FlatOut Midnight

Em 1994, a Opel tirava do forno de sua planta espanhola de Zaragoza o Tigra, que usava a mesma plataforma e o conjunto mecânico do nosso Corsa GSi, a geração B, contudo, com todos os painéis de carroceria totalmente exclusivos e um conjunto de suspensão acertado pela Lotus. Na europa, o Opel Tigra foi fabricado por 7 anos, entre 1994 e 2001, contudo, sua vida no Brasil foi uma das mais curtas da história da nossa indústria. Ele não viveu sequer um ano: foi importado por pouquíssimos meses entre o fim de 1998 e o começo de 1999, graças a uma crise de desvalorização do real que ficou conhecida como efeito samba, quando nossa moeda passou a operar em regime de câmbio flutuante. E com isso, o Tigra sumiu do catálogo da Chevrolet brasileira. Apesar do 1.6 16V do Corsa GSi ser uma excelente base mecânica, sempre há alguém querendo mais. E hoje, vocês irão conhecer a história do Tigra do Fernando, que resolveu enfiar no cofre nada menos que um C20XE, o motor mais nervoso de toda a família II da General Motors, cuja história contamos no vídeo do Calibra.

Hoje vocês irão conhecer o seu Mercedes-Benz 190E 2.3-16 Cosworth - a versão esportiva do W201 (ou "Baby Benz"), um dos carros mais importantes da história da marca por diversos motivos. Foi a resposta da Mercedes-Benz para o segmento dos sedãs executivos compactos, trouxe uma série de inovações tecnológicas e aerodinâmicas para a base de seus projetos sem abrir mão do tradicional overengineering e refino da marca, e claro, marcou as pistas e o coração dos entusiastas com seu programa no campeonato alemão de turismo (Deutsche Tourenwagen Meisterschaft, DTM) e com o evento Mercedes Race of Champions, prova disputada pelos maiores pilotos da Fórmula 1 e esporte-protótipo da época, vencida por um jovem piloto de 24 anos que havia estreado na F1 há apenas dois meses: Ayrton Senna.

Capa de duas revistas, este Passat GTS Pointer 1.8 1986 é um dos projetos que mais inspirou a cena VAG nas últimas duas décadas. Não só pela preparação old school, com comando bravo, cabeçote todo retrabalhado, escape dimensionado e a dupla carburação Weber 40, mas pelo capricho insano no build, o cuidado com cada detalhe, do cofre do motor ao alinhamento de todos os painéis da carroceria. Isso sem falar no nível da pintura deste carro.

Qual o limite de preparação dos motores 1.6 THP (Prince) para um carro de rua? Com a obscenidade de 293 cv por litro e quase 500 cv no motor, o Citroën DS3 de Leo explora um terreno praticamente desconhecido destes motores no Brasil. Uma receita refinada, mas ao mesmo tempo simples e finalizada com um belo remap de Pixel P9, que trouxe resultados dignos de um motor de competição e ainda preserva consumo e marcha lenta de um daily driver. Acompanhe essa história os detalhes técnicos da preparação deste DS3!

V8, supercharger, câmbio manual e mais de 700 cv: o M3 E92 de Ricardo Mandalá é uma espécie de Dodge Challenger Hellcat europeu – mas um com muita capacidade de fazer curvas! Brincadeiras à parte, um projeto sleeper (bem, nenhum M3 é um sleeper, mas você não espera este nível de potência num M3 E92 com visual 100% original) do mais alto grau, com kit supercharger Stage 3 da Active Autowerke: compressor Rotrex C38-92, plenum, injeção WMI (água e metanol), Akrapovic, etc.

Motor dois tempos, um litro, três cilindros em linha, motor e tração dianteiros e um ronco inesquecível. O DKW GT Malzoni da Equipe Vemag, pilotado por mestres como Emerson Fittipaldi, Marinho e Chico Lameirão, era a perfeita antítese dos seus rivais da Equipe Willys, com suas berlinetas quatro cilindros em linha com motor e tração traseira. O começo da década de 60 marcou o nascimento do automobilismo profissional no Brasil, com equipes de fábrica disputando em circuitos de rua e autódromos para promover os seus produtos. Futuramente o GT Malzoni daria nascimento ao Puma DKW. Este GT Malzoni é especial. Trata-se de uma complexa e perfeita recriação executada por Antônio Stricagnolo e seu filho Gustavo Lotti, incorporando algumas melhorias técnicas.

Pense num projeto exótico: o Lancer de Victor tem um motor 4G turbo, mas não é 63, quanto menos um Evo VI. Trata-se do bloco original 4G92 do Lancer, turbinado e feito com quase todos os componentes nacionais. Mais de 300 cv e peso beirando os 1.000 kg (pense num carro aliviado!) – um carro que já fez estragos na autoestima de muitos Lancer Evo X, alguns inclusive preparados! A cereja do bolo é o Marlboro Livery utilizado pelo carro de Tommi Makinen no WRC!

Quem é das antigas acompanhou na época uma história que dizia que a Fiat havia produzido em 2000 alguns protótipos do Brava com o motor 5 cilindros em linha 2.4 20V que equiparia o Marea somente no ano seguinte. Um carro que iria ser produzido em série, mas que foi abortado no último momento, sobrando apenas dois protótipos – pois o terceiro teve um triste fim ainda em testes. Bem, como disse Han Solo em Star Wars VII... "tudo aquilo... tudo é verdade". E hoje vocês irão conhecer os detalhes da unidade 002, que pertenceu ao saudoso antigomobilista José Roberto Nasser!

A geração W205 do C63 AMG S já é violenta por si, com um V8 biturbo "hot inside V" de quatro litros com 510 cv no motor. Imagine este conjunto com 700 cv nas rodas, freios Brembo, suspensão Bilstein e rodas HRE, tudo dimensionado para fazer deste C63 S um pequeno monstro de track day?

Uma preparação clássica dos aircooleds, com estilo que combina elementos Cal Look e detalhes originais, mas em um formato diferente do que estamos acostumados a ver por aí. Conheça a história deste raro Zé do Caixão 1970!

Para 1970, a Chrysler lançou uma nova plataforma mirando no quarteto Mustang, Cougar, Camaro e Firebird: a E-Body, que estruturou o Plymouth Cuda / Barracuda e o Dodge Challenger. Neste vídeo, vocês conhecerão o Cuda 440 de AGbadolato, um dos maiores experts em Chrysler que temos no Brasil. Um bate papo de alto nível e com muito ronco de motor!

Diz a sabedoria popular que todo carro pode ser transformado em um carro de corridas, e o Lada Laika não foge desta regra. Comprado por R$ 800, ele recebeu uma preparação com inspiração old school combinada a elementos mais modernos para melhor controle e fez bonito logo no seu primeiro track day.