O crime foi planejado pelo representante do Atlético Mineiro na CBF, Sérgio Pereira Ayres, o Sérgio Peralta. Ele era assíduo freqüentador do prédio da entidade e sabia que a taça Jules
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O crime foi planejado pelo representante do Atlético Mineiro na CBF, Sérgio Pereira Ayres, o Sérgio Peralta. Ele era assíduo freqüentador do prédio da entidade e sabia que a taça Jules Rimet original estava exposta numa vitrine, com vidro à prova de balas, mas amparado por uma moldura de madeira, pregada na parede. Enquanto isso, inexplicavelmente, uma réplica do troféu era mantida, em segurança, no cofre. Peralta arregimentou os comparsas no Bairro do Santo Cristo, zona portuária do Rio, onde morava. Na noite de 19 de dezembro de 1983, o ex-policial Francisco José Rocha Rivera, o Chico Barbudo, e o decorador José Luiz Vieira da Silva, o Luiz Bigode, dominaram com facilidade o único vigia do prédio, arrombaram a moldura, provavelmente com uma chave de fenda, e removeram o vidro inquebrável. Além da Jules Rimet, outras três taças foram levadas.