Conexão Repórter

Roberto Cabrini mostra qual foi o desfecho de um dos crimes mais brutais dos últimos tempos. Nove meses depois, o que aconteceu com os acusados de estuprar uma menor de idade em um morro carioca? O programa revisita a história de um estupro coletivo. Cabrini faz uma entrevista exclusiva com a jovem vítima, que revela detalhes da brutalidade que chocou o Brasil. E mais: o jornalista vai até a favela do Barão, na zona oeste do Rio, onde tudo aconteceu. Um local dominado pelo tráfico, de tensão permanente, onde até a polícia tem medo de entrar.

No Conexão Repórter do último domingo, 12 de março, Roberto Cabrini exibiu uma entrevista reveladora com Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Na linha de fogo, um líder religioso. Um homem polêmico, que provoca amor e também ódio. Coleciona admiradores com a mesma facilidade com que faz inimigos. Durante dias, o programa acompanhou o empresário e pregador da fé, indiciado por suspeita de lavagem de dinheiro. Questionado, ele decide mostrar sua declaração de imposto de renda, onde constam detalhes de doações e bens pessoais.

Roberto Cabrini desvendou os bastidores de uma guerra urbana e mostrou homens que agem na ilegalidade com uma única arma: o spray. Movidos pela ousadia, para uns eles são vândalos, ou até bandidos. Para outros, são artistas de rua. Contra eles, o prefeito da maior cidade do país, São Paulo. O jornalista conversou com João Doria sobre o assunto e mostrou o embate de um administrador de fortes convicções em uma guerra declarada contra a pichação. Por semanas, o Conexão Repórter seguiu os passos dos pichadores, na calada da noite, em São Paulo. Madrugada adentro, Cabrini revelou quem são os pichadores, mostrou o que eles tem a dizer, por que gostam de viver perigosamente e como se arriscam para afrontar as leis e deixar suas marcas em propriedades alheias. E mais: a história de personagens chocantes, como um mineiro que atualmente tem os passos controlados por um tornozeleira por já ter sido uma lenda da pichação que viu a morte de perto.

Roberto Cabrini passa uma noite em uma das celas do temido pavilhão quatro do presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte. Para desvendar os segredos do presídio onde ocorreu o massacre que matou 26 pessoas, ele se torna o primeiro jornalista a ter acesso ao interior da fortaleza, que ficou conhecida como inferno em forma de grades, muros e torres. Em uma investigação de uma semana, Cabrini faz importantes revelações sobre os bastidores da guerra entre facções que produziu execuções bárbaras e decapitações. O jornalista percorre corredores sombrios, encontra os túneis cavados, esconderijos onde se ocultavam armas de fogo e valas onde ficavam homens executados. Em Alcaçuz, Cabrini consegue ficar frente a frente com importantes líderes das organizações criminosas, que se enfrentam em uma região onde também se mata pela disputa do tráfico de drogas fora do presídio. O programa mostra como vivem os presos, suas rotinas, o que acontece por trás das grades e a ação dos agentes especiais da Força Nacional Penitenciária. O telespectador vai acompanhar o resultado de uma semana de investigação no local onde o confronto aconteceu. O programa mostra também os relatos das mulheres que perderam maridos e filhos decapitados, além de conversar com o secretário de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte, que enfrenta pressões de todos os lados com a missão de administrar uma crise que não termina. Cabrini questiona como ele responde a críticas e acusações de que parte de seus homens facilitaram a entrada de armas e por que a onda de conflitos se espalhou com tanta violência em vários presídios do país.

Roberto Cabrini mostra o drama de pessoas que fazem uso de medicamentos controlados e seus possíveis danos para a vida delas, Além de mostrar como funciona o mercado negro que fornece receitas e medicamentos falsos e prejudiciais à saúde.

Roberto Cabrini mostra em detalhes os efeitos da guerra na Síria. O jornalista, que acompanhou com exclusividade o drama dos refugiados na fronteira com a Turquia, traz imagens impressionantes do poder de destruição dos bombardeios aéreos. E revela, passo a passo, como o ataque químico foi planejado. O programa também mostra a história de Abdel Hammed, que perdeu os filhos gêmeos, a mulher e outros parentes no ataque desta semana, além das reações pelo mundo e os desdobramentos que ainda estão por vir. O Conexão traz ainda um registro de Roberto Cabrini, único jornalista da América Latina a entrar em Halabja (cidade curda arrasada por armas químicas no final dos anos 80) e lembra em detalhes e imagens suas experiências na comunidade destruída por Saddam Hussein em 1988. Um documento raro no mundo, produzido in loco pelo jornalista, que mostra as sequelas deixadas pelo pior ataque químico que se tem notícia até hoje. Cabrini expõe as feridas abertas em seis anos de conflito na Síria. Da rivalidade política à barbárie. Da luta por direitos civis ao massacre com armas químicas. Os fins justificam os meios? Questionamentos. Dúvidas. E os horrores de uma guerra que já matou mais de quatrocentas mil pessoas.

Roberto Cabrini entrevistou o ex-menudo Roy Rosseló que contou, com exclusividade, os momentos mais marcantes e intensos de sua carreira. O músico falou ainda sobre a violência sofrida pelo ex-empresário e como está fazendo para seguir em frente.

Um ano e meio depois do anúncio dos poderes da fosfoetanolamina sintética, Roberto Cabrini revisita pacientes que experimentaram a substância e mostra o que aconteceu com alguns deles. O jornalista reencontra esses personagens, que hoje fazem novas revelações, falam a respeito de polêmicas e promessas. Cabrini conversa com a família de Nathy Estevam, que perdeu a guerra contra o câncer depois de vinte anos de esforço e que também utilizou a substância. O programa mostra ainda os resultados dessa pesquisa científica, suas surpresas e decepções. Cabrini traz uma conversa franca com Gilberto Chierice, pesquisador que descobriu a fosfo e revela um homem de convicções inabaláveis e hábitos simples, que colocou a carreira em xeque na tentativa de salvar vidas. Certezas, suposições e dúvidas. O Conexão Repórter questiona até onde vai essa luta.

Durante meses, Roberto Cabrini acompanhou histórias emocionantes de três adolescentes grávidas (a mais nova, com apenas 12 anos) e mostra as emoções, dúvidas e temores que seguiram com elas da gestação ao parto. O programa traça o retrato de um fenômeno social que se alastra quase como epidemia e expõe as pressões da nova realidade. As mudanças no corpo, nos hábitos. Seria o fim dos sonhos? Ou a volta da esperança? O telespectador vai ver aspectos da vida sexual precoce e suas múltiplas interpretações: censura, reprovação, preconceito, medo, carência e angústia. Cabrini mergulha neste universo juvenil, que mistura bonecas e fraldas e que vai da brincadeira à responsabilidade.

No conturbado cenário político brasileiro, surge um nome que muitos chamam de aventura irresponsável, outros de solução extrema. Roberto Cabrini acompanha de perto, durante semanas, as andanças do deputado Jair Bolsonaro, Brasil afora. Em três estados e no Distrito Federal, o registro de uma saga. O programa mostra as opiniões contundentes e o desejo de ser presidente da República de um homem polêmico, adorado e odiado. O telespectador vai conhecer os segredos do capitão, as conquistas e barreiras, os ataques e as defesas. Cabrini faz revelações sobre o homem e questionamentos sobre o político, propondo a ele as mais duras questões. "Esses áudios criminosos, envolvendo Michel Temer, Aécio Neves e Joesley Batista, nada mais são que um retrato das entranhas da política brasileira. De como, na prática, ela funciona. De grave também assistimos, ou melhor, ouvimos um senador negociar por R$40 milhões o seu prestígio, para ajudar a indicar alguém para presidir a Vale do Rio Doce. Isso bem demonstra a forma, o descaso, como a política mineral é tratada no Brasil. No mais, caso o senhor presidente venha a perder o seu mandato, não interessa como, nós devemos seguir a Constituição brasileira, sem casuísmo. Ou seja, eleições indiretas pelo parlamento. É dessa forma, Cabrini, que nós aperfeiçoaremos a nossa democracia.", diz Bolsonaro durante a conversa.

Roberto Cabrini vai até Brasília e adentra os portões do Complexo Penitenciário da Papuda para uma conversa exclusiva com o ex-senador Luiz Estevão. Condenado a 31 anos de prisão por corrupção, ele quebra o silêncio e fala pela primeira vez em uma entrevista reveladora. Cassado e condenado, o “todo-poderoso” do Congresso foi acusado de privilégios mesmo atrás das grades. O programa mostra como um dos homens mais ricos do Brasil, dono de Ferraris e jatinho, passou de empresário influente a prisioneiro, com a vida numa cela sob vigilância máxima. Cabrini traça um retrato completo do homem que saqueou os cofres públicos junto com o juiz Nicolau dos Santos Neto, responsável por um rombo, em valores atuais, de mais de um bilhão de reais. Depressão. Arrependimento. Ambição. O Conexão Repórter mostra como a prisão mudou Luiz Estevão e quem é, na verdade, o homem de gestos calculados e fala mansa.

Roberto Cabrini desvenda o fenômeno Celso Portiolli nos 50 anos de um dos maiores talentos da TV brasileira e mostra das confissões e inquietações às lembranças da infância. Dos sonhos, aos 30 anos de carreira. O ídolo de tantos fãs abre as portas de sua casa e de seu coração na semana de seu aniversário e mostra os segredos por trás da fama, sua família, os amigos, a equipe de trabalho e comenta ainda sobre um problema de saúde que viveu. Cabrini conduz o telespectador em uma viagem num túnel do tempo ao lado de Portiolli enquanto mostra lugares de sua terra natal, Maringá. Celso também relembra as aventuras da juventude, na fronteira do Brasil com o Paraguai, fala da trajetória, dos tropeços e conquistas. O programa mostra por que tantas pessoas se emocionam com ele, quem é ele nos bastidores e o homem por trás do apresentador consagrado.

O programa investiga o momento em que o carinho dos fãs se transforma em perigosa violência e Roberto Cabrini faz uma entrevista exclusiva com Sandy, que fala sobre o ataque de que foi vítima no Recife. Após um fã ter subido no palco e machucado seu braço, a cantora comenta a delicada relação entre fãs e ídolos, o assédio que vem com o sucesso e o amor que vira ato de agressão. Cabrini também encontra o rapaz que invadiu o show e mostra o que ele tem a dizer sobre o ocorrido. "É uma linha tênue entre o que saudável e o que não é. Tem coisas que se tornam até patológicas, né? Eu já passei por algumas experiências desagradáveis em relação a isso", diz Sandy sobre o tema. "O fã às vezes parece querer uma coisa do artistas. Já roubaram um anel do meu irmão, já rasgaram a minha roupa, já pegaram no meu cabelo. No desespero, a pessoa quer ter alguma coisa para guardar, um pedacinho dele no sentido figurado, quer ter uma recordação daquele momento. Eu entendo, mas às vezes está muito afobado e é comum", conclui a cantora, que manda ainda uma mensagem para o fã de Recife. E mais: Sandy revela detalhes da intimidade, fala sobre a vida de mãe, os novos trabalhos, além de comentar as inquietações de artista aos 34 anos de idade e 27 de carreira.

Roberto Cabrini mostra que a morte do menino que era mantido preso pela mãe em Alagoas e dois novos casos no interior de São Paulo trazem novas luzes para uma situação dramática, denunciada com exclusividade pelo programa há 4 anos: mães que acorrentam os próprios filhos na tentativa desesperada de protegê-los do tráfico. Medidas extremas? Ou a única saída? Cabrini revela um Brasil que encarcera mães e filhos em suas próprias casas, mostrando os conflitos e questionamentos de histórias que se repetem. Para as mães, fica o desafio de evitar que os filhos se percam no mundo das drogas. Para o crime organizado, uma fonte de lucro inesgotável em um esquema controlado de dentro das prisões, pelos magnatas do tráfico.

Roberto Cabrini mostra as dificuldades que a cantora Joelma enfrenta para retomar a carreira e revela um país repleto de preconceito. Depois de uma separação traumática, a luta de uma mulher para reconquistar seu espaço. Durante dias, Cabrini acompanha a cantora passo a passo na construção de uma nova realidade e retrata o outro lado de uma das figuras mais populares do país. "A minha vida é daqui pra frente, o meu passado eu deixei pra trás.", afirma Joelma sobre a nova fase. Sobre ter perdoado o ex-marido, Ximbinha, ela afirma: "Perdoei. Foi uma escolha minha, eu resolvi perdoar. Porque, se não perdoasse, acho que ia me incomodar a vida toda, ia me ferir a vida toda. Eu não permito mais isso. Não mais.". Ainda sobre a separação, Joelma completa: “A partir do momento em que você passa a não confiar, quando você perde a confiança, quando você perde a admiração, não dá mais. Não tem como. Perdeu a confiança, perdeu a admiração, acabou... Perdeu o respeito.”. O telespectador vai acompanhar uma história de amor, desamor, traição, conflitos, descobertas e desafios. De fenômeno da música paraense aos sucessos arrebatadores Brasil afora. Da banda famosa à carreira solo. Talento, carisma e um sorriso inconfundível são armas suficientes para enfrentar a dura batalha do recomeço?

Roberto Cabrini acompanha a difícil trajetória de Rebeca, uma adolescente que enfrenta o câncer, e mostra passo a passo um dos caminhos para a cura: o transplante de medula. Aos 14 anos, ela não se deixa abater pela leucemia e ensina como lutar contra qualquer adversidade. Cabrini conta como a menina encontra força para sorrir todos os dias, mostrando ainda sua rotina com os pais, a melhor amiga e o namorado. Personagens de uma história em que o amor ainda é o melhor remédio. O programa mostra também outras histórias emocionantes que estão em um hospital referência no combate ao câncer infantil - o GRAAC, Grupo de Apoio à Criança com Câncer. Meninos e meninas unidos pela mesma guerra e armados com sorrisos e muita confiança. De um lado, o destino incerto. Do outro, a capacidade de sonhar. Pequenos guerreiros que nunca renunciam à vida.

Roberto Cabrini fica frente a frente com a jovem que foi vítima do pior caso de estupro coletivo já registrado no continente. Um ano e dois meses após ter sido violentada por 33 homens no Rio de Janeiro, a adolescente se reencontra com o jornalista que a entrevistou um dia após a longa noite de barbárie. O único a chegar no temido local do crime, o “Morro do Barão". O longo silêncio finalmente é quebrado no momento em que ela completa dezoito anos, trazendo um depoimento impressionante e revelador. "Eu me sentia muito culpada. Hoje eu não me sinto mais assim, hoje eu sei que a culpa não é minha.", afirma a vítima. Quando questionada a respeito da justiça, ela diz: "Não há o que a polícia fazer, vai fazer o que?! Vai trancar o Rio de Janeiro todo para achar essas pessoas?! Não existe, entendeu? E também não se sabe nem quem foi. Então, para mim, não há muito o que a polícia fazer. A polícia fez o que está na altura dela.". Cabrini mostra como está a vida da jovem, obrigada a permanecer escondida, e por que, após a denúncia, ela teve que abandonar tudo e deixar uma vida para trás, mostrando como ela tenta superar os traumas para reconstruir sua existência. O telespectador vai ver como ela e sua família convivem com as marcas do preconceito de uma sociedade muitas vezes machista, habituada a transferir a culpa da violência sexual para as mulheres, além de acompanhar como é a rotina da vítima com os pais e o filho de 4 anos. "Eu acho que força (para seguir adiante) não é só física. Também é emocional. E minha força emocional hoje em dia está muito forte, graças a Deus.", afirma ela, que ainda consegue ver um lado bom em meio à dificuldade: "Eu comecei a dar valor pra quem me ama de verdade, porque eu estava ali me divertindo, mas ninguém queria o meu bem. Hoje eu sei que meu filho vai querer meu bem. Se acontecer alguma coisa ele vai estar comigo, minha mãe vai estar comigo. Eu comecei a dar valor pra quem está comig

Roberto Cabrini desvenda o mundo dos desafios propagados pela internet, mostrando graves ameaças que são divulgadas como brincadeira nas redes sociais e que já mataram 21 jovens brasileiros, deixando outras centenas feridos. O programa mostra que essas mortes, a princípio tratadas como suicídio, na verdade revelam vítimas que praticavam jogos como: “o desafio da asfixia”, o “jogo do desmaio”, o “desafio do desodorantes” ou o “truque das mãos de fogo”. Cabrini investiga como essas mortes aconteceram e como um menino de 11 anos teve queimaduras graves por todo corpo. O programa localizou também youtubers que popularizaram alguns desses “jogos” e passaram a ser imitados por milhares de adolescentes, longe dos olhos dos pais, com a rapidez em tempo real das plataformas digitais, questionando a responsabilidade desses jovens comunicativos e talentosos e, ao mesmo tempo, acusados de irresponsáveis, além do posicionamento do YouTube com relação ao tema.

Roberto Cabrini mostra o desfecho de um caso intrigante e investiga o julgamento da jovem Elen Cury, acusada de mandar matar o namorado, Felipe Lavina, dono de duas academias na Baixada Fluminense. Quase três anos após o crime, Cabrini entrevista a moça, esmiúça detalhes e levanta questionamentos do crime que envolve uma jovem bela e um empresário fanático por esportes.

Roberto Cabrini vai ao encontro dos sobreviventes da tragédia do voo da Chapecoense. Oito meses depois de cobrir o acontecimento na Colômbia, o jornalista consegue relatos exclusivos de Jackson Folmann, Neto, Alan Ruschel e Rafael Henzel sobre os últimos minutos do voo da LaMia em 28 de novembro de 2016. O telespectador poderá acompanhar como estão os jogadores, seus traumas, desafios e lembranças. Outro fato importante relembrado pelo programa é o de que, durante a cobertura do acidente, Cabrini encontrou em meio aos destroços a Bíblia que pertencia ao zagueiro Neto, último sobrevivente a ser resgatado. A imagem de Roberto Cabrini encontrando a Bíblia comoveu milhões de pessoas e o livro sagrado - presente da esposa Simone ao marido - foi encaminhado pelo jornalista a Simone, cristã fervorosa, num hospital colombiano, num momento em que o zagueiro da Chapecoense estava entre a vida e a morte. As imagens da localização do objeto e sua devolução aos donos percorreram o planeta, alcançando mais de 2 milhões de visualizações. Hoje, oito meses e quatro cirurgias depois do acidente, Neto mostra emocionado ao jornalista seu precioso bem, que ele conserva em sua casa em Chapecó como o tesouro que representa sua milagrosa sobrevivência.

Roberto Cabrini entrevista a tida "musa do crime", Luciane Hoepers, uma testemunha que conhece os meandros de Brasília como poucos. Antes cortejada e cercada por políticos e empresários poderosos, agora ela é evitada pelos mesmos homens que a cercavam. Loira, sedutora e com um corpo escultural, ela serviu a uma quadrilha que saqueava os cofres públicos, foi amante de um importante intermediário do jogo e frequentava até os corredores do parlamento, na Capital Federal. Cabrini mostra como a garota fazia e recebia propostas das mais variadas e conta como tudo isso mudou após ela ouvir voz de prisão e ser jogada em uma cela.

Roberto Cabrini mostra a trajetória de Mr. Catra e Tati Quebra Barraco, duas figuras nada convencionais que saíram dos morros cariocas para conquistar a elite. Dos guetos para toda a sociedade, ambos têm em comum a música e a polêmica, com vidas e carreiras consagradas sob o signo do funk. O programa mostra suas trajetórias, que começaram no Rio de Janeiro, e como os dois ganharam o Brasil e ultrapassaram fronteiras. Cabrini fica frente a frente com ambos e mostra histórias que surpreendem tanto quanto chocam, revelando como vivem as celebridades no mundo do funk. Nas letras, não faltam palavrões e referências ao sexo. Nas atitudes, sobram afrontas e controvérsias. Ao jornalista, eles dizem que não temem as críticas, vivendo como acham que devem. A atração mostra o quanto eles são amados e contestados, sendo tratados como uma instituição nesse meio musical.

A partir do registro do primeiro encontro entre duas drag queens de diferentes gerações, Roberto Cabrini investiga esse universo. O Conexão Repórter deste domingo, 03 de setembro, traz a reportagem "O Encontro", mostrando o mundo das drags como nunca se viu. O jornalista conversa com o ícone Nany People e com Glória Groove, um fenômeno da nova geração. Trinta anos as separam e o programa mostra as semelhanças e diferenças de suas trajetórias e biografias, mostrando que, do glamour ao preconceito, as duas compartilham semelhanças, mas há também diferenças visíveis no que enfrentaram para alcançar o sucesso. Cabrini mostra, através das entrevistas, como a alegria e o sofrimento se misturam cobertos pelas roupas extravagantes desses artistas performáticos, que chamam a atenção e seduzem, mas também defendem causas, questionam e fazem pensar. O telespectador vai acompanhar a vida dessas personagens como um eterno palco repleto de luzes, com os bastidores trazendo histórias de discriminação e intolerância que se repetem até hoje. A luta contra imposições e o jeito de ver o mundo dessas rainhas que nunca deixam de brilhar.