Ato Falho
#04 - Ciúmes (2020x4)
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"O ciúme dói nos cotovelos, Na raiz dos cabelos, Gela a sola dos pés, Faz os músculos ficarem moles, E o estômago vão e sem fome,
Dói da flor da pele ao pó do osso, Rói do cóccix até o pescoço,
Acende uma luz branca em seu umbigo, Você ama o inimigo e se torna inimigo do amor"
A música de Caetano Veloso, imortalizada por Elza Soares nos apresenta a cara mais visceral do ciúmes.
Ao longo da história da humanidade o ciúmes se divide em dois papéis.
Se por um lado o ciúmes às vezes se apresenta como um veneno lento que corrói o coração do indivíduo como em Othelo ou Dom
Casmurro, por outro o ciúmes muitas vezes é retratado como uma grande demonstração romântica como em 50 tons de cinza.
O ciúmes é um sentimento natural e, de acordo com os psicólogos
Ayala Pines e Elliot Aronson, ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade."
Mas qual o limite do ciúmes?
É saudável para uma relação que este sentimento esteia presente?