Os desenvolvimentos na guerra da Ucrânia e as eleições antecipadas em Portugal em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva.

A imagem de Luís Montenegro saiu ou não afetada com o caso da Spinumviva? A sondagem SIC/Expresso e a crise política em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins. Os indecisos vão ter um papel crucial na campanha eleitoral, já que, há um ano, representavam apenas 18%, sendo agora mais do que o dobro. Em 2022, 14% dos eleitores decidiram apenas no dia das eleições, e 9% fizeram-no nas duas últimas semanas da campanha. Este fenómeno reforça o peso dos indecisos no desfecho eleitoral. A sondagem mais recente feita para SIC/Expresso não projeta votos para este grupo, tornando imprevisível o resultado final.

À terceira será de vez na Madeira? No Antes Pelo Contrário em podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva, o resultado das eleições na Madeira e os cartazes do Chega que associam Luís Montenegro a José Sócrates.

Luís Montenegro deve reconsiderar e debater com todos os partidos políticos? O período de debates eleitorais aproxima-se e a polémica divisão de debates entre Luís Montenegro e Nuno Melo mantém-se. Quais as consequências desta decisão do líder da AD? Que vantagens podem advir caso volte atrás? Em análise no Antes Pelo Contrário em podcast, com Pedro Delgado Alves e Duarte Pacheco, os debates para as eleições legislativas que arrancam a 8 de abril e terminam a 28 do mesmo mês.

Eleições antecipadas e a "armadilha" da governabilidade em debate no podcast, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. António Leitão Amaro afirmou que o PSD poderá não viabilizar um governo minoritário do PS, recusando a lógica da reciprocidade. Em entrevista ao Público, o ministro da Presidência justificou que essa questão não se aplica, pois foi o PS quem derrubou o governo. Leitão Amaro evitou comentar cenários pós-eleitorais, mas acusou os socialistas de promoverem instabilidade.

Pedro Delgado Alves foi a solução de última hora para Coimbra? O candidato do PS debate novamente com José Eduardo Martins, neste episódio. A Comissão Política Nacional do PS aprovou as listas de candidatos às legislativas com 92% dos votos a favor. Carlos César, porta-voz da reunião, destacou a "unidade e entusiasmo" do partido em torno do seu líder. Pedro Nuno Santos, ao abrir a reunião, apelou ao ânimo dos dirigentes, desvalorizando as sondagens desfavoráveis e reiterando que o PS não orienta a sua estratégia por esses resultados. Acusou ainda Luís Montenegro de falta de seriedade, afirmando que o seu comportamento negativo se estende a todo o Governo. O PS promete avaliar os resultados das eleições de forma responsável, segundo o "interesse nacional".

Rumo às legislativas de 18 de maio, continuam os debates entre líderes políticos. Frente a frente estão Pedro Nuno Santos, secretário-geral do Partido Socialista, e André Ventura, presidente do Chega. Fora do Antes Pelo Contrário, Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva juntam-se ao painel de comentadores da SIC Notícias para comentar o primeiro debate desta terça-feira.

No Antes Pelo Contrário em podcast, Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva regressam ao formato parelha para comentar o chumbo da lei da eutanásia pelo Tribunal Constitucional. O Tribunal voltou a chumbar várias normas da lei da eutanásia, aprovadas em 2023, considerando-as inconstitucionais. Entre os artigos reprovados está o que permite ao médico orientador, com parecer favorável da Comissão de Verificação e Avaliação, marcar o dia, hora, local e método da morte medicamente assistida, bem como o artigo que permite a emissão de parecer por um médico especialista sem contacto direto com o doente. Outra norma rejeitada obriga o profissional de saúde que recuse participar no ato de eutanásia por objeção de consciência a justificar as suas razões - algo que o TC considerou uma violação desproporcional da liberdade de consciência.

Houve apagão do Governo ou exagero de Pedro Nuno Santos? Falta de eletricidade como tema único neste episódio, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. O apagão nacional desta segunda-feira, que deixou várias zonas do país sem eletricidade durante até doze horas, caiu com estrondo sobre o arranque da campanha eleitoral. A oposição criticou a falta de comunicação clara e eficaz por parte do Governo durante o incidente, bem como a ausência de explicações sobre as causas do corte de energia. Os partidos exigem mais transparência e medidas concretas para reforçar a resiliência da rede elétrica nacional.

Neste terceiro dia de campanha eleitoral, sob o pretexto do aniversário do PSD, antigos líderes juntam-se a Luís Montenegro. Em que medida estas aparições de figuras de referência do partido podem alavancar a imagem do atual líder da AD? Qual a influência da presença e das palavras de Pedro Passos Coelho? Ouça o comentário de Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva.

Ao décimo dia de campanha, permanecem as dúvidas sobre o que vai resultar do jogo da governabilidade. O PS critica a possível "mistura explosiva do ponto de vista do radicalismo" entre AD e IL. Que estabilidade vai o país encontrar após as eleições legislativas?

Ana Gomes, José Eduardo Martins, Daniel Oliveira e Pedro Gomes Sanches analisam pelas 18h00 os números mais atualizados da afluência às urnas, assim como a influência do descontentamento nas legislativas deste ano.

Na Grande Noite Legislativas SIC, pelas 21h45, Daniel Oliveira afirma que "mudou tudo" com os resultados desta noite, com o Chega a subir na votação de forma vertiginosa.

Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva partem dos resultados das legislativas 2025, para uma análise às reações dos protagonistas, dos vitoriosos e dos derrotados. O que está agora em causa é o futuro da governabilidade no país. Que cenário esperar? Que tipos de acordos podem ser vantajosos para assegurar uma estabilidade política?

Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins fazem o ponto de situação do rescaldo eleitoral. Numa altura em que os resultados continuam a ganhar forma, seja à direita ou à esquerda, diversas famílias partidárias sofreram mudanças. No caso do PS, com uma crise instalada, é possível que se torne a terceira força política, logo atrás do Chega.

José Luís Carneiro tem perfil para liderar o Partido Socialista? Com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva, a análise à candidatura única à liderança do PS e ao futuro dos socialistas. O Partido Socialista vive uma das fases mais turbulentas da sua história recente. Após apoiar unanimemente Pedro Nuno Santos, em poucos dias mudou de rumo e passou a apoiar José Luís Carneiro, sem debate interno ou reflexão sobre o futuro. A dependência do Chega para aprovar ou chumbar medidas torna a posição do PS delicada. A falta de tempo e liderança clara ameaça a identidade do partido. Tudo isto pode fragilizar ainda mais o PS num sistema político cada vez mais dividido?

Luís Montenegro é indigitado como primeiro-ministro. O líder da AD, em primeiras declarações, aproveitou para reforçar que não está aberto a acordos permanentes com outros partidos. Além disso, Montenegro garantiu também que uma revisão constitucional não é uma prioridade. Qual a eficácia destas declarações após duas semanas de silêncio?

Arrancaram os trabalhos na Assembleia da República. Nova legislatura, novos tempos. Aguiar Branco não demorou a adjetivar este novo ciclo, dizendo que "será uma das legislaturas mais difíceis em democracia". O que esperar dos trabalhos na AR?

O novo Governo já tomou posse os primeiros discursos já foram ouvidos. Luís Montenegro e Marcelo Rebelo de Sousa falaram ao país. Quais as conclusões a retirar do primeiro discurso de Montenegro? Ouça a análise de Pedro Delgado Alves e de José Eduardo Martins.

Faz sentido que o último discurso de Marcelo tenha forte pendor sobre misturas históricas? Os discursos e as reações aos mesmos neste episódio, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. No discurso do 10 de junho em Lagos, Marcelo Rebelo de Sousa celebrou a miscigenação como essência da identidade portuguesa, afirmando que, após 900 anos, ninguém pode afirmar-se mais puro ou mais português do que outro. A cerimónia, marcada também pela intervenção da escritora e conselheira de Estado Lídia Jorge, destacou Lagos como símbolo histórico dos Descobrimentos e do tráfico de escravos, mas também de diversidade e reencontro. Marcelo apelou a um Portugal mais inclusivo, sublinhando a necessidade de "recriar" e "cuidar melhor da nossa gente", e defendeu que este "recriar Portugal" deve ser a prioridade no novo ciclo da história do país.

Com Pedro Delgado Alves e Diogo Feio, análise aos grupos de extrema-direita em Portugal e aos 40 anos da adesão à CEE.

Montenegro vai dançar com todos os partidos, seduz o Chega mas fica claro que privilegia o PS? Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva debatem o programa do Governo. Luís Montenegro dirigiu-se especialmente ao PS, com nova liderança a caminho, garantindo disponibilidade para um diálogo "leal e genuíno". No Parlamento, colocou o ónus da estabilidade nos dois maiores partidos da oposição, avisando que só uma coligação entre eles poderia antecipar eleições. Montenegro afirmou liderar um "governo polivalente" que quer "marcar golos", ou seja, ser consequente e agir, mesmo quando há oposição inerte. Ao PS, reconheceu responsabilidade histórica, mas sublinhou que espera ver se os novos protagonistas estarão à altura. Já ao Chega, acenou com medidas concretas: mudanças na lei da nacionalidade, combate à criminalidade e criação de uma nova unidade de fronteiras, esperando "dar uma segunda oportunidade" ao partido de Ventura, que chumbou essas propostas no passado.

Guerra Israel - Irão: afinal, o que se passa? O que vai acontecer daqui para a frente? Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva analisam o conflito Israel - Irão e a posição dos EUA como mediação. Israel, com o apoio dos Estados Unidos, concretizou uma ofensiva que destruiu importantes instalações nucleares iranianas, num movimento que resultou num ganho político claro para Donald Trump. A operação contou com o envio de bombardeiros B-2 americanos e fragilizou o eixo antiocidental, reforçando a posição global dos EUA. A China e a Rússia optaram por não intervir, deixando o Irão isolado e questionando a credibilidade destas potências como aliadas estratégicas noutras regiões. Moscovo expressou apoio ao Irão, mas sem sinais de envolvimento direto, preocupada com o risco de colapso do regime iraniano. O receio de uma operação militar prolongada EUA - Israel, que destrua a economia iraniana, paira sobre o Kremlin. Ao mesmo tempo, os sucessos de Israel devem-se em larga medida à eficácia

Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins em debate a cimeira da NATO e a apresentação do pacote de medidas do Governo sobre migrações e nacionalidade. Trump reforçou a ideia de "paz pela força", mas esta abordagem instável pode comprometer negociações futuras com outras potências, que passaram a desconfiar da fiabilidade dos EUA. A guerra expôs as limitações da diplomacia coerciva, tendo provocado instabilidade de global e levantado questões sobre a eficácia de normas jurídicas internacionais. Apesar de ter danificado infraestrutura nuclear iraniana, o ataque não eliminou o conhecimento técnico, e o Irão poderá intensificar o seu programa nuclear. A posição dos EUA como potência equilibradora no Médio Oriente foi comprometida, enquanto aliados ocidentais expressam nervosismo quanto à liderança de Trump.

"A justiça não pode ser um espetáculo." Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins debatem o começo do julgamento de José Sócrates, ex-primeiro-ministro, com destaque à "parcialidade da juíza", bem como a estratégia mediática da defesa. Que reformas no sistema judicial seriam necessárias, de modo a evitar novas situações semelhantes?

Começam a ser ateadas as primeiras brasas no julgamento de José Sócrates. Os primeiros desenvolvimentos legais provenientes da Operação Marquês têm início. O ex primeiro ministro optou por adotar uma postura acusatória no julgamento, afirmando a ausência de provas. Qual a estratégia de José Sócrates? Ouça o comentário de Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva.

TAP vai ser privatizada: e agora? Com José Eduardo Martins e Pedro Delgado Alves, a análise à privatização da TAP e à detenção de dois polícias por suspeitas de tortura. O Governo aprovou o decreto-lei que abre caminho à privatização de 49,9% da TAP, mantendo o controlo estatal com os restantes 50,1%. A venda, que será feita por fases, inclui 44,9% para investidores e 5% reservados aos trabalhadores, caso estes não comprem, o investidor assume a totalidade. O objetivo é concluir a operação em cerca de um ano, mas o Estado pode abortar o processo sem indemnizações, se os candidatos não forem idóneos ou não cumprirem as exigências. O caderno de encargos impõe obrigações: manter o hub em Lisboa, preservar a marca TAP e as rotas estratégicas (Américas e PALOP). O investidor ficará com a gestão corrente da empresa, mas o Estado manterá poder de veto em decisões estratégicas. Esta primeira venda pode abrir espaço a uma futura privatização total, mediante novo processo e avaliação.

Com Daniel Oliveira e José Eduardo Martins, a estratégia de Luís Montenegro para a defesa, a continuidade ou não da garantia do líder do PSD de "não é não" ao Chega, e as demolições nos concelhos de Loures e Amadora, ambos liderados por autarcas socialistas. O entendimento entre o PSD e o Chega em matérias centrais como imigração e nacionalidade marca uma viragem política: o "não é não" morreu. Montenegro optou por negociar com o Chega, alinhando-se com a sua agenda e abandonando a tensão entre centro-direita e extrema-direita. O PS, ao centrar-se, perdeu tração, tornando-se cúmplice desta viragem e cedendo espaço à radicalização. A extrema-direita já não representa um custo para o PSD, mas uma vantagem táctica. O Chega, sem competição séria à direita, reforça a sua influência. A oposição do PS esvaziou-se, e a esquerda mais radical está debilitada. O resultado é um cenário desequilibrado, onde a direita se radicaliza e a esquerda hesita.

Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins debatem temas centrais da política portuguesa, como imigração, saúde e habitação, analisando as medidas do governo de Luís Montenegro. Discutem-se as dificuldades do SNS, a polémica em torno do reagrupamento familiar de imigrantes e as respostas do governo às críticas da oposição. O debate destaca ainda a influência do Chega na agenda política e a necessidade de políticas equilibradas.

É preciso um plano de emergência para a habitação? Desta vez é a dupla Daniel Oliveira e José Eduardo Martins a fazer a análise da Cimeira da Grande Lisboa com seis autarcas e o ministro das Infraestruturas, que teve lugar no Edifício Impresa, e ainda as demolições nos concelhos de Loures e Amadora. Os autarcas da Área Metropolitana de Lisboa reuniram-se para exigir mais apoio do Governo nas áreas da habitação, segurança e transportes. No entanto, a conferência ficou dominada pelas declarações de Ricardo Leão, presidente da Câmara de Loures, sobre as demolições no Bairro do Talude. Leão acusou o Movimento Vida Justa de manipular moradores e de lhes dizer para recusarem ajuda da autarquia. Falou ainda numa "teia criminosa" ligada à venda de barracas com garantia de luz e água, e anunciou ter apresentado uma queixa-crime. Contrariando o que têm dito associações e jornalistas, afirmou que metade dos moradores do bairro vivem fora de Loures.

Há quatro dias Luís Montenegro disse que Mário Centeno reunia todos os requisitos para o cargo de Governador do Banco de Portugal, mas acabou por não reconduzir o ex-ministro das Finanças. Em sua substituição foi indigitado Álvaro Santos Pereira, atual economista-chefe da OCDE, foi ministro da Economia e do Emprego no governo de Passos Coelho. O novo Governador vai devolver a independência à instituição, ou não deixa de ser uma escolha política? Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins analisam a escolha do governo para liderar o Banco de Portugal.

Na espécie de guerra alfandegária entre EUA e UE, saiu Donald Trump a ganhar? E em Portugal, a ministra da Administração Interna esteve bem ao dizer que "não faltam" meios aéreos de combate aos incêndios? A análise com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. A União Europeia e os Estados Unidos chegaram a acordo para pôr fim à guerra comercial iniciada em março. O pacto, anunciado após uma reunião entre Donald Trump e Ursula von der Leyen, estabelece tarifas de 15% para a maioria dos produtos europeus exportados para os EUA, valor inferior aos 30% inicialmente ameaçados por Trump, mas superior aos 10% que vigoravam em abril. O acordo inclui também um plano de investimento europeu de 600 mil milhões de dólares em território norte-americano, com destaque para o setor da defesa.

Apenas em 15 dias, a área ardida em Portugal triplicou. Quase 30 mil hectares. Por um lado, existem autarcas a pedirem reforço de meios de combate aos incêndios. Por outro, Luís Montenegro pede serenidade. Quais os passos a tomar? Ouça o comentário de Pedro Delgado Alves e de José Eduardo Martins.

A Operação Marquês e as medidas do Governo para a habitação em Portugal em debate neste episódio, com Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. José Sócrates, arguido principal na Operação Marquês, enfrenta 22 acusações de corrupção, fraude e branqueamento de capitais. Na sexta sessão do julgamento, voltou a afirmar que a acusação é "absurda" e "desonesta", alegando que o Ministério Público não apresentou qualquer prova concreta. O ex-primeiro-ministro apresentou um "facto novo" relacionado com o projeto do TGV e o Grupo Lena, mas a juíza Susana Seca considerou que esse elemento já constava na acusação e repreendeu-o por levantar dúvidas sobre a imparcialidade do tribunal e por usar linguagem imprópria. A tensão entre o arguido, o MP e a juíza foi constante, com várias interrupções e protestos. Sócrates mantém que desmontou a acusação e que o processo está politicamente motivado.

O Chega apresentou uma moção de censura a Carlos Moedas, que como era expectável foi chumbada. A atuação do líder da Câmara de Lisboa, após o acidente no Elevador da Glória, tem despertado várias críticas. Deve Moedas pedir a demissão? Daniel Oliveira considera que está em causa a responsabilidade política e não a culpa perante o sucedido, Francisco Mendes da Silva afirma que a moção de censura é "extemporânea e desproporcionada".

Pela primeira vez um ex-presidente brasileiro foi condenado judicialmente por envolvimento numa conspiração para derrubar a democracia. A maioria dos juízes do Supremo Tribunal Federal votou a favor da condenação de Jair Bolsonaro. Condenado a 27 anos e três meses, é culpado de vários crimes, entre os quais golpe de Estado. Em Portugal, a corrida a Belém volta a baralhar-se com a entrada de Catarina Martins, antiga líder do Bloco de Esquerda.

Após ter dito que seria "mau sinal" se fosse candidato à Presidência da República, André Ventura apresentou oficialmente a candidatura. Apesar de assumir o objetivo de "consolidar o fim do bipartidarismo" e "abalar o sistema", a candidatura torna evidente a falta de quadros do Chega? Francisco Mendes da Silva afirma que André Ventura "é viciado em eleições", porque tem conseguido capitalizar o descontentamento. Daniel Oliveira considera "inevitável" a candidatura, devido à rejeição de Gouveia e Melo e ao "culto do chefe".

Em França reina o caos, as manifestações contra os cortes orçamentais agravam as várias crises em que o país se encontra. Por cá, junto à Assembleia da República, André Ventura provocou os participantes de uma manifestação de imigrantes. Ouça a análise de Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins.

Portugal reconheceu o Estado da Palestina, juntamente com França e Reino Unido. Foi uma decisão de política externa tomada por convicção ou por seguidismo? Daniel Oliveira considera que o estado português foi uma "maria-vai-com-as-outras" neste assunto, e que só avançou porque "não quis ficar sozinho". Francisco Mendes da Silva afirma que o reconhecimento é uma "grande derrota diplomática de Israel", e que os amigos do estado israelita estão a "fartar-se paulatinamente".

O governo apresentou um novo pacote de medidas para a habitação, com a introdução do conceito de rendas moderadas e terminando com o arrendamento acessível. Pedro Gomes Sanches considera as mudanças positivas, ao agir do lado da procura e da oferta. Pedro Delgado Alves reconhece que o governo tentou mudar a mão, apesar de afirmar que o "mercado de habitação está pior devido a medidas que o governo tomou o ano passado".

AD e Chega chegaram a acordo para a nova lei dos estrangeiros, aprovada no Parlamento também com votos favoráveis da IL e do JPP. As ilegalidades rejeitadas pelo Tribunal Constitucional, na primeira versão da lei, parecem estar resolvidas, de acordo com o secretário-geral do PS José Luís Carneiro. Daniel Oliveira aponta que "o governo integrou completamente um discurso do Chega que diz que o reagrupamento familiar é mau", Francisco Mendes da Silva considera que "o que o Chega diz sobre o Tribunal Constitucional, ao responder à Trump, é inadmissível em qualquer democracia".

Na resposta do governo foi Nuno Melo quem "estragou tudo". Israel interrompeu a viagem da flotilha humanitária até Gaza e deteve os tripulantes, entre os quais a deputada do BE, Mariana Mortágua. O Ministro da Defesa, Nuno Melo, insinuou que os ativistas presentes na embarcação são apoiantes do Hamas. Pedro Delgado Alves elogia a postura "irrepreensível" do Presidente da República e aponta as declarações de Nuno Melo como as que "estragaram tudo", Hugo Carneiro garante que o governo português "prestou sempre apoio e manteve o contacto com os 4 cidadãos portugueses nas embarcações".

Com as eleições autárquicas à porta, o caso Spinumviva volta ao debate público. Várias notícias relataram que procuradores e Polícia Judiciária acreditam ser necessário abrir um inquérito, mas a Procuradoria-Geral da República desmentiu, afirmando que nada está decidido. Luís Montenegro diz estar revoltado e fala em manobras obscuras. Daniel Oliveira lamenta que o Ministério Público continue a interferir em períodos de campanha eleitoral, Francisco Mendes da Silva considera que o Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, está numa posição muito difícil. Os comentadores analisam ainda que impacto podem ter os resultados das autárquicas a nível nacional e os dois anos que passaram desde o massacre do Hamas em Israel.