No episódio de estreia da primeira temporada do Nas Nalgas do Mandarim teremos um dilema que envolve rapidinhas em cinquentonas, menages com sul-americanas, o último James Bourne, perdão Bond e Keanu Reeves em sofrimento. E então porque raios aparece aí uma imagem de alguém a lavar loiça, perguntam vocês. Para descobrirem terão que nos ouvir

No segundo episódio da primeira temporada do Nas Nalgas do Mandarim, vamos colocar frente-a-frente duas trilogias: a de Leonel Vieira que anda a encher salas de cinema por todo o país e a de Katniss Everdeen e companhia. Quem sairá a ganhar?

Ao terceiro episódio, o Nas Nalgas do Mandarim apresenta um desafio aberto, sem escolhas obrigatórias. Num mundo com tanta Jennifer jeitosa, das descuidadas (Lawrence) às tábuas rasas (Carpinter), qual sairá vencedora? E findado o mês gratuito de Netflix, valerá mesmo a pena continuar?

Ao quarto episódio, começam os problemas na família das Nalgas. Do remake do Memento à zaragata dos rumores da Guerra das Estrelas, será que o trio de podcasters passará a duo num futuro próximo?

Quais Vascos da Gama da cinefilia, três podcasters navegam pelos mares desconhecidos da pornografia para mulheres e tentam mapear o caminho definitivo entre o sexo gratuito e a arte cinematográfica.

Ansioso por fugir a mais sequelas de Adam Sandler, um dos podcasters revela ser fluente em Klingon e Batraki enquanto se explora a própria legitimidade da organização Comic Con.

Ao sétimo episódio, dois saltos de gigante: a animação visual do episódio disponível no YouTube - e que grande trabalho da nossa nalguette Mónica Freitas -, bem como a internacionalização para novos mercados.

Para evitar apanhar com um badalo na testa, os nossos amigos desfilam as tradições familiares de Natal. Desde o vermelho do gore ao branco e fofo dum robusto par de seios, a tradição já não é o que era. Aliás, nunca foi. Inclui pormenores sórdidos e hereges dos satânicos Natais espanhóis de Miguel.

Ocupados a tentar salvar Hollywood das garras do temível Darth Sandler, os nossos heróis descuram o cronómetro. A oportunidade surge e é aproveitada pela Resistence a partir do transmissor da Lousã. Conseguirão os nossos podcasters recuperar a tempo do Réveillon?

Apesar de não haver grande coisa a dizer acerca de Reveillons em cinema, Nas Nalgas não se deixam intimidar e desfilam a mais impressionante lista alguma vez compilada de filmes de passagem de ano. Desde, hum...., aquele com a gaja que foi traída e fugiu e o outro em que, er..., uma explosão seguida de carnificina estragou o fim de semana a todos. Em THX 7.1 Dolby Panavision 3D. Plus.

Enfadados com tanto super-herói no cinema, Nas Nalgas teoriza acerca das escolhas tramadas na vida dos Clark Kents do celulóide e nalgumas soluções para ajudar as contas da segurança social. Coisas simples como a obliteração completa do concelho de Viseu ou um Super-Pilas capaz de fertilizar às 1000 noviças por dia. Farão os super-heróis sonhar a juventude ou é mais uma lixeira a céu aberto a poluir a cinefilia?

Entalados novamente entre duras escolhas, Nas Nalgas ponderam opções de cariz sexual envolvendo animais selvagens e indumentária confortável. Enquanto isso discute-se também filmes de parolos com desajustado entusiasmo neste episódio centrado na bailarina do bofetão, Van Damme.

2015 foi um ano de muito sofrimento para quem gosta de agradar ao conjuge e não aprecia sex toys no rabo. Fifty Shades of Grey borrou os ecrans todos de norte a sul e os lares aqueceram com fantasias selvagens que só vieram encher salas de urgência de ortopedia com pessoas pouco dadas ao fatinho de borracha negra. Nas Nalgas analisa o fenómeno com a sensibilidade do costume onde se posicionam de cócoras para um desafio de fazer qualquer um borrar-se de medo.

Enquanto Carlos espera impacientemente o regresso de Dennis Hopper ao grande ecra para a derradeira adaptação de Tarzan, o resto dos Nalgas discute o fenónemo da readaptações, reimaginações e outros sinónimos de "engana-pacóvios" que estes borra-piças da Disney se lembraram de (re)inventar. Isto, claro, sob a véu de romance entre um homem, um cavalo puro lusitano com uma gaita de 50 cm frente a uma lareira a beber dengosamente uma tacinha de Chardonnay e um vinil do Júlio Iglésias a animar uma sala quente cujos vidros embaciados denunciam a paixão que ali se encerra.

Empenhados em ir até à raiz do próprio cabelo de Nicolas Cage, Nas Nalgas desviam-se ligeiramente e embatem de frente no obscenidade das chaves de pesquisa. E ainda bem, porque ficamos a saber pela primeira vez na história da Internet como beijar usando chapéu, a importância dum sabre de carne em mil cavalos num colchão com manchas de marisco, como emagreceu Malato e, principalmente, a verdadeira dimensão de "pintelheira". Tudo isto na presença de Pat Morita e uns amigos.

Nas Nalgas pega no seu material de paleontologia para investigar com rigor e independência algumas das mais bizarras e hediondas experiências cinematográficas dos anos 90. Tendo como fundo o horror de Shakira Onil a suar profusamente a tentar respirar de camisas havaianas, viaja-se também pela problemática dos desejos pedidos a génios de lâmpada e do trauma de infância que todos temos de quando ouviamos os nossos progenitores a copular no silêncio das mais funestas noites. Miguel treme de frio com os nevões que por esta altura assolam a região fronteiriça de Espanha.

O que tem em comum o polegar curioso do Professor Marcelo, o indicador mexilhão de Maria de Belém e as promissoras maminhas da candidata da alternativa? Um podcast especialíssimo eleições presidenciais. Além disso, a mitologia hollywoodiana gosta do seu presidente musculoso e honrado a aviar comunas de metralhadora em riste.Nas Nalgas leva-vos também pela populosa mas pouco densa realidade dos presidentes de ficção, desde Leslie Nielsen a Alexandra Lencastre, passando por Daniel Day-Lewis na sua mais audaz interpretação no pre-Oscarizado biopic "Canibal Avaco Silva".

O dilema da semana é uma situação linear de win/win para mulheres, gays, lésbicas e bisexuais. No entanto, para machos latinos de densa pilosidade peitoral e a cruzinha de ouro a balançar sobre peitaça nua, é uma decisão dura e comprometedora. O amor-ódio pela carreira de Tom Cruise divide Nas Nalgas e faz-se conversa de elevador com Ron Jeremy.

Num cenário de imersão cinematográfica, Nas Nalgas veleja pelas solarengas paisagens cinematográficas de Paul Verhoeven, salpicadas de sangue e seios desnudos em technicolor. Seja um testículo ou três maminhas, a matemática acompanha de mão dada os nossos amigos, uma vez que a perícia na detecção de padrões poderá ser a fronteira entre um belo serão de cinema ou uma noite de agonia no bloco onde se removem cirurgicamente obstruções rectais.

Time Travel, ou em português "Panado de Frango", é um dos temas preferidos das Nalgas em cinema. Depois de salvar o cinema pela via dos blogs de moda, os nossos estilosos podcasters falam das suas preferências deste subgénero da ficção científica. Falam também das últimas tendências de moda com a sapiência do costume, nenhuma.

De todas as temáticas que orbitam a cinefilía, hoje falamos daquela que é a mais premente, as fobias dos famosos. Naquele que já é considerado o episódio "Sentados no sofá em cuecas a navegar pela IMDB e a pesquisar nudez no Google", é aqui que se destila a verdadeira essência do entretenimento: o pânico aflitivo e pungente de mobília antiga e maçanetas de porta.

Entalados entre os caríssimos serviços privados dos grandes capitais da indústria automóvel alemã e o calor humano das equipas de cirurgia do Sistema Nacional de Saúde, Nas Nalgas exprimem a sua posição política em relação ao sigílo médico em particular e à comédia em geral. Episódio especial animado para aqueles que o apanharem no youtube, porque imagens na versão áudio só mesmo com ácidos.

"Quem é Renny Harlin?". Pergunta toda a gente menos o Miguel. E com esta pergunta começa a demanda homérica pela verdade do cinema, uma investigação tão profunda e séria que vai embocar numa das mais tristes histórias da sétima arte, a falência da Carolco Pictures. Mas não se preocupem, o fluxo de escatologia e humor fálico mantém a intensidade do costume e o Carlos continua com as calças sobre os tornozelos.

Os 3 meses que precedem a cerimónia dos Oscar são fértis em Oscarbaits, aqueles terríveis filmes saca-Oscar que parecem nascer entre o musgo da calçada. De repente somos invadidos por todo um enxame novelesco de infelizes personagens à procura do seu destino enquanto combatem obstáculos que só pessoas inspiradoras conseguem combater. Será assim tão difícil fazer um filme destes? E é este o ponto de partida para a penúltima emissão do Nas Nalgas do Mandarim (em stéreo e a cores onde disponível).

This is the end, my friend. Cai o véu da aparência e da perfeição do Nas Nalgas e parte-se a loiça toda. Zangam-se as comadres sabem-se as verdades, como o diminuto tamanho do pénis de um podcaster que entretanto desertou. Porém Nas Nalgas conseguem ultrapassar momentos difíceis para se debruçar sobre temas realmente impactantes na sociedade, como genitália especial, hipóteses científicas de maternidade masculina e úteros testiculares. Participação especial de Catarina D'Oliveira.