Ou: a saga da calota craniana.
Em vida, Vicente Cañas foi um ser que vagava entre mundos. Um iesuíta espanhol que migrou para o Brasil, ele começou a contatar povos isolados na esteira de uma tragédia. Acabou virando Kiwxí - o único branco batizado pelo povo Enawenê-nawê como um dos seus. Quando seu corpo mumificado apareceu na beira do rio
Juruena, teve início um mistério que levaria anos para ser resolvido.
Enquanto isso, partes do Vicente - de seu corpo e de seu legado - peregrinariam país afora. Por Flora Thomson-DeVeaux e Paula Scarpin.